MONTENEGRO E PEDRO NUNO: A BRINCADEIRA ESTÁ A CUSTAR CARO

O comportamento dos lideres partidários, a propósito do orçamento para 2025, está a gerar incerteza generalizada, com particulares, empresários e demais agentes económicos a uma redobrada ponderação  para não dar qualquer passo em falso. 

P.S. Ao optar por uma táctica arrogante, Luís Montenegro é o principal responsável pela situação de instabilidade. E das duas uma: ou estica a corda e será penalizado em eleições antecipadas, ou cede ao PS e o seu eleitorado não lhe perdoará.

ANA PAULA MARTINS COM UM PÉ E MEIO FORA DO GOVERNO

A prestação de contas de Ana Paula Martins não escapou ao balanço negativo ao fim do cinco meses, pois seria politicamente ridículo inventar uma realidade que não existe. Face às novas greves de enfermeiros e médicos, a novas demissões no Amadora/Sintra, é caso para mais sublinhar o falhanço do efeito anestesiante de uma comunicação mais preocupada em salvar a face de Luís Montenegro do que em demonstrar o cumprimento dos prometidos cuidados de saúde aos portugueses.

P. S. A nomeação da nova administração Unidade Local de Saúde Almada-Seixal, liderada por Jorge Seguro Sanches, mais um dos inúmeros políticos do PS especialistas em gestão hospitalar, confirma que nada mudou e que as negociações do orçamento para 2025 estão em curso.

MONTENEGRO A CAIR (EM PÉ)

A queda do helicóptero no Douro levanta a questão da manutenção. Mais de 24 horas depois, o blá-blá-blá continua, sem qualquer autoridade (ANAC) a confirmar clara e taxativamente o cumprimento das inspecções técnicas da aeronave. Deve ser mais um segredo de Estado, como o assalto na Administração Interna.

P. S. Os sinais de arrogância, opacidade e desrespeito pelos cidadãos são absolutamente surpreendentes. Luís Montenegro chega de rastos à discussão do orçamento para 2025, como se tivessem passados anos sobre a tomada de posse.

PEDRO NUNO À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS

Face à táctica de distribuição de migalhas de Luís Montenegro, que não se confunde com qualquer estratégia para resgatar os cidadãos do dia-a-dia infernal, Pedro Nuno Santos já não consegue esconder que está à beira de um ataque de nervos. Os reiterados episódios de desespero político no Largo do Rato não são surpresa, apenas os sinais exteriores de quem já foi obrigado a engolir o orçamento para 2025, mas tenta a todo o custo salvar a face. Afinal, o PS está ver-se ao espelho, a provar o seu próprio veneno. 

ANDRÉ VENTURA: CHANTAGEM E AMEAÇA

O referendo sobre a imigração é um objectivo político legítimo do Chega, mas elegê-lo expressamente como a única condição para votar favoravelmente o orçamento para 2025, que ninguém ainda conhece, roça a chantagem intolerável, além de ser uma infantilidade política. 

P. S. Num momento crítico dos trabalhos da CPI das gémeas, enfatizar a evidência – o referendo depende de Marcelo Rebelo de Sousa – corre o risco de soar a ameaça velada.

PEDRO NUNO SANTOS A ENGOLIR

A Comissão Nacional de Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência (CNA-PRR) revelou que 39% dos investimentos e medidas previstos no programa encontram-se em «estado preocupante ou crítico». O líder do PS já percebeu que vai ter de engolir o orçamento para 2025, como ordena o Bloco Central?

MARCELO ESTÁ UM BRINCO

Só passaram um par de anos, mas longe vão os tempos do exibicionismo presidencial do ou há orçamento ou dissolvo o parlamento e convoco eleições antecipadas. Agora, Marcelo Rebelo de Sousa tem esperança, espera pelo tempo dos partidos e... obviamente continua a observar, rendido à irrelevância em que se colocou.

P. S. A factura do autoritarismo presidencial descabido ainda está a ser paga pelos mais pobres.

PAULO RANGEL: DISSIMULAÇAO TEM LIMITES?

 Alguém já avisou Paulo Rangel do último ataque de Israel?

P. S. Luís Montenegro, além das responsabilidades próprias, não tem só problemas com Ana Paula Martins. E Outubro mais perto, com desastre no horizonte.

MARCELO: O CAMINHO DA IRRELEVÂNCIA

A intempestiva interferência na normal negociação em curso entre partidos políticos, para aprovação do orçamento de Estado para 2025, deu origem a sonoras críticas a Marcelo Rebelo de Sousa, da esquerda à direita. Desta vez, o capricho não passará sem a prévia responsabilização, pois a credibilidade do actual presidente, cada vez mais errático, continua a percorrer o caminho da irrelevância.