MAIS ACTUAL BLOG
Quando Bate Mais Forte... É Irresistível!
De acordo com as primeiras sondagens, a derrota estrondosa de Marine Le Pen e o renascimento do PS francês, à boleia de uma aliança contranatura (mais uma!), comprovaram que a coragem de Emmanuel Macron em convocar eleições antecipadas, respeitado o voto das europeias, teve a merecida resposta por parte dos franceses.
P. S. Os críticos do presidente francês deveriam aprender que em política a coragem paga, e o pântano pode ser a melhor solução para as negociatas, mas nunca serve o povo.
Começaram as eleições francesas que marcam o dia em que a Europa pode começar a mudar. Para melhor ou para pior?
Com a percepção de desilusão a instalar-se nas hostes da nova AD, novas greves e instabilidade na saúde e nas forças de segurança podem ser fatais para o futuro de Luís Montenegro.
P. S. Sem reformas fundamentais para melhorar o dia-a-dia dos portugueses, a arrogância e o falso diálogo podem ser ainda mais perigosos do que deixar tudo na mesma.
Fim da deportação para o Ruanda e o apelo a um cessar fogo imediato em Gaza marcam a mudança no Reino Unido com Keir Starmer (PM) e David Lammy (MNE) em funções. Será que Grant Shapps, ministro da Defesa, também vai anunciar nem mais uma arma para Israel?
Depois de longos dias de emoção, genuína e fabricada, em que merece o devido destaque a extraordinária maratona de primarismos e banalidades, o fim da "caminhada fantástica" da selecção de futebol no Euro 2024, mesmo para quem gosta de futebol, é quase um alívio.
P. S. Pedro Nuno Santos deve estar à espera do mestre das banalidades para fazer um declaração certamente patriótica.
A estrondosa vitoria dos trabalhistas, mais por demérito dos conservadores, assinala a morte política de Boris Johnson. Afinal, os números de circo não foram suficientes, nem mesmo a certeira posição sobre a Ucrânia, foram capazes de fazer esquecer a governação desastrosa.
P. S. Oito anos depois, Nigel Farage conseguiu ser eleito.
Fora da União Europeia a 27, a expectativa no Reino Unido é o voto esmagador à esquerda, em Keir Starmer, cúmplice assumido e orgulhoso do genocídio em Gaza, só possível depois da desastrosa saga conservadora iniciada por Boris Johnson e da sobranceira alternativa de Nigel Farage.
António Costa e João Galamba não vão mesmo ser ouvidos no Parlamento. O Bloco Central no poder (o mais perigoso de sempre) não o permite, nem mesmo através de um requerimento potestativo do Chega.
P. S. Luís Montenegro sublinha que o crescimento dos extremos não resiste aos governos bons. Faltou-lhe admitir que os governos, bons ou maus, o liderado por si ou por outros, nunca sobrevivem muito tempo quando começam a recorrer à lei da rolha, sobretudo quando estão a ser atingidos níveis nunca vistos. André Ventura deve estar a rebolar a rir.
No dia em que Nuno Rebelo de Sousa vai ser ouvido no Parlamento, confortavelmente instalado do outro lado do Atlântico, a noticia não surpreende: Marcelo Rebelo de Sousa escondeu a cunha do filho.
P. S. Assistir ao arrastamento do nome do presidente da República nas ruas das suspeitas é o pior que pode acontecer ao regime democrático.
O primeiro-ministro, sem se rir, chamou a atenção para o «esforço medonho» da proposta que está em cima da mesa para as forças de segurança: E num tom ameaçador garantiu que «nem mais um cêntimo». Quem ouvir até pode pensar que o dinheiro vai sair da sua bolsa ou da dos seus ministros ou que o verdadeiro objectivo é mesmo chegar a um acordo conforme prometeu antes das eleições.
P. S. Este tipo de linguagem traduz o desnorte ao fim de pouco mais de 90 dias de governação. Ou então o convívio com António Costa fez-lhe mal.
A decisão do Supremo Tribunal norte-americano, que atribui imunidade qb a Donald Trump, mais um sinal da decadência do regime norte-americano, certamente não escapará aos faladores e fazedores da nova "reforma", "pacto" ou seja lá o que se estiver a cozinhar nos bastidores do poder (Bloco Central) para a Justiça.
P. S. Juízes, procuradores, advogados e oficiais de justiça são a única esperança do estado de direito.
Luís Montenegro ainda não deu sinais de ter percebido o aviso de Cavaco Silva, tendo deixado para Marcelo Rebelo de Sousa a tarefa de responder, o que diz mais do que pode ser dito publicamente, tanto mais que está em causa a sobrevivência política e institucional. Por sua vez, Pedro Nuno Santos desapareceu, com um estridente silêncio de concordância, qual espécie de estoicismo moderno.
António Costa foi escolhido presidente do Conselho Europeu. É uma vitória pessoal, em que Luís Montenegro abraçou o Bloco Central, com Marcelo Rebelo de Sousa à boleia num derradeiro esforço de sobrevivência institucional e politica.
P. S. A dignidade do cargo de primeiro-ministro levou-o à demissão, mas assumir o cargo europeu não lhe colocou qualquer dilema. Para quem sempre afiançou que não seria presidente da República, porque gosta é de fazer, é caso para monitorizar esta missão cheia de espinhos, digna do diálogo intergeracional e milionariamente paga.
O debate entre Donald Trump e Joe Biden é um momento ímpar, dos mais graves das últimas décadas nos Estados Unidos da América, uma imagem cristalina da decadência norte-americana e ocidental.
P. S. Putin e Xi Jiping têm motivos para celebrar.
A entrevista da ministra da justiça é a melhor prova que Lucília Gago está no bom caminho, ainda que longe da firmeza que se espera de uma procuradora-geral da República, como comprovou o caso do Santa Maria, e a extraordinária protecção a Marcelo Rebelo de Sousa que é suspeito aos olhos de portugueses por causa dos seus actos pouco neutros.
P. S. Quanto maior é a pressão sobre a Justiça, vinda de quase todos os lados, mais certo é que algo pode ou está para acontecer.
Os portugueses, incluindo António Costa, estão à espera, hoje, do que vai fazer Giorgia Meloni e do que Donald Tusk vai dizer depois das reservas expressas a propósito do nome do ex-primeiro-ministro português para o Conselho Europeu.
P. S. Quais foram as garantias dadas para uma eventual mudança de posição do PM polaco?
A Austrália nunca desistiu. Nem milhões pelo mundo fora. No dia em que Julian Assange, em liberdade, pisou território australiano, dois concidadãos portugueses ainda estão nas mãos do Hamas, correndo ainda maior risco de vida com os constantes bombardeamentos e massacres perpetrados pelo exército israelita. Paulo Rangel continua calado, politicamente agachadinho, com a cumplicidade de Luís Montenegro e Marcelo Rebelo de Sousa, não vá quem manda aborrecer-se.
As televisões já não surpreendem, muito menos as carinhosas omissões da RTP e da SIC (CNN ainda não deu conta) de que a responsabilidade do défice do 1º trimestre 2024 pertence a Fernando Medina e António Costa.
As eleições em França (já para a semana), Reino Unido (4 de Julho) e Estados Unidos da América (5 de Novembro) vão ser determinantes para o futuro da Ucrânia.
P. S. Os partidos tradicionais no poder na União Europeia têm cada vez menos tempo para conseguir uma paz justa na Ucrânia. No final de 2024, com ou sem Donald Trump, não podem queixar-se das soluções da alternativa da extrema-direita
Continuam a emergir os truques e os abusos da dupla António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa. Enquanto o primeiro não serve para Portugal mas serve para Bruxelas, o segundo agarra-se desesperadamente à função mesmo depois de um despacho judicial institucional e politicamente mortal.
P. S. Sandra Felgueiras, jornalista, merece destaque pelo profissionalismo e persistência, com a sensibilidade de não desvalorizar as lágrimas de Daniela Martins (mãe das gémeas) e a lucidez de não se esquecer das outras lágrimas de todas as outras mães que não têm acesso ao poder institucional e político.
Da atitude exemplar de apresentar a demissão ao primeiro sinal de que estava a ser investigado, mesmo antes de saber que era suspeito por prevaricação, António Costa passou rapidamente à lengalenga do agarra-me senão vou para Bruxelas. Ou seja, para Portugal, não; para a União Europeia, sim.
P. S. Citar Aníbal Cavaco Silva não foi suficiente para apagar o impacte da notícia que deu conta da sua arrogância política, abuso de poder no caso da TAP, que vai provavelmente custar quase seis milhões de euros aos portugueses.
De Fernando Medina a António Costa: Christine Ourmières-Widener já empochou pelo menos 5,9 milhões de euros.
P. S. E assim foi a governação de quem ainda aspira (a sério?) a um tacho na União Europeia, lado-a-lado com a eleita Marta Temido. Ah, o Manifesto dos 50+ deu à costa, novamente. Compreende-se!
A audição do ex-secretário de Estado da Saúde confirmou a iniciativa certeira de André Ventura, mais pelo que António Lacerda Sales deixou subentendido, menos pelo que não disse, nem quis dizer.
P. S. Algum dia o Parlamento tem de adoptar uma medida que não permita a confusão entre uma Comissão Parlamentar de Inquérito e um passeio à beira Tejo.
A cimeira da paz, promovida pela Ucrânia, que decorreu na Suíça, é o ponto de viragem no apoio a Volodymyr Zelensky, uma forte mensagem para Putin e para todos os ditadores que apostam na força das armas para impor as suas ambições.
As trocas de mimos entre o primeiro-ministro e os lideres dos dois maiores partidos da oposição, num momento em que a malta tem a cabeça na bola, são fermento para novas aventuras politicas. Aparentemente, os riscos de mais incêndios, negociatas e corrupção desenfreada (palavras da juíza Ana Paula Rosa) não são suficientes para aquecer ainda mais o próximo Verão...
Colocar o dinheiro do Estado russo, capital ou juros, à disposição da Ucrânia, finalmente, é o primeiro grande golpe nas ambições de Vladimir Putin, mas fica a faltar o resto, dar igual destino ao dinheiro da corrupção que foi parar aos bolsos dos oligarcas.
A prestação a ministra da Saúde no Parlamento esteve à altura dos graves problemas do SNS. Felizmente, o tópico já não foi o caos legado pela governação de António Costa, Marta Temido e Manuel Pizarro, mas a responsabilização das administrações hospitalares.
P.S. A contestação dos médicos pode ser uma forma de pressão negocial, mas o regresso ao caos nas urgências do Verão passado seria politicamente fatal.
Marcelo Rebelo de Sousa aposta na prudência máxima em relação ao seu envolvimento no caso do Hospital Santa Maria. Só depois de saber o que os "malandros" dos parlamentares andam a engendrar e querem saber é que então admite ponderar. Já nem a garantia constitucional de imunidade presidencial é suficiente. É só continuar (a qualquer custo) alapado na função.
Basta o conhecer o mínimo da vida política francesa para saber que Emmanuel Macron não tinha outra saída, além de convocar eleições antecipadas, para manter a estabilidade social. Por sua vez, em relação a Olaf Scholz, depois de também ter sido estrondosamente derrotado, obviamente é o agarrar ao lugar até ao último minuto . É a democracia a duas velocidades que explica muito da actual decadência europeia.
P. S. A nível europeu, a subida da extrema-direita a par da queda dos Verdes e dos Liberais é mais um aviso ao establishment.
Enquanto Portugal não avança com a regulamentação dos lobbies – a esquerda e a direita já não aguentam mais ser mais incomodados! –, o exemplo inglês, quase duas centenas dos 650 deputados receberam fundos de Israel, mostra como é possível calar tranquilamente o genocídio dos palestinianos. No Reino Unido.
Depois da tareia que o partido de Emanuel Macron levou nas europeias, Paulo Portas, num comentário politico surpreendentemente alarve, certamente irrevogável, criticou o presidente francês por imediatamente ter convocado eleições antecipadas. Simplesmente, hilariante.
Não falta o habitual folclore das grandes paradas. Nem faltam mais promessas, sete anos depois, para as gentes de Pedrogão Grande.
P. S. Nem mesmo a credulidade e a ingenuidade de gente tão simples e sofrida fazem com que estes senhores do poder, e quem os protege descaradamente, tenham o mais pálido sinal de um pingo de vergonha.
As últimas revelações da TVI colocam Marcelo Rebelo de Sousa nos limites da pressão mediática, legitimando as suspeitas do envolvimento presidencial no caso do Hospital Santa Maria, aliás amplamente confirmadas em termos de percepção pública. As declarações de Mário Pinto, ex-assessor para a Saúde – «Belém é a Casa dos Segredos!» –, obrigam à pergunta: ainda não é o momento de renunciar, senhor presidente?
P. S. A constituição da Comissão Parlamentar de Inquérito, por iniciativa potestativa do Chega, depois da oposição do PS e do PSD, cava ainda mais mais fundo a falta de credibilidade dos dois maiores partidos e a fatalidade do futuro institucional e político do presidente.
Foram precisos 8 anos e dois meses de governação, respectivamente de António Costa e Luís Montenegro, para Marcelo Rebelo de Sousa descobrir a "bola de neve" na imigração, argumento agora invocado para a promulgação mais rápida da historia do regime democrático.
A política interna nos Estados Unidos da América, com os monumentais protestos contra o genocídio em Gaza, sobretudo dos jovens e universitários, começa a fazer lembrar a onda de contestação durante a guerra do Vietnam.
P. S. Para enfrentar os enormes desafios, o sistema norte-americano só tem para oferecer um recandidato que vai fazer 82 anos, enquanto o outro que se perfila já tem 78 anos.
Marta Temido surge novamente no caso do Hospital Santa Maria pelas mãos da jornalista Sandra Felgueiras. E para a semana há mais.
P. S. Será que o trabalho para a constituição da Comissão Parlamentar de Inquérito vai ao charco (mais uma!) por causa de eleições antecipadas?
A apresentação do plano de emergência para a saúde representa um sinal de esperança no SNS. Luís Montenegro continua a cumprir.
A visita de Volodymyr Zelensky a Portugal é um momento especial para todos aqueles que estiveram sempre e incondicionalmente do lado da paz, contra a bárbara invasão do ditador e sanguinário russo que escolheu o caminho errado do genocídio dos ucranianos para defender a sua "nova ordem" internacional.
P. S. Vale a pena recordar, no início da Guerra na Europa, as hesitações do então primeiro-ministro António Costa, num dos raros momentos em que Marcelo Rebelo de Sousa esteve sempre do lado certo.
«Israeli spy chief ‘threatened’ ICC prosecutor over war crimes inquiry».
P. S. No direito internacional há que distinguir:
ICC (Tribunal Penal Internacional (International Criminal Court)Ao dar a vitória a Miguel Albuquerque, das duas uma: ou o povo da Madeira está a borrifar-se para a corrupção ou então não leva a sério a investigação do Ministério Público.
Marcelo Rebelo de Sousa, que foi eleito à primeira volta em 2016, muito à custa da promessa da erradicação dos sem-abrigo, vem agora manifestar preocupação, passados quase dez anos, com os sem-abrigo e a pobreza. A realidade não permite um novo engano.
O ex-primeiro-ministro, António Costa, foi ouvido pelo Ministério Público num ambiente de pressão total sobre a Justiça. É nestes momentos, tal como aconteceu com outro ex-primeiro-ministro socialista, José Sócrates, que se confirmam a credibilidade e a autonomia de quem tem a tutela do princípio da legalidade.
P. S. As declarações de Marcelo Rebelo de Sousa, mas uma vez, repetindo cinicamente que não está a comentar o processo, configuram a mais flagrante violação do princípio da separação de poderes e da Constituição da Republica.
TPI ordena que Israel interrompa ataque a Rafah, em Gaza.
P. S. Paulo Rangel fica ainda mais fragilizado com a decisão do TPI. As declarações de Luís Montenegro, em Berlim, confirmam a política externa enfeudada aos interesses dos Estados Unido da América.
