MAIS ACTUAL BLOG

Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

Mostrar mensagens com a etiqueta Pobreza. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Pobreza. Mostrar todas as mensagens

domingo, maio 26, 2024

PRESIDENCIAL DESFAÇATEZ POLÍTICA

Marcelo Rebelo de Sousa, que foi eleito à primeira volta em 2016, muito à custa da promessa da erradicação dos sem-abrigo, vem agora manifestar preocupação, passados quase dez anos, com os sem-abrigo e a pobreza. A realidade não permite um novo engano.

terça-feira, dezembro 12, 2023

PRESSÃO MÁXIMA

O bife do lombo que está quase em cima da mesa é de tal forma apetecível para o poder político que os cidadãos estão a assistir ao inimaginável, em que está a valer tudo para o poder cozinhar, fatiar e distribuir pelos convivas do costume. Entretanto, os portugueses sem saúde vivem no inferno do SNS, desesperam com o funcionamento dos tribunais e sobrevivem com o risco de cair na pobreza.

P. S. Os tempos são terríveis, é o pântano deixado pela maioria absoluta Partido Socialista: Pedro Nuno Santos não sabe o básico da política social, a demissão de Ana Paula Martins, presidente do maior hospital de Lisboa, e o ainda primeiro-ministro, António Costa, avança para a pressão máxima sobre a Justiça e desmente tranquilamente o que afirmou nos últimos oito anos.

quarta-feira, dezembro 06, 2023

NOVO AEROPORTO: ARNAUT A VOAR BAIXINHO

O lobbyng em Portugal faz-se às claras, em prime time, numa espécie de "vómito" de informação/opinião à medida dos interesses de cada parte em jogo, impedindo formar juízo com rigor. Tem sido assim, é assim e agora com o novo aeroporto de Lisboa a regra mantém-se. 

P. S. A declaração de José Luís Arnaut tem perfeito enquadramento nesta "pecha" que continua a manter os portugueses afastados da realidade, mas chama a atenção para uma questão fundamental: querer construir um novo aeroporto, maior do que os maiores da Europa, é difícil de compreender e aceitar num momento em que 4,4 milhões de portugueses (41,8%) vivem em risco de pobreza

domingo, dezembro 03, 2023

À BEIRA DA HORA DA DESPEDIDA: 4,4 MILHÕES EM RISCO DE POBREZA

A extensão do tempo de vida do governo ainda em funções, depois da demissão do primeiro-ministro, certamente para contentamento das clientelas de São Bento e Belém, não pode abafar o balanço da dupla Costa/Marcelo: 41,8% da população residente em Portugal estaria em risco de pobreza em 2022, considerando os rendimentos do trabalho, de capital e transferências privadas, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística.

P. S. O legado da maioria do PS não deixa quaisquer dúvidas: sobe o número de imigrantes, idosos e sem-abrigo que estão amontoados nos hospitais depois de terem alta médica. Esta é a realidade que deve ser avaliada no momento de votar a 10 de Março de 2024, não é a governação de Guterres, Sócrates e Passos Coelho que estão em discussão.

quinta-feira, novembro 30, 2023

ADEUS COSTA

António Costa sai de cena, por indecente e má figura. Mais grave ainda: a sua maior promessa política, resolver a crise sem ser através do empobrecimento, caiu por terra. A austeridade encapotada, a insensibilidade social que infernizou a vida dos portugueses (saúde, justiça e educação) e as dezenas de casos de corrupção e de abuso de poder colocam-no entre os piores, se não o pior, primeiro-ministro desde o 25 de Abril.

sexta-feira, outubro 20, 2023

A DUPLA DO DESASTRE CONTINUA IMPUNE

Enquanto exibem olimpicamente a arrogância, a incompetência e demais folclore, António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa não podem fazer de conta. A manchete do Expresso é cristalina: «Os sem-abrigo aumentaram 78% em quatro anos: são mais de 10 mil, entre homens, mulheres, jovens, idosos, estrangeiros, famílias inteiras».

P. S. A eleição de Marcelo Rebelo de Sousa, a 24 de Janeiro de 2016, foi feita sobre a promessa de retirar os sem-abrigo da rua. O país acreditou. O escandaloso resto é conhecido, ao virar da esquina, mesmo à frente dos nossos olhos. Nem a rolha de uma parte da comunicação social disfarça a tragédia.

sexta-feira, setembro 29, 2023

MAIS SEM-ABRIGO, AINDA MAIS OMISSÕES NA RTP

Um documentário sobre os sem-abrigo na RTP é sempre um serviço público, tanto mais que ficámos a saber, nos últimos segundos, que o número já ronda os 10 mil (em Agosto de 2022 eram cerca de 9 mil). Mas não havia qualquer necessidade de omitir a promessa de Marcelo Rebelo de Sousa, em 2019, de erradicar os sem-abrigo até 2023, é que o próprio já corrigiu a mentirola política, renovando a promessa para o horizonte de um «prazo razoável», seja ele qual for.

P, S. A estação de televisão pública merece todo o desvelo da parte do poder político e institucional, e nos tempos que correm, com a privatização da TAP, todos os serviços são poucos.

sábado, agosto 12, 2023

MAIS PROMESSAS PARA 2024

A gestão dos recursos públicos e das ajudas comunitárias, em função do calendário eleitoral, é uma cada vez maior evidência, uma rotina da especialidade de António Costa. O PS pode ficar a ganhar, mas o país continua a perder.

P. S. O atraso do país e o aumento da pobreza crescem à medida do branqueamento militante de Marcelo Rebelo de Sousa, aliás potenciados pela irrelevância política a que condenou a Presidência.

sexta-feira, agosto 04, 2023

PAPA NA SERAFINA

Hoje, o Papa Francisco tem um encontro com a juventude que mais importa, aquela que está perdida no mundo da droga e da ultrajante miséria no Bairro da Serafina.

P. S. Ver a obra do Padre Crespo, que faz recordar ainda mais o distanciamento da hierarquia da Igreja portuguesa dos mais pobres, é mais uma oportunidade, por exemplo, para também sublinhar a ultrajante falta de apoios do Estado, em relação às instituições de saúde geridas pelas Misericórdias, tantas e tantas vezes silenciado por meras cumplicidades políticas.

quarta-feira, agosto 02, 2023

PAPA FRANCISCO EM LISBOA: OPORTUNIDADE PERDIDA?

Mais do que os aplausos e a festa, o Papa Francisco tem a oportunidade de lembrar (será que quer?) à hierarquia da Igreja portuguesa que, além da Fé, deve ser a voz, que não tem sido, dos mais desvalidos e pobres, bem como manter o distanciamento do poder político, seja ele qual for, o que não tem acontecido.