BRASIL: RTP E LUSA CONTINUAM A CENSURA

A  censura da RTP e da Agência Lusa em relação ao Brasil continua impune há mais de um mês: as notícias "Alexandre de Moraes abusou de seus poderes no TSE?" e "Moraes na berlinda? Como funcionaria impeachment de ministro do STF", publicadas pela BBC Brasil, a 14 de Agosto passado, que já correram mundo nos mais diferentes órgãos de comunicação social,  não passam em Portugal, apesar dos portugueses pagarem o serviço público.

P. S. Com o escrutínio parlamentar da ERC abafado pelo PSD e PS, a questão assume foros de indecência editorial na RTP e Lusa, quando temas de idêntica natureza são tratados em ambos canais de informação:"Assembleia Nacional francesa admite moção sobre destituição de Macron" e "UNITA admite levar processo de destituição de PR angolano às instituições internacionais".

MEDIA DEBAIXO DE FOGO

Dominique De Villepin fez declarações indignadas a propósito do genocídio em Gaza e do silenciamento dos Media franceses. O ex-PM francês queixou-se que tem de «googlar para encontrar uma notícia sobre o número de mortes em Gaza».

P. S. Os portugueses também têm de googlar para saber o que se está a passar com Alexandre de Moraes no Brasil, face ao deliberado e prolongado silenciamento por parte da agência Lusa e da RTP, canais de informação públicos com especiais deveres em relação à Lusofonia.

MAIS ATAQUES EM GAZA E PELA EUROPA

Pelo menos três mortos e vários feridos em ataque num festival na Alemanha e viaturas incendiadas em explosão frente a uma sinagoga no sul de França. Entretanto, 37 mortos em Gaza devido a ataques israelitas.

DESORDEM GERAL

«A violência policial, o apoio aos Media que se deixam controlar e a diabolização das redes sociais são apenas paliativos, para manter uma situação desesperada, condenados ao fracasso».

ÚLTIMA CEIA E OS FARISEUS

Há uma manifestação de indignação com a retratação inclusiva da última ceia na abertura dos jogos Olímpicos de Paris. São os fariseus e os vendilhões do templo do século XXI que assistem calma e passivamente à guerra, à fome, à exclusão e à desigualdade obscena.

PODER POLÍTICO SEM SOLUÇÕES

«Do mal, o menos, assim vai a vida nas democracias ocidentais, afundadas na geometria variável, na exclusão social crescente e na exploração da imigração ao nível dos tempos das cavernas».

LA FRANCE, C'EST LA FRANCE

Começaram as eleições francesas que marcam o dia em que a Europa pode começar a mudar. Para melhor ou para pior?

E DEPOIS O CHORO SOBRE O LEITE DERRAMADO

«Vale de muito pouco os democratas moderados chorarem sobre o leite derramado se, quando têm os instrumentos para exercício do poder político de forma consequente se entretêm com táticas, imediatismos, vistas curtas (...). O foco do compromisso tem de estar na resolução dos problemas das pessoas, da comunidade como um todo e do território, não apenas nos egos e nos interesses pessoais ou particulares.

CAVACO SILVA: NINGUÉM O CALA

«Passados 90 dias da tomada de posse de Luís Montenegro cresce a percepção que nada vai mudar, nem mesmo no caos que reina nos serviços públicos, antecipando a confirmação de um crescimento anémico e mais uma crise».

FRANCESES CONFIRMAM RESULTADOS DAS EUROPEIAS

A tareia eleitoral repetiu-se: o Rassemblement National voltou a repetir a tareia nos partidos tradicionais que deu na europeias (31,37%). Agora, nas eleições antecipadas já são 33,10%.

P. S. As criticas a Emmanuel Macron, por convocar as eleições antecipadas, dizem muito de como se faz política em Portugal, sempre sem respeito pelos cidadãos, sempre tentando ignorar o voto dos eleitores.

MARINE LE PEN: 38 ANOS DEPOIS

As eleições em França (1ª volta) podem ser a consagração de uma caminhada política, 38 anos depois de ter ingressado no partido fundado pelo seu pai, Jean-Marie Le Pen. E os líderes franceses, tal como os europeus, continuam a repetir os mesmos erros e a ignorar o que lhe permite chegar ao poder.

UCRÂNIA: O RELÓGIO NÃO PÁRA

As eleições em França (já para a semana), Reino Unido (4 de Julho) e Estados Unidos da América (5 de Novembro) vão ser determinantes para o futuro da Ucrânia. 

P. S. Os partidos tradicionais no poder na União Europeia têm cada vez menos tempo para conseguir uma paz justa na Ucrânia. No final de 2024, com ou sem Donald Trump, não podem queixar-se das soluções da alternativa da extrema-direita 

MACRON E (SALVAÇÃO) XI

Depois dos negócios com as armas para a Ucrânia, salvar as finanças da França à custa dos negócios com a China é um risco para a Europa. Xi Ji Ping aproveita, com uma visita de Estado, sobretudo porque sabe que Emmanuel Macron está cade vez mais fragilizado.

P. S. A União Europeia não aprendeu nada com o escandaloso papel importante de França no desenvolvimento do programa nuclear do Irão, desde a década de 1970. Mais uma vez, o risco de divisão entre os 27 é mais um trunfo para Vladimir Putin.

FORÇAS DE SEGURANÇA COM DIREITO À GREVE NA EUROPA

André Ventura faz a defesa das polícias terem direito a fazer greve, aliás reafirmada no debate com Luís Montenegro, uma proposta que não tem nada de radical. Curiosamente, o líder do Chega apenas citou os casos da Bélgica e da Suíça, optando por omitir que esse direito, com serviços mínimos estabelecidos, também existe no Reino Unido e nos três maiores países da União Europeia: Alemanha, França, Itália. Por que terá sido?

P. S. Os comentários aos debates são cada vez menos independentes e a qualidade está a descer a um ritmo assustador.

OLH'Ó MACRON

O parlamento francês, com os votos de Marine Le Pen, aprovou a lei sobre a imigração, que reforça o combate à imigração ilegal e admite a expulsão ou a recusa de cidadania francesa aos cidadãos estrangeiros condenados pela prática de crimes.

P. S. Não admira que António Costa ande tão sorridente e o novo secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, apresente um semblante tão preocupado e sisudo: e ninguém lhes pergunta se aceitam acordos parlamentares com o Chega, por exemplo, sobre a imigração?

FRANÇA (AQUI, ALI E ACOLÁ)

«Urge uma reflexão profunda sobre a integração das diferentes comunidades, possuidoras de hábitos e culturas diferentes».

FRANÇA: ATÉ UM NOVO DIA

O presidente Macron continua a liquidar as referências republicanas francesas. A condenação dos protestos, alguns dos quais têm ultrapassado os limites, não conseguem disfarçar as políticas criminosas de integração dos imigrantes.

SARKOZI: TRIBUNAL SUPERIOR CONFIRMA CONDENAÇÃO

«Antigo chefe de Estado cumprirá um ano de pena efetiva, com pulseira eletrónica. Fica com os direitos cívicos limitados por três anos, num processo por financiamento irregular da sua campanha de 2007».

MACRON DESPERTOU A FÚRIA DOS FRANCESES

«CGT revendique dix fois plus de manifestants qu’en 2022 dans toute la France».

PARIS EM FÚRIA (LIVE)

 Protestos estão a ultrapassar todas as expectativas.