ABUZNAID VERSUS SHAPIRA: A PARCIALIDADE DA IMPRENSA

A parcialidade da comunicação social portuguesa em relação ao conflito do Médio Oriente, designadamente na SIC, está bem patente no tempo de antena dado ao embaixador de Israel, Dor Shapira, em contraponto com o espaço dado a Nabil Abuznaid, chefe da Missão Diplomática da Palestina em Lisboa.

P. S. É particularmente interessante comparar a mensagem racional de Abuznaid, na entrevista que concedeu à RTP, ao discurso belicista de Shapira, uma espécie de Netanyahu dos pequeninos, em importância já que as palavras de vingança são semelhantes. 

MEDINA E COSTA EM DIRECTO E COM MUITA COR

Mais de uma hora para Fernando Medina e António Costa: mais anúncios e promessas, sem detalhes escrutináveis, que mobilizaram a RTP 3 e SIC N para a transmissão em directo, na íntegra, de mais uma missa de propaganda governamental. Para os líderes dos partidos da oposição restam alguns segundos para poderem fazer a respectiva avaliação. 

P. S. A ERC ainda existe?

SEGUNDOS PARA LUÍS MONTENEGRO COM MILAGRE NO ALINHAMENTO

No principal espaço de informação televisiva, Luís Montenegro teve direito a alguns segundos, com milagre no alinhamento, para dar conta de uma das mais graves declarações públicas do líder do maior partido da oposição parlamentar, que contrasta com horas a fio concedidos ao primeiro-ministro, António Costa.

PLURIS NA TV

 Notícia do dia 

RTP 13h31

SIC 14h22 

ANGOLA E OS TROCOS

Como Angola dominava algumas cadeias de televisão portuguesas.

ANDRÉ VENTURA VERSUS MARISA MATIAS: ENGORDA!

O debate entre André Ventura e Marisa Matias na SIC é o mais cristalino exemplo da engorda do candidato apoiado pelo Chega. A candidata apoiada pelo Bloco de Esquerda, por melhores que fossem as suas intenções, prestou um enorme frete ao líder do partido mais à direita com assento na Assembleia da República. Pode ser que sirva de exemplo...

MARCELO DESORIENTADO COM VENTURA EM POSE DE ESTADO

Num dia atípico, com o povo norte-americano a cercar a sede da Democracia, só faltava mesmo um presidente (e recandidato) desorientado com um challenger sem medo das palavras e dos votos, ainda por cima em pose de Estado. Impensável!

PRESIDENCIAIS 2021: ELEVAR O NÍVEL DO ESCRUTÍNIO

Dá sempre muito gozo elogiar os jornalistas. E ver e ouvir uma entrevista conduzida por jornalistas competentes, livres e independentes ainda é mais gratificante. Bernardo Ferrão e Ricardo Costa fizeram uma excelente entrevista a Marcelo Rebelo de Sousa, a tal ponto que o próprio, surpreendido e perdido, invocou o seu estatuto de presidente em funções. De facto, é um recandidato com as mãos cheias de nada.

TRALHA, MARIA E OUTROS ARTISTAS

Quase, quase, quase verti uma lágrima... Obrigado, SIC!

Marques Mendes em grande

Sobre o sigilo bancário e... O sistema da opacidade.

P. S E Marcelo, o que é feito de Marcelo?

SIC: 25 anos

Parabéns!

What else?

Marcelo às 20H00 na SIC

A oportunidade para confirmar se o presidente da República mantém a resignação em versão populista (encapotada) ou revela a acção consequente (mobilização) contra o sistema que tem condenado o país ao empobrecimento constante. A entrevista a partir das 20H30.

Marcelo: intriga ao poder

Em pleno bailete. SIC.

Carlos Alexandre: não é tudo igual

Sara Antunes de Oliveira conseguiu uma entrevista com Carlos Alexandre. Com simplicidade e distanciamento, a jornalista da SIC conseguiu ajudar a revelar o homem e o juiz. Em Portugal, ainda há quem faz a diferença em relação ao pântano. No jornalismo e na magistratura. Valeu a pena ver e ouvir televisão. Afinal, não é tudo igual.

Juiz Carlos Alexandre em entrevista exclusiva

«A primeira grande entrevista é um exclusivo SIC. No Jornal da Noite desta quinta-feira».

RTP: exemplo de serviço público

A estação pública, numa decisão editorial exemplar, esteve atenta e transmitiu o início do discurso de Dilma Rousseff no canal RTP 1. Poucos minutos depois, já na RTP 3, a SIC Notícias também começou a passar a última intervenção da presidente do Brasil. Quanto à TVI... uma triste miséria editorial.

Euro 2016: lambe-botas fora

Muitos queixam-se do "fardo" das transmissões de futebol na televisão. É verdade que a dose é grande e até enjoa. Mas ainda mais nojento é assistir aos lambe-botas, jornalistas e comentadores, a cavalgar histericamente a prestação da selecção nacional de futebol no Euro 2016. Dos Gilbertos e dos Nunos já sabemos que não reza a história. Felizmente, ainda temos bons exemplos como Carlos Daniel (RTP), Joaquim Rita (SIC) e José Manuel Freitas (TVI). Dá gosto ver e ouvir quem sabe de futebol e também sabe que o jornalismo não se confunde com publicidade e marketing.

SIC, jornalismo, informação e o resto

A crise tem servido de pretexto para justificar o panorama aterrador da informação em Portugal, em que a informação acéfala/entretenimento tem ganho terreno todos os dias nos canais televisivos, os generalistas e os chamados de informação.

A diferença deve ser sublinhada: o Jornal da Noite da SIC foi brilhante ao apostar na informação, criatividade e surpresa, sem esquecer a cultura nas vertentes da música e do património.

Afinal, é tão simples, não é?

A Prova: o crime sem justiceiros

Sofia Pinto Coelho, jornalista responsável pelo novo programa "A Prova", na SIC, é o exemplo da informação na área da justiça. Com ou sem crise, com mais ou menos meios, a emissão do primeiro programa comprovou que é possível analisar o crime com competência, seriedade e capacidade de atrair o grande público. Sem justicialismos bacocos e populismos rasteiros.