O ECLIPSE DE PAULO RANGEL

Rui Rocha, numa carta aberta ao PM, arrasa a política externa portuguesa, de novo pequenina e do lado errado da história.

P. S. Apesar do eclipse de Paulo Rangel, um sinal de esperança, Luís Montenegro ainda vai a tempo de perceber que o chão lhe está a fugir debaixo dos pés?

INICIATIVA LIBERAL EM RISCO

Os termos da insolência da embaixada da República Popular da China chegou ao cúmulo de advertir publicamente a Iniciativa Liberal por ter recebido Penpa Tsering, presidente do autoproclamado governo tibetano no exílio (sikyong).

P. S. A espécie de ameaça de um dos principais investidores estrangeiros, pela mão de António Costa e a bênção do Bloco Central, coloca em risco a Iniciativa Liberal, designadamente em relação à banca (BCP, Bison Capital e Haitong Bank), energia (EDP, GALP e REN), saúde (Luz Saúde), seguros (Fidelidade), telecomunicações (DIGI), entre outros sectores, designadamente farmacêutica, futebol e imobiliário pela mão da Fosun.

GUTERRES, ONU E POLÍTICA À PORTUGUESA

As fotografias de António Guterres, vergado a Vladimir Putin e abraçado a Alexander Lukashenko, são muito mais do que erros vergonhosos do secretário-geral da ONU, é a evidência de como se faz política em Portugal, sempre a bater com a mão no peito, sempre de joelhos em relação a quem manda.

P. S. A condenação categórica da Iniciativa Liberal, uma lufada de ar fresco no panorama partidário português, ainda aviva mais o silêncio de Pedro Nuno Santos em relação às questões internacionais. Quanto a Luís Montenegro e Paulo Rangel, já há pouco mais dizer em relação à política externa pequenina, sempre tão "sincera" que até justifica a gargalhada geral.

RUI ROCHA METE MARCELO NA LINHA

A Iniciativa Liberal voltou a fazer a diferença, acusando Marcelo Rebelo de Sousa de «invasão permanente no espaço da negociação do Orçamento do Estado». Já era tempo de um líder político colocar um ponto final no exibicionismo presidencial, cujos resultados estão à vista, impondo recato a Belém.

TAP: PS E PSD SEM PERDÃO

A Iniciativa Liberal está a revelar a mesma consistência do passado no escrutino do actual governo, depois de definitivamente ter percebido que Luís Montenegro é mais do mesmo.

VEM (negócio escandaloso do Brasil): chamar ao Parlamento José Sócrates, Diogo Lacerda Machado e Fernando Pinto; 

Privatização 2015: votar favoravelmente a audição de Miguel Pinto Luz e Maria Luis Albuquerque e chamar ao Parlamento David Neelman e Sérgio Rodrigues (Presidente do Conselho Fiscal TAP);

Nacionalização: chamar ao Parlamento Pedro Nuno Santos, João Leão e David Neelman para explicar o pagamento de 55 milhões aos acionistas privados;

Contratos simulados: chamar ao Parlamento Mário Centeno, Pedro Marques, Pedro Nuno Santos, David Neelman e Sérgio Rodrigues para apurar o seu conhecimento e envolvimento nesta matéria.

IPSE DIXIT. BOA SEMANA 34/2024

«Esto no tiene vuelta atrás, 

que la soberanía popular se respeta

y que el pueblo y el mundo nos apoyan».

María Corina Machado

17/082024

.

«O governo descobriu agora 

que não é fácil resolver 

os problemas do SNS».

16/08/2024

«Não chateiem o PS».

15/08/2024

Pedro Nuno Santos

«A mudança não se está a verificar.

É mais do mesmo».

Mariana Leitão

14/08/2024

«Grávidas sobre rodas.

Não há outra forma de o dizer: 

o plano de contingência do governo, 

para o Verão 2024 no SNS.

falhou».

Iniciativa Liberal

14/08/2024

«A União Europeia é inimiga

da liberdade de expressão

e não tem qualquer autoridade

para ditar a forma

como fazemos campanha [Trump]».

Steven Cheung

13/08/2024

O MUNDO DANTESCO DO GOVERNO E DO LÍDER DA OPOSIÇÃO

A posição de Portugal em relação ao que se está a passar na Venezuela é mais uma prova que nada mudou nas legislativas do passado dia 10 de Março. Luís Montenegro, Paulo Rangel e Pedro Nuno Santos (o moribundo já não conta) insistem na atitude vergonhosa, aliás já assumida em relação a Gaza, mesmo à vista de todos os portugueses, enquanto o mundo continua a observar.

P. S. Rui Rocha, o líder da Iniciativa Liberal, tem sido o único, de forma clara e inequívoca, a criticar Nicolás Maduro e a denunciar os crimes do regime ditatorial da Venezuela.

O PRIMEIRO GRANDE ERRO DE MONTENEGRO

Só a perspectiva de derrota da AD nas eleições europeias já é um desastre para Luís Montenegro. A escolha de um enlatado à pressa, sem qualquer racionalidade politica, a não ser mais uma cedência ao moribundo CDS/PP, alegadamente para mobilizar os mais jovens, o que acabou por resultar num falhanço, apenas serviu para abrir a porta à Iniciativa Liberal.

P. S. Uma vitoria por poucochinho não altera nada. Talvez seja hora de acordar, será já demasiado tarde?

BLOCO CENTRAL: A HORA DO ALGODÃO

Depois da Iniciativa Liberal, André Ventura, em nome do Chega, também anunciou uma proposta de constituição de uma CPI à Santa Casa. 

P. S. Vamos ver se Pedro Nuno Santos e Luís Montenegro têm o topete, perdão, a desfaçatez política para chumbar ambas as iniciativas.

COTRIM FIGUEIREDO AVANÇA

João Cotrim de Figueiredo (Iniciativa Liberal) deixou marca no primeiro debate para as eleições europeias de 9 de Junho. A diferença para os outros candidatos foi abissal – e ainda pode acentuar-se –, mesmo no momento de falar verdade sobre António Costa.

P. S. Marta Temido esteve igual si própria (mais vacuidade), Sebastião Bugalho foi vítima da superficialidade (soundbytes desastrados) e Francisco Paupério debitou a cassete (inconsequência).

ESTADO DE RISADA MOMENTÂNEO

«Subitamente, Pedro Nuno Santos, e os seus pares à esquerda, descobriram que tinham sido enganados em relação à descida em sede de IRS. Sejamos claros: se o PS o tivesse denunciado, em campanha eleitoral, não poderia ter agitado o papão do “choque fiscal”, amplamente propalado pelos arrependidos de última hora; aliás, já bastava o embaraço da redução orçamentada para 2024 ficar aquém da AD2024».

AS ESTRELAS DA CAMPANHA

Rui Rocha e Rui Tavares foram as estrelas da campanha eleitoral. O líder da Iniciativa Liberal causou admiração pela lufada de ar fresco na campanha eleitoral; o líder do Livre surpreendeu ao representar uma esquerda viva, convicta, que não existe para se confundir com o Estado nem para se servir dele.

P. S. Luís Montenegro, com o caminhado minado, à direita e à esquerda, para já não falar do seu próprio partido, conseguiu a proeza de recriar a AD, de apresentar um novo rumo e de revelar preparação, serenidade e determinação que ainda não havia demonstrado.

PGR FALA E OS PARTIDOS FAZEM DE CONTA

Lucília Gago defendeu a autonomia financeira do Ministério Público, deixando criticas às pressões e ingerências sobre a investigação criminal.

P. S. Os partidos do sistema fazem de conta há muito tempo. O que impressiona são os silêncios pesados de quem em campanha eleitoral propagandeia "o ano da mudança" e a "mudança a sério", como respectivamente André Ventura e Rui Rocha. Assim, ninguém os leva a sério.

RUI ROCHA NO PÓDIO

As prestações de Rui Rocha nos debates entre líderes partidários (frente-a-frente), entre as quais a última, foram a grande surpresa da pré-campanha eleitoral para as eleições de 10 de Março. Com ideias, o líder da Iniciativa Liberal emprestou uma nova forma de fazer e de debater em política, deixando claro um estilo e alternativa credíveis, condição essencial para combater a abstenção.

IL COM UM PASSO EM FRENTE

«Os Portugueses não precisam de mudar de país, nós precisamos de mudar o país», é o slogan da Iniciativa Liberal (IL). E nada como passar das palavras aos actos, começando por ignorar a Comissão Nacional de Eleições.

P. S. A dimensão do Estado rosa é a grande batalha para a alternância ou a alternativa.

O NEGÓCIO SERVE A TODOS OS PARTIDOS

Os partidos que agitam a bandeira da alternativa à tradicional alternância foram engolidos pelo sistema em alta velocidade. Num país com uma ferrovia digna do século XIX é o salto de mais de 4,5 mil milhões de euros para o TGV a contento das clientelas, comissionistas e elites. E de todos os partidos, num negócio em que todos votaram favoravelmente, incluindo a Iniciativa Liberal, com o Chega a disfarçar com a abstenção. 

2024: CHEGA E INICIATIVA LIBERAL

«Entre os sectores que afundaram, uns já no caos, outros a caminho da disrupção, vale a pena rever o que propõem os líderes em ascensão, André Ventura e Rui Rocha, por exemplo em relação à Justiça. Curiosamente, nenhum deles avança com a autonomia financeira do poder judicial – capacidade de gerir os recursos de acordo com as necessidades e de uma forma independente».

INCIATIVA LIBERAL: NOVOS ROSTOS MARCAM A DIFERENÇA

 A decisão de A Iniciativa Liberal ir a votos, sem ser em coligação, representa mais um acto de lucidez do que de coragem, sustentado por jovens candidatos até agora distantes do palco mediático. É uma lufada de ar fresco na classe política, mais uma diferença de monta, pois já não se aguentam os mesmos rostos das últimas décadas, à direita e à esquerda.

NOVA GERAÇÃO SEM ALÇAPÕES NEM REDES

A presença de Rui Rocha no centro de saúde de Algueirão Mem-Martins, pela 6ª vez, testemunhada pela SIC Notícias, é a prova que chegou a hora de uma nova geração sem alçapões nem redes.

Não é mais possível abafar a tentativa politicamente insensível, e até canalha, de branquear o que se está a passar no SNS, como se a extrema anormalidade fosse uma nova rotineira normalidade. 

P. S. José Luís Carneiro e Pedro Nuno Santos nem falam da sua participação no XXIII governo constitucional da maioria absoluta do PS, será que ainda se lembram de António Costa?

IL TESTA SISTEMA ELEITORAL

Rui Rocha não quer trilhar o caminho do CDS/PP, cujo abraço do urso do PSD o atirou para a irrelevância política e partidária. É uma prova de força, em coerência com o distanciamento da Iniciativa Liberal relativamente aos partidos tradicionais, que pode determinar se haverá coligação pré-eleitoral à direita.