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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

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sexta-feira, fevereiro 01, 2008

José Sócrates sem rede

É a história do dia. José António Cerejo é um Jornalista credível. A peça que assina no Público é exemplar e ao nível da sua credibilidade pessoal e profissional. A identificação dos projectos assinados por José Sócrates e as declarações de Abílio Curto e de alguns proprietários não deixam quaisquer dúvidas a quem parta para a leitura do artigo sem um parti-pris contra o primeiro-ministro.

sábado, dezembro 01, 2007

Um exemplo raro

O Semanário Sol, num artigo assinado por Luís Rosa, recupera um caso que abalou o Governo: os pagamentos à empresa F9 Consulting. E mais. Manifestando uma assinalável memória, o que convém a qualquer Jornalista e Orgão de Comunicação Social, afirma que Mário Lino e o seu secretário de Estado mentiram ao Jornal. Nos tempos que correm, é obra. E merece ser assinalado.
PS. O seu a seu dono.

terça-feira, novembro 06, 2007

Antecipação fatal

O ambiente de futebolização do debate parlamentar sobre o Orçamento de Estado para 2008 revela o caos a que chegou uma certa Comunicação Social.

quarta-feira, outubro 24, 2007

Um texto superior

Fernando Alves, uma das referências da rádio, continua a iluminar as manhãs da TSF com a sua rúbrica ”Sinais“. A carta aberta ao ministro da Justiça, que leu hoje, é um sinal de esperança no Jornalismo.

sábado, outubro 20, 2007

Um assunto sério

Eduardo Contra Torres, num artigo de opinião, intitulado ”A RTP em tribunal“ faz um relato aterrador dos processos intentados pela Administração da estação pública aos Jornalistas. Curiosamente, o artigo, que tem informação para várias manchetes, não tem chamada na primeira página do Público. A referência a vários elementos processuais e a um artigo da Focus, que relata uma ordem de Luís Marinho, ”para retirar duma notícia vaias ao chefe de Estado“ (vá lá, não terá tido a desfaçatez de invocar que era preciso investigar o que o Jornalista viu e ouviu) abalam, fortemente, a credibilidade da Administração da RTP.

quinta-feira, outubro 18, 2007

Opções

A provocação pertinente de Vital Moreira sobre a Liberdade de Imprensa em Portugal é bem vinda. Faz pensar. Sobretudo, naqueles que hoje se manifestam satisfeitos porventura também tinham igual sentimento durante o período do PREC. Oportunidades...

quarta-feira, outubro 10, 2007

José Rodrigues dos Santos

O Jornalista da RTP teve razão quando bateu com a porta em 2004. Deu entrevistas e fez declarações, como lhe competia. Foi uma atitude que o distinguiu de outros elementos da sua direcção e da seguinte. Passados três anos, há mais e novos elementos? A confusão da liberdade de imprensa com a perpetuação de mordomias seria gravíssimo. E seria o pior serviço possível que se poderia prestar ao Jornalismo.

domingo, setembro 30, 2007

Um silêncio incrível

O semanário Sol passou a ser um Jornal respeitável. É um direito que ganhou com a última pedrada no charco das meias-tintas reinantes. É preciso coragem para fazer uma manchete com escutas, amplamente justificada pelo facto de revelar que José Sócrates mentiu, mais uma vez, aos portugueses. E mais. Revela determinação e convicções muito fortes, características exigíveis a uma qualquer Direcção editorial digna desse nome. Alguns até podem dizer que tal arrojo editorial se deveu ao desespero de um jornal que prometeu muito, mas que continua com dificuldades de implantação. O que mais impressiona é que esta estratégia de silenciamento, digna de alguns vermes rastejantes. conta com o apoio tácito dos principais partidos da oposição parlamentar, que parecem esperar pelo sentido dos ventos para saber como ragir. Quanto à recusa do PM de Portugal em comentar a notícia, o mínimo que se pode dizer é que a palavra vergonha já não é suficiente.

sexta-feira, setembro 28, 2007

Será Segredo de Justiça ou de Segurança Interna?

Uma promessa

João Pacheco foi um dos premiados pelo Clube de Jornalistas. O seu discurso em prol da necessidade de defender os jovens Jornalistas, que trabalham em condições precárias, em empresas de comunicação social que se afundam em privilégios obscenos e balofos para os seus administradores e chefias editoriais, constituiu um sinal de lucidez. E, já agora, confere alguma esperança na próxima geração de Jornalistas.

terça-feira, setembro 18, 2007

Uma razão importante

Para passar a comprar o Correio da Manhã.

A parolice, a política e o jornalismo

A visita de José Sócrates a George W. Bush revelou até que ponto a Comunicação Social está refém do poder político. Entre o jogging e outras trivialidades, dignas da medíocridade reinante, foi preciso a Eurodeputada Ana Gomes fazer uma declaração política para se perceber que ninguém ousou tentar saber se a Base das Lajes fez parte da agenda do encontro entre os dois políticos. Porventura, os jornalistas e os órgãos de Comunicação Social que acompanharam o primeiro-ministro voltarão a acompanhá-lo noutras viagens, mas fica o gosto amargo do servilismo (incluindo livros de entrevistas com o PR). Já não falo (por razões pessoais) do polémico dossier dos voos da CIA. Seguramente, a culpa não é só dos Jornalistas, mas de quem os chefia. Já não há vergonha (profissional) na cara?

sexta-feira, setembro 14, 2007

Obsceno

O debate sobre a restrição da divulgação de escutas tem sido miserável. Não basta clamar, pomposamente, contra uma Lei. É preciso mais, muito mais, nomeadamente defender a Liberdade de Imprensa no dia-a-dia. O cinismo e a farsa não têm limites?

sábado, setembro 08, 2007

É demais!

Agusto Santos Silva, que ainda não teve a decência política de se demitir, lá continua a passar a sua mensagem (FALSA!) de que o veto de Cavaco Silva não colocou em causa o essencial do Estatuto do Jornalista que o Governo tentou, vergonhosamente, fazer passar. Lá chegará o momento em que o (ainda) ministro vai reforçar a parada, mantendo os fundamentos do maior ataque à Liberdade de Imprensa de que há memória. Na verdade, os Jornalistas até podem fazer mais um apelo político, desta vez ao Papa ou ao Dalai Lama, que está para chegar a Portugal, mas provavelmente pouco adiantará.
Enquanto não houver uma efectiva diferenciação entre o trigo e o joio, mais tarde ou mais cedo o cerco político deste PS tem todas as condições para sair vencedor. E a avaliar por alguns que (agora) se levantam em defesa da Liberdade de Imprensa, é caso para temer o pior.

sexta-feira, agosto 03, 2007

À espera da demissão de Santos Silva


Após o veto político de Aníbal Cavaco Silva, com uma fundamentação dura, como cidadão e Jornalista apenas aguardo um último gesto de decência política de Santos Silva: a demissão. De igual modo, depois de o primeiro-ministro ter afirmado, publicamente, que se sentia insultado pelas críticas dos Jornalistas, também se aguarda um pedido de desculpas públicas, ainda que não acredite num gesto de tal seriedade política e institucional. Com a convicção de ter criticado o teor do (defunto) Estatuto do Jornalista e consciente de nunca ter apelado ao poder político para assegurar a Liberdade de Imprensa, matéria consagrada na Constituição, a decisão presidencial merece um enorme elogio público.

quarta-feira, agosto 01, 2007

A crítica é saudável

Márcia Rodrigues, Jornalista da RTP, está no centro da polémica por se ter coberto com um véu para fazer uma entrevista ao embaixador do Irão. Pacheco Pereira e Helena Matos não pouparam críticas, mas não disseram uma única palavra sobre o teor da entrevista, que, confesso, não vi. De facto, não concordo com a forma como a Jornalista se apresentou, mas considero mais importante saber se fez um bom ou mau trabalho. É a diferença entre apreciar a forma e a substância. Obviamente, é mais fácil apreciar a forma, sobretudo quando se trata de uma Jornalista profissional e competente.