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Quando Bate Mais Forte... É Irresistível!
O escandaloso comportamento editorial da BBC em relação ao genocídio em Gaza deveria obrigar os defensores da informação nas mãos do Estado a uma urgente e profunda reflexão.
P. S. O funeral da estação pública britânica já aconteceu há muito, mas a persistente falta de isenção e verdade continua a chocar.
A manutenção da sobrevivência política de Benjamin Netanyahu não tem limites: "Israel says it targeted Hamas leadership in Qatar strike".
P. S. A condenação generalizada da comunidade internacional não evita a sentença de morte dos reféns. A partir de agora, o (ainda) PM israelita passou a ser um alvo legítimo.
A falência do Estado e a impunidade dos seus representantes está mais perto de ser reconfirmada: depois do incidente com um dos barcos da Freedom Flotilla, com bandeira portuguesa, os milhões gastos com a actividade do gabinete do PM não são suficientes para manter Luís Montenegro informado do que passou.
P. S. Paulo Rangel na China: é preciso dizer mais?
As negociações para o Médio Oriente, juntando Donald Trump e agora Tony Blair, são a pior notícia. Nada de positivo pode sair de quem pactuou e participou na criminosa invasão do Iraque.
P. S. A esmagadora maioria do Conselho de Segurança (15 em 16) diz tudo.
A reunião de emergência na ONU pode ser apenas mais uma, com fornecedores de armas a carpir lágrimas de crocodilo antes, durante e certamente depois da matança em Gaza, mas uma questão pode fazer toda a diferença: vai ficar mais claro quem são os canalhas assumidos e os falsos cordeiros, obviamente por razões de Estado.
P. S. Heil!, enquanto os cidadãos o permitirem.
Depois da decisão do PM de Israel, Portugal está em suspenso à espera da reacção de Paulo Rangel.
P. S. Na sequência das anteriores posições e demais truques, com Luís Montenegro e Marcelo Rebelo de Sousa escondidos e calados, o MNE português vai advertir Benjamin Netanyahu que tem um mês para liquidar o que resta dos palestinianos, perdão, para fazer a paz em Gaza?
Última hora, na instantaneidade de dar a notícia, os Media esquecem o mais importante: factos, e enquadramento. Na paz já é insustentável, na guerra torna-se insuportavelmente incompetente e desumano.
P. S. Pobre Donald Trump e quejandos, já viram que não consegue fazer entrar umas migalhas em Gaza? Pode ser que os católicos Paulo Rangel, Luís Montenegro e Marcelo Rebelo de Sousa consigam ajudar com ainda mais algum tempo, certamente via Base das Lajes, acabando por garantir a carnificina à luz do dia.
Enquanto Benjamin Netanyahu brinca à ocupação da Faixa de Gaza, ora consolida a invasão, ora reúne o conselho de segurança, a União Europeia assobia para o ar, inventando alçapões formais e informais para prolongar a agonia dos palestinianos. Já lá vão 600 dias.
P. S. Exceptuando os honrosos exemplos de Espanha, Irlanda e Noruega, os 24 restantes da União Europeia, tristemente incluindo Portugal, não têm legitimidade para voltar a falar de Direitos Humanos.
P. S. Demissões à vista? E, agora, o que vão dizer Paulo Rangel, Luís Montenegro e Marcelo Rebelo de Sousa?
O crescente isolamento de Israel no seio da comunidade internacional traduz uma atitude face à monstruosidade da máquina de guerra de Israel. Foi e continua a ser tardio. Ninguém o pode esquecer.
P. S. Não pode haver perdão para governantes e países que tinham nas suas mãos os instrumentos para evitar a morte de milhares de civis inocentes. que, aliás, continuam a ocorrer impunemente.
O dantesco espectáculo continua mesmo à nossa frente, com o rasto luminoso das armas a rasgar os céus para contento dos facínoras, convencidos que a paz se faz à custa da força das armas. Pobres ingénuos, para não lhes chamar mercenários e corruptos que já venderam a humanidade e a alma há muito tempo.
P. S. Será que a justiça alguma vez foi o objectivo?
A fanfarronice israelita, com Donald Trump cada vez mais vergado e fragilizado, já tem um preço: o petróleo disparou.
