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Quando Bate Mais Forte... É Irresistível!
Os sinais são cada vez mais expressivos: Mark Rutte, secretário-geral da ONU, ameaça expressamente Vladimir Putin no caso de invasão da Polónia; a China exorta os seus cidadãos em Israel a regressar o mais rapidamente possível; a União Europeia exorta os Estados membros a prepararem os cidadãos com um Kit de emergência.
P. S. A única razão para uma boa gargalhada é a visita de Paulo Rangel a Pequim.
A romaria a Kyiv, as promessas e o choradinho da União Europeia liderada Ursula Von der Leyen não são para levar a sério, 3 anos depois da invasão russa da Ucrânia, 11 anos depois de nada fazer após a anexação da Crimeia. Alguém pode esperar mais de líderes políticos cúmplices do genocídio em Gaza?
P. S. É cada vez mais evidente a razão da escolha de António Costa para o Conselho Europeu.
O documentário "Gaza: How To Survive A Warzone", censurado pela BBC, ainda não chegou a Portugal. À excepção do Correio da Manhã, que lhe fez uma referência na sua edição do passado dia 20 de Fevereiro, os restantes Media portugueses ainda devem estar à espera de autorização IDF (Israel Defense Forces) e depois dos ministros Pedro Duarte ou Paulo Rangel.
P. S. A parcialidade da cobertura do conflito no Médio Oriente, designadamente da CNN, SIC e RTP, é apenas mais um exemplo da voz do(s) dono(s). Confirma-se, venham mais 55 milhões.
Depois da escravatura e de outros sucessivos esclavagistas está em cima da mesa o leilão para afastar os 2 milhões de palestinianos das suas terras no Médio Oriente: o lance está no número mágico de 14 mil milhões de dólares para comprar a Jordânia e o Egipto.
P. S. A última palavra será de Mohammad bin Salman, assassino de Jamal Khashoggi?
A interrupção das hostilidades entre israelitas e palestinianos tem conferido a Donald Trump o benefício da dúvida, mesmo com a espécie de cessar-fogo ainda em vigor.
P. S. O eventual recomeço da matança na Palestina e no Líbano, seja em que data for, será sempre visto com uma derrota de Donald Trump, mesmo aos olhos dos líderes da União Europeia, cuja cobardia política continua a desfilar olimpicamente face à vertigem do genocídio.
Face ao conflito monstruoso dos últimos 70 anos no Médio Oriente, cuja cumplicidade e tolerância ocidental têm permitido o massacre dos palestinianos e a ocupação das suas terras, Donald Trump surpreendeu com outra proposta monstruosa de deslocar cerca de 2 milhões de cidadãos da sua pátria. Em suma: depois de todas as monstruosidades, a alternativa é mudar de paradigma.
Finalmente, depois do genocídio iniciado a 7 de Outubro de 2023, em resposta ao ataque terrorista do Hamas, a perspectiva de paz no Médio Oriente e de libertação dos reféns israelitas é um alívio para todos aqueles que nunca se conformaram com a guerra.
A carnificina em Mabdeburg, na Alemanha, no dia de Natal, e agora a de Nova Orleães, no primeiro dia 2025, representam um padrão de ataques terroristas e/ou isolados que fazem lembrar os anos 70 e 80 do século passado.
P. S. O desaparecimento de Jimmy Carter não apaga a memória da sua percepção do Estado de Israel e do conflito no Médio Oriente.
Enquanto os principais actores mundiais protagonizam distrações diversas, ora com mais sanções à Rússia, ora com as estafadas promessas aos ucranianos, a situação no Médio Oriente continua à mercê dos crimes de guerra de Israel.
P. S. A tomada de posse de Donald Trump é um momento clarificador na cena mundial, o que só pode trazer vantagens, pois já não é possível aguentar mais o folclore dos 27.
A derrota iminente de Bashar al-Assad é mais um sinal de mudança. Resta saber, derrotados os criminosos de guerra, se o povo sírio poderá viver em paz.
A justiça internacional tarda, sempre temerosa com os mais poderosos. Entretanto, o genocídio continua. O objectivo só pode ser obrigar o mundo árabe a acordar.
P. S. Quem fica a ganhar: Putin e XI, obviamente.
Enquanto o número de mortes, por falta de assistência e cuidados de saúde, continua a subir, já vai em 11, Marcelo Rebelo de Sousa continua em silêncio sobre a passagem por Lisboa de mais um barco suspeito de transportar armas para Israel.
