IMPERATIVO NACIONAL

A cada auditoria sobre os serviços públicos, a realidade do INEM surge como mais um exemplo do que foi a governação de António Costa, com a inestimável ajuda de Mário Centeno e Fernando Medina, um oásis de mentiras e de indiferença em relação às mais básicas necessidades dos cidadãos que roçam o politicamente criminoso.

P. S. Antes de qualquer delírio populista ou projecto megalómano, mudar este país "decente", defendido ainda hoje por Pedro Nuno Santos, é mesmo o imperativo nacional, mesmo que tenha de enfrentar a cumplicidade de Marcelo Rebelo de Sousa e da generalidade da comunicação social.

NO PAÍS "DECENTE"

A fiscalização da PSP na Mouraria despertou novamente a vertigem "humanista" da esquerda fandanga, a tal que invoca que os imigrantes até pagam à Segurança Social para justificar todos os atropelos e fazer de conta que desconhece as condições de vida e a exploração de que são vítimas.

P. S. O país "decente" de Pedro Nuno Santos está a mudar, ainda que muito lentamente. Enquanto os portugueses morrem às portas das urgências e por falta de socorro de emergência, finalmente o turismo de saúde impune durante anos a fio tem os dias contados.

SNS: GOLPE NO LIVRE ACESSO À SAÚDE

A incúria está a ganhar, agora à custa do arbítrio e da força: as grávidas para acederem às urgências têm de ligar para a Linha SNS 24. Mais: não o tendo feito até têm um telefone na urgência hospitalar para ligar para o mesmo telefone. 

P. S. É o golpe no livre acesso à saúde, uma fórmula aliás preconizada pelos governos de má memória de António Costa. Afinal, Luís Montenegro, o que mudou a partir de 2 de Abril de 2024?

SNS: MAIS SINAIS PREOCUPANTES

Ainda não começou o Inverno, mas o tempo de espera nas urgências hospitalares já vai nas 12 horas de espera no Hospital Beatriz Ângelo. 

SNS: INVERNO DE MAIS PERIGOS

As boas medidas e os desastres da governação são quase irrelevantes face ao perigo de um iminente desastre na Saúde durante mais um Inverno. Ninguém aceitará, nem mesmo os próprios apoiantes de Luís Montenegro, assistir à repetição de cenas chocantes nas urgências hospitalares.

P. S. A manipulação dos números e as medidas escandalosas para afastar os cidadãos da necessidade de socorro, cuidados de saúde e urgências só podem resultar no agravamento da percepção que nada mudou

INEM: TACHOS E CLIENTELAS

Mais tachos e contentamento de clientelas é o modelo apresentado pela (ainda) ministra da Saúde para a refundação do INEM. Depois de não retirar consequências políticas das mortes por falta de assistência e dos alarmes que já começaram a surgir nas urgências hospitalares, Ana Paula Martins arrasta-se, arrastando o governo de Luís Montenegro.

ALEXANDRA LEITÃO: DISCURSO VERGONHOSO

O discurso de Alexandra Leitão, designadamente em relação ao SNS, é uma das peças políticas mais obscenas de sempre. A desfaçatez de quem calou o abandono de mães e idosos, pobres e ricos, tem de ter um limite.

SAÚDE E MP: ALIANÇA DO DESASTRE

As últimas audições parlamentares dos protagonistas do desastre na Saúde fazem temer o pior para mais um Inverno que se aproxima. Enquanto o Ministério Público continuar a eternizar a avaliação das queixas, agora como no passado, que resultam de uma incúria continuada nos cuidados de saúde e socorro de emergência, os portugueses vão continuar a ser ainda mais castigados.

SNS NO PAÍS DOS MONSTROS

«Homem encontrado morto nas urgências dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC)». Luís Montenegro não tem futuro, começa a ser justificável ponderar a escolha de um novo primeiro-ministro capaz de meter na "caserna" quem de lá nunca deveria ter saído. Possivelmente é como a suspensão do diálogo político com Israel: «não é o momento ideal». E os portugueses lá vão continuando a tombar dentro dos hospitais e à espera de socorro de emergência.

P. S. António Gandra d’Almeida, director executivo do SNS, não merece uma única palavra, apenas um profundo desprezo de todos os cidadãos.

INICIATIVA LIBERAL EM RISCO

Os termos da insolência da embaixada da República Popular da China chegou ao cúmulo de advertir publicamente a Iniciativa Liberal por ter recebido Penpa Tsering, presidente do autoproclamado governo tibetano no exílio (sikyong).

P. S. A espécie de ameaça de um dos principais investidores estrangeiros, pela mão de António Costa e a bênção do Bloco Central, coloca em risco a Iniciativa Liberal, designadamente em relação à banca (BCP, Bison Capital e Haitong Bank), energia (EDP, GALP e REN), saúde (Luz Saúde), seguros (Fidelidade), telecomunicações (DIGI), entre outros sectores, designadamente farmacêutica, futebol e imobiliário pela mão da Fosun.

PEDRO NUNO SANTOS TOCA NA FERIDA

Até mesmo o líder do PS aponta o dedo a Marcelo Rebelo de Sousa. Pedro Nuno Santos já percebeu a espécie de cancro político que tem pela frente, responsável pelas sucessivas crises e descredibilização das instituições. 

P. S. A falta de coerência é sempre uma das características de quem se agarra ao poder e se esconde atrás das prerrogativas das funções. É sempre criticável, seja para quem for, quando caso disso.

MINISTRA DA SAÚDE E A DESFAÇATEZ POLÍTICA

Quando o MP e o IGAS publicarem os resultados dos inquéritos em curso, a ministra da Saúde garante que assume as responsabilidades da mortandade causada pela falta de atendimento do INEM. A piada faz-se sozinha, fica a desfaçatez política ímpar de Ana Paula Martins no Parlamento.

P. S. A dimensão do buraco da Saúde deixado por António Costa é cada vez mais visível. A resposta é cada vez mais invisível.

SAÚDE: SABUJICE SEM LIMITES

Quem fica indignado com as mortes por falta de assistência e cuidados de saúde, já vai em oito mortes, agora como no anterior governo, não deixa de ficar chocado depois de ver, ler e ouvir as notícias e a opinião. A sabujice não tem limites em Portugal. Nem no poder político, nem nos Media, nem na opinião publicada.

MONTENEGRO FORA DA REALIDADE

A entourage de São Bento, tão servil e incompetente como as anteriores, quer fazer crer que a sistemática genuflexão e humilhação públicas, a par do escandaloso silêncio de Ana Paula Martins versus as patéticas intervenções Cristina Vaz Tomé, são suficientes para calar a indignação dos portugueses. 

P. S. A reacção do primeiro-ministro às 8 mortes por causa da greve do INEM revelam muito mais do que um surpreendente distanciamento da realidade.

GOVERNO NÃO ESPERAVA TANTO IMPACTE DA GREVE DO INEM

Depois de pelo menos 6 mortes causadas pela greve do INEM, Ana Paula Martins admite, tranquilamente, que não esperava tanto impacte da greve do INEM. Problema, qual problema? Até já estão a ser adoptadas medidas.

P. S. Depois do país da pândega, entrámos definitivamente na era da anedota política. 

P. P. S. Já vai em 7 mortes. Luís Montenegro está a correr o risco da equipa do Ministério da Saúde liquidar o XXIV governo constitucional.

AS MENTIRAS DO PAÍS GRATUITO E UNIVERSAL

As notícias do dia-a-dia sobre a Saúde, a Justiça, a Educação e a Segurança comprovam que Portugal é um país de mentiras, alimentado pela classe política cada vez mais impune e distanciada da realidade, comunicação social a soldo de umas migalhas do Estado e elite medíocre e bafienta.

P. S. Tudo é gratuito e universal, mas pouco ou nada funciona, sobretudo para os mais pobres: morrem à espera de uma consulta/cirurgia; sem direitos se não tiverem dinheiro para um bom advogado; sem alternativas para preparar o futuro dos seus filhos; e sem direito a uma vida tranquila se viverem fora dos condomínios de luxo.

SAÚDE EM GUERRA CASTIGA CIDADÃOS

A greve dos enfermeiros e dos médicos, que tornam o SNS ainda mais incapaz de cumprir a sua missão de cuidar de quem precisa de cuidados de saúde, traduz a evidência de que o sector está longe de estar pacificado. É mais um falhanço de Luís Montenegro, com a agravante de não tirar as consequências políticas, mantendo em funções Ana Paula Martins, a ministra da Saúde que já é um problema dentro do problema da saúde em Portugal.

P. S. António Gandra d'Almeida, que substituiu Fernando Araújo, continua desaparecido, certamente a cumprir a sua missão, batendo a pala à ministra da Saúde. 

GREVE DE ENFERMEIROS E MÉDICOS

Ainda antes de completar seis meses em funções, Luís Montenegro enfrenta mais uma greve de enfermeiros e médicos e continua incapaz de resolver o caos no SNS, com grávidas e crianças em bolandas para terem cuidados de saúde. 

P. S. Com as crises institucional e governamental oficialmente instaladas, nem a promessa de estabilidade está a ser cumprida. Conclusão: o XXIV governo é uma fraude política.

DEPOIS DA TRAGÉDIA E DAS LÁGRIMAS DE CROCODILO, MAIS URGÊNCIAS FECHADAS

Passado o desastre, reforçado pela também funesta falta de assumpção de responsabilidades políticas, após todas as lágrimas de crocodilo dos responsáveis técnicos e políticos pela falta da prevenção de mais uma tragédia, as 13 urgências fechadas e condicionadas dão a dimensão do desvario em que Portugal está afundado.

P. S. As greves no sector da saúde são mais uma prova do falhanço de Luís Montenegro. De Ana Paula Martins, já nem é preciso dizer mais palavras.

SNS: 45 ANOS DEPOIS

As urgências fecham, morrem cidadãos à porta dos hospitais, mais de 1,7 milhões de portugueses sem médico de família (2023), listas de espera para cirurgias e consultas, médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar agredidos. Entretanto, é vê-los a encher a boca com a celebração de mais um aniversário do Serviço Nacional de Saúde (SNS) que, é sempre bom recordar, os portugueses pagam com os seus impostos.