IMPERATIVO NACIONAL

A cada auditoria sobre os serviços públicos, a realidade do INEM surge como mais um exemplo do que foi a governação de António Costa, com a inestimável ajuda de Mário Centeno e Fernando Medina, um oásis de mentiras e de indiferença em relação às mais básicas necessidades dos cidadãos que roçam o politicamente criminoso.

P. S. Antes de qualquer delírio populista ou projecto megalómano, mudar este país "decente", defendido ainda hoje por Pedro Nuno Santos, é mesmo o imperativo nacional, mesmo que tenha de enfrentar a cumplicidade de Marcelo Rebelo de Sousa e da generalidade da comunicação social.

HAARETZ: UM CASO RARÍSSIMO DE ESPERANÇA

No meio da decadência da imprensa escrita mundial, por vícios, erros e falta de independência editorial, o Haaretz surge como uma referência global contra os criminosos de guerra, o abuso de poder e a identificação com os a maioria dos cidadãos de Israel, mesmo que seja contra o poder instalado liderado por Benjamin Netanyahu.

PEDRO DUARTE APOSTA NO GUARDA-CHUVA

Depois do falhanço parlamentar nos cortes à RTP, o ministro dos Assuntos Parlamentares não desiste de tudo fazer para o governo poder ainda meter mais a pata em cima da Comunicação Social, em versão mansinha e aparentemente consensual, aliás só admissível para quem à deriva, perdida a credibilidade e audiência, troca a independência por mais um punhado de borlas que permitem as mordomias.

DO IMPÉRIO DA MEDIAÇÃO À CIDADANIA

Os recentes incidentes com adeptos de futebol (Maccabi Tel Aviv FC) em Amesterdão fazem parte do imenso rol de manipulações dos Media, agarrados a priori a uma versão sem qualquer investigação. Mais uma vez foram contrariados pela cidadania. 

P. S. As redes sociais poderiam contribuir para a revitalização da credibilidade da comunicação social, assim o jornalismo independente conseguisse vingar.

SAÚDE: SABUJICE SEM LIMITES

Quem fica indignado com as mortes por falta de assistência e cuidados de saúde, já vai em oito mortes, agora como no anterior governo, não deixa de ficar chocado depois de ver, ler e ouvir as notícias e a opinião. A sabujice não tem limites em Portugal. Nem no poder político, nem nos Media, nem na opinião publicada.

MEDIA E AINDA MAIS MENTIRAS

O envolvimento da maioria dos Media dos EUA na campanha de Kamala Harris é um espectáculo triste, que certamente os norte-americanos se encarregarão de penalizar. O mais extraordinário é que os Media portugueses seguem pela mesma cartilha indecente. No caso Liz Cheney basta ouvir a declaração de Donald Trump para ter a dimensão das fake news também em Portugal. Afinal, a peça da SIC Notícias diz tudo.

P. S.  Por enquanto, a informação plural está à distância de um clique no computador. Alguém imagina possível os norte-americanos elegerem quem quer instaurar a censura para poder determinar o que é mentira e o que é verdade?

BIDEN, KAMALA, TRUMP, PUFF DADDY E DUPLO CRITÉRIO

Às notícias sistemáticas sobre os processos judiciais que envolvem a vida pessoal e empresarial de Donald Trump sucede um estranho desinteresse sobre o escândalo de Sean Combs, conhecido no mundo do hip-hop como ‘Puff Daddy’ e ‘P. Diddy’. Apesar de estar a minar as eleições presidenciais norte-americanas, não está a merecer a mesma atenção dos Media portugueses. Será que é o mesmo tipo de duplo critério que está a afundar a dupla Joe Biden/Kamala Harris?

SUPREMO ABSOLVE JORNALISTAS

Em causa estava a verificação ou não da prática de um crime de violação de segredo de justiça aquando da divulgação de notícias, em inícios de 2018, sobre várias investigações relativas a inquéritos em segredo de justiça – Caso Lex, Caso E-Toupeira, Caso Emails e Operação Rota do Atlântico.

P. S. Andrea Marques e Fernanda Pego, procuradoras do MP, ficaram a ver Braga por um canudo. E ainda resta a responsabilização.

OPORTUNIDADES PERDIDAS

«O PM até pode não ter legitimidade para apontar o dedo, mas as reacções dos jornalistas comprovam o funcionamento em espelho com o poder político: resposta furiosa, fingir que o problema não existe e continuar em frente».

REPÚBLICA DE BELÉM

Enquanto os líderes da direita trocam acusações de estarem a mentir, o líder do maior partido da oposição, Pedro Nuno Santos, com a credibilidade que se lhe conhece, fala em vergonha. Entretanto, a notícia da estação de televisão NOW, hoje, promete mais revelações sobre o caso BES, designadamente as negociatas de Álvaro Sobrinho, com intermediação de Marcelo Rebelo de Sousa. E a procissão não há maneira de sair de Belém, perdão, do adro.

SOBE, SOBE, ORÇAMENTO SOBE

O folclore político agravou-se com Marcelo Rebelo de Sousa, mas em abono da verdade é preciso sublinhar que é uma infantilidade anterior a 2016, ainda que o objectivo seja o mesmo: manter o povo engaado. Ou seja, com o presidente calado, depois de ser mandado calar, o espectáculo em torno do orçamento para 2025, com os palpites a atingirem um nível quase inacreditável, é evidente que algo vai muito mal no reino da comunicação social.

MONTENEGRO COM AS SAIAS DE HILLARY

Tal como outros líderes de pacotilha, como Hillary Clinton, Luís Montenegro, depois do bodo aos Media, fez aviso à navegação: «As redes sociais são muitas vezes, não tenham a menor dúvida, inimigas da democracia e inimigas da própria atividade da comunicação social». Agora imaginem se liderasse um governo de maioria absoluta.

P. S. Esta espécie de PSD no poder é cada vez mais semelhante à actual espécie de PS na oposição, constituindo o Bloco Central mais perigoso de sempre.

PLANO NA MANGA À BICA

O plano para os Media está por um fio: será antes, durante ou depois do resultado das negociações do orçamento para 2025?

P. S. O megafone de Marcelo Rebelo de Sousa é de uma criatividade e oportunidade que chegam a ofuscar. Não pode é perder muito tempo, pois há quem já tenha esgotado todos os fretes na linha.

NETANYAHU VISTO PELOS CIDADÃOS E MEDIA DOS EUA

Numa rápida pesquisa à Rede X: o fosso abissal entre os cidadãos e os principais órgãos de comunicação social norte-americanos na cobertura dos protestos à chegada de Benjamin Netanyahu a Nova Iorque. O algodão mainstream nunca enganou.

MONTENEGRO, MARCELO E OS INCÊNDIOS

Enquanto a tragédia decorre, com mais mortes e feridos, Luís Montenegro não retira consequências políticas. Tal como Marcelo Rebelo de Sousa já nem se lembra da promessa, em 2018, sobre Pedrógão Grande – se calhar 3 mortos ainda não é suficiente!

P. S. A cobertura mediática continua aprisionada pela emoção, pelas histórias de desespero, pelo acessório em vez do importante, obviamente sem uma palavra sobre a responsabilidade política do que está a acontecer, novamente, em Portugal, com mais ou menos incúria e eucaliptos.

MEDIA DEBAIXO DE FOGO

Dominique De Villepin fez declarações indignadas a propósito do genocídio em Gaza e do silenciamento dos Media franceses. O ex-PM francês queixou-se que tem de «googlar para encontrar uma notícia sobre o número de mortes em Gaza».

P. S. Os portugueses também têm de googlar para saber o que se está a passar com Alexandre de Moraes no Brasil, face ao deliberado e prolongado silenciamento por parte da agência Lusa e da RTP, canais de informação públicos com especiais deveres em relação à Lusofonia.

LUSA E RTP SILENCIAM

O impeachment de Alexandre de Moraes, proposto por mais de 150 senadores brasileiros, há mais de 48 horas (na tarde do passado dia 9 de Setembro), não há maneira de chegar a Portugal, com a agência Lusa e a RTP a ignorarem as notícias que, felizmente, chegam e passam na BBC e nos mais variados Media de todo o mundo, bem como nas redes sociais de referência.

IMPEACHMENTE DE ALEXANDRE DE MORAES NÃO CHEGA A PORTUGAL

Enquanto a rede social X e o Brasil fervem com informação sobre a destituição (impeachment) do juiz brasileiro Alexandre de Moraes, estranhamente não há referência nos sites da Agência Lusa e da RTP. É assim o serviço público de notícias aos cidadãos.

MUSK, TRUMP E A TÁCTICA DA ROLHA

A conversa entre Elon Musk e Donald Trump (na íntegra), um acontecimento planetário, marcou mais uma etapa do fim do monopólio dos Media tradicionais em termos de informação aos cidadãos.

P. S. Sentindo-se cada vez mais ameaçada pela liberdade de expressão, basta atentar aos mais graves ataques às liberdades individuais que estão em curso, os burocratas não-eleitos da União Europeia voltaram a insistir na táctica do silenciamento e condicionamento do dono da rede X. 

WATERGATE EM PORTUGAL

«Qualquer comissão parlamentar de inquérito é ameaça ao bafiento status quo que tem levado os Media à pré-falência financeira, fruto do distanciamento dos cidadãos e de menos leitores, ouvintes e telespectadores».