MACRON: NEM A NOTRE DAME LHE VALE

O presidente francês encostado às cordas, incapaz de respeitar o último voto popular, fez uma comunicação aos franceses para nada avançar, ficando pelas habituais banalidades discursivas e de grandeza perdida há muito tempo.

MACRON À BEIRA DO TRAMBOLHÃO

Após o primeiro-ministro francês ter sido obrigado a recorrer ao n.º 3 do artigo 49.º da Constituição francesa para conseguir aprovar o Orçamento da Segurança Social para 2025, chegou a hora da factura: a iminente queda Michel Barnier.

P. S. É o corolário dos últimos 50 anos da República francesa, passadista, ainda com reminiscências imperiais, sustentada por um modelo de desenvolvimento assente na exploração da imigração ilegal levado a cabo pela esquerda e direita.

HAIA SOB O OLHAR DA CIDADANIA

A justiça internacional joga a sua credibilidade na perseguição dos cúmplices de Benjamin Netanyahu, sobretudo depois de alcançado um cessar-fogo que se espera chegue ao terreno.

P. S. Os quase 14 meses de barbárie no Médio Oriente não permitem que Joe Biden, Olaf Scholz, Keir Starmer, Emmanuel Macron, etc, cantem vitória, muito menos se eximam das enormes responsabilidades no genocídio de Gaza.

TPI: MANDADOS DE CAPTURA PARA CRIMINOSOS DE GUERRA

O TPI emitiu mandados de captura internacionais para Benjamin Netanyahu, Yoav Gallant e Mohammed Deif.

P. S. Por enquanto estão de fora os cúmplices do genocídio de Gaza: Emmanuel Macron, Joe Biden, Keir Starmer, Olaf Scholz, sem esquecer Paulo Rangel, Luís Montenegro e Marcelo Rebelo de Sousa, etc.

BIDEN/KAMALA, SCHOLZ, SUNAK/STARMER E MACRON: DESASTRE À VISTA

Dois anos e quase sete meses depois do início da invasão russa na Ucrânia, com o desastre nuclear ainda mais perto, é o momento de fazer o balanço dos avanços e recuos de Joe Biden/Kamala Harris, Olaf Scholz, Rishi Sunak/Keir Starmer e  Emanuel Macron. 

P. S. Cinco conclusões: 1. As sanções impostas pelos EUA e União Europeia são a maior mentira do século; 2. A destruição da Ucrânia, 11 mil civis mortos e mais de 21 mil feridos, dados da ONU, são o preço que os ucranianos pagaram até ao presente; 3. A terceira guerra mundial está mais perto; 4. E nem vale a pena falar de Gaza; 5. É corrê-los do poder o mais depressa possível.

AGÊNCIA LUSA E FAKE NEWS

A agência de informação Lusa dedicou atenção à manifestação de esquerda, em Paris, que contesta Emmanuel Macron, deu igual atenção a outra manifestação, em Londres, em favor de um cessar-fogo e embargo de armas a Israel, mas apenas colocou em linha a notícia da gigantesca manifestação no Brasil contra a censura e pela liberdade de expressão às 22h17.

P. S. O silêncio noticioso sobre a destituição (impeachment) de Alexandre de Moraes é também uma forma de omitir deliberadamente uma notícia que está a correr o mundo, ou seja, por definição também é fake news. 

FRANÇA AINDA MAIS INSUBMISSA

Emmanuel Macron vai ter de enfrentar um processo de destituição apresentado pelo força vitoriosa das últimas eleições legislativas francesas.

FRANCESES CONFIRMAM RESULTADOS DAS EUROPEIAS

A tareia eleitoral repetiu-se: o Rassemblement National voltou a repetir a tareia nos partidos tradicionais que deu na europeias (31,37%). Agora, nas eleições antecipadas já são 33,10%.

P. S. As criticas a Emmanuel Macron, por convocar as eleições antecipadas, dizem muito de como se faz política em Portugal, sempre sem respeito pelos cidadãos, sempre tentando ignorar o voto dos eleitores.

UNIÃO EUROPEIA, AS ELEIÇÕES E AS CONSEQUÊNCIAS

Basta o conhecer o mínimo da vida política francesa para saber que Emmanuel Macron não tinha outra saída, além de convocar eleições antecipadas, para manter a estabilidade social. Por sua vez, em relação a Olaf Scholz, depois de também ter sido estrondosamente derrotado, obviamente é o agarrar ao lugar até ao último minuto . É a democracia a duas velocidades que explica muito da actual decadência europeia.

P. S. A nível europeu, a subida da extrema-direita a par da queda dos Verdes e dos Liberais é mais um aviso ao establishment.

DA DERROTA DE MACRON AO COMENTÁRIO ALARVE

Depois da tareia que o partido de Emanuel Macron levou nas europeias, Paulo Portas, num comentário politico surpreendentemente alarve, certamente irrevogável, criticou o presidente francês por imediatamente ter convocado eleições antecipadas. Simplesmente, hilariante.

IMIGRANTES ABANDONADOS

«Fazer face ao envelhecimento e satisfazer a gula desenfreada por mão-de-obra barata justificaram os populismos internos descaradamente desumanos, aliás só possíveis com a crise da imprensa e Marcelo Rebelo de Sousa em Belém. Na véspera de eleições europeias, o debate sobre a imigração está instalado».

PERSEGUIÇÃO A KARIM KHAN

O ataque ao procurador Karim Khan é apenas mais um exemplo de como os senhores da guerra agem, quando são incomodados. Depois de Benjamin Netanyahu e de Yoav Gallant (Israel) e de Yehia Sinwar, de Mohammed Deif e de Ismail Haniyeh (Hamas), Joe Biden, Rishi Sunak, Emmanuel Macron e Olaf Scholz estão na calha de uma humilhação internacional histórica, por mais ameaças ao TPI.

P. S. Não é só por cá que, sob a capa de uma falsa reforma, se põe em causa a justiça, quando esta enfrenta o poder. Enquanto Vladimir Putin deve estar exultante com mais este exemplo de "ordem internacional", a política externa de Portugal, liderada por Paulo Rangel, continua de cócoras, apesar do ministro de Estado até já saber que os ventos não estão nada favoráveis.

MACRON E (SALVAÇÃO) XI

Depois dos negócios com as armas para a Ucrânia, salvar as finanças da França à custa dos negócios com a China é um risco para a Europa. Xi Ji Ping aproveita, com uma visita de Estado, sobretudo porque sabe que Emmanuel Macron está cade vez mais fragilizado.

P. S. A União Europeia não aprendeu nada com o escandaloso papel importante de França no desenvolvimento do programa nuclear do Irão, desde a década de 1970. Mais uma vez, o risco de divisão entre os 27 é mais um trunfo para Vladimir Putin.

À LEI DE BIDEN E MACRON EM DIRECTO

A repressão policial violenta em relação aos estudantes, norte-americanos e europeus, que protestam contra a guerra no Médio Oriente, contra o genocídio em curso em Gaza, é a medida do declínio ocidental que pode ser vista, em directo, por todo o mundo.

P. S. A ameaça israelita a Rafah só pode ser travada com a rápida acção do Tribunal Penal Internacional.

NEM MEDO NEM VICHY

Não é só por cá que a estratégia do medo anda a tentar fazer o seu caminho, tentando disfarçar o desastre de António Costa. Lá por fora, até Emmanuel Macron já percebeu que as tragédias de Vichy e de Pétain não não se podem repetir.

P. S. Ainda há quem insista em branquear o assassino Vladimir Putin, repetindo que uma potência nuclear não pode perder uma guerra, como se as avenças pudessem apagar os vários exemplos da história em que países com capacidade nuclear foram derrotados.

EUROPA NA ENCRUZILHADA

«A recente aprovação em França da lei da imigração revela o beco sem saída em que se encontra o Velho Continente. (...) Chegou o momento em que não há como esconder o problema. Os cidadãos, mais uma vez, irão mostrar nas urnas se Macron e outros líderes europeus estão a contribuir para a solução - ou apenas a dar trunfos aos mais extremistas».

OLH'Ó MACRON

O parlamento francês, com os votos de Marine Le Pen, aprovou a lei sobre a imigração, que reforça o combate à imigração ilegal e admite a expulsão ou a recusa de cidadania francesa aos cidadãos estrangeiros condenados pela prática de crimes.

P. S. Não admira que António Costa ande tão sorridente e o novo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, apresente um semblante tão preocupado e sisudo: e ninguém lhes pergunta se aceitam acordos parlamentares com o Chega, por exemplo, sobre a imigração?

NETANYAHU, PUTIN E OS CÚMPLICES OCIDENTAIS

A última declaração de Benjamin Netanyahu, qual rufia impune coreografado com elementos do exército israelita, é a promessa de continuidade de genocídio do povo de Gaza, é o desafio infame ao Direito Internacional e Humanitário, é a cópia de outras declarações de Vladimir Putin. Face a corruptos e assassinos, a cidadania continua a rejeitar por todo o Mundo a cumplicidade dos Estados Unidos da América (Joe Biden e Antony Blinken), da União Europeia (Olaf Scholz e,Emmanuel Macron) e do Reino Unido (Rishi Sunak).

P, S, A posição ibérica (Pedro Sánchez e António Costa) sobre o massacre em Gaza é justa, um pequeno passo para dar força a António Guterres.

MACRON COM UMA MONUMENTAL VAIA

Não é o fim da V República, mas é o espelho de uma França de rastos, que apostou tudo numa política de imigração cínica e descontrolada para resolver os seus estrangulamentos, depois de décadas de galhofa do pior da esquerda  (Mitterrand e Hollande) e da direita (Chirac e Sarkozy) e de uma falsa alternativa que se esfuma ano após ano.

P. S. Pode ser que António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa gostem de rugby, e vejam a humilhação pública do presidente Macron.

FRANÇA: ATÉ UM NOVO DIA

O presidente Macron continua a liquidar as referências republicanas francesas. A condenação dos protestos, alguns dos quais têm ultrapassado os limites, não conseguem disfarçar as políticas criminosas de integração dos imigrantes.