CGD: PAULO MACEDO EM SILÊNCIO

Na polémica das fabulosas comissões bancárias há um facto que tem passado à margem do escrutínio de políticos e da comunicação social: o majestático silêncio de Paulo Macedo. 

P. S. O papel do banco público, mais uma vez, é ir na corrente, fazer parte de um modelo privado, acentuando ainda mais a ausência de justificação para a manutenção de 100% do capital público.

PEDRO NUNO SANTOS: ATÉ AS PERNAS TREMEM

Para grande azar dos portugueses, a sorte de Luís Montenegro é que o secretário-geral do PS, um dos líderes da oposição parlamentar, sempre que toma a iniciativa ou sai disparate ou pirueta artística. Já não bastava o pedido de desculpa público para desesperadamente evitar ser corrido das Infraestruturas por António Costa, agora ergueu a voz em relação às fabulosas comissões pagas aos Bancos para, num par de horas, depois do tautau da Associação Portuguesa de Bancos, recuar em alta velocidade.

INICIATIVA LIBERAL EM RISCO

Os termos da insolência da embaixada da República Popular da China chegou ao cúmulo de advertir publicamente a Iniciativa Liberal por ter recebido Penpa Tsering, presidente do autoproclamado governo tibetano no exílio (sikyong).

P. S. A espécie de ameaça de um dos principais investidores estrangeiros, pela mão de António Costa e a bênção do Bloco Central, coloca em risco a Iniciativa Liberal, designadamente em relação à banca (BCP, Bison Capital e Haitong Bank), energia (EDP, GALP e REN), saúde (Luz Saúde), seguros (Fidelidade), telecomunicações (DIGI), entre outros sectores, designadamente farmacêutica, futebol e imobiliário pela mão da Fosun.

BANCOS FINANCIADORES DE ISRAEL

Tal como aconteceu com o Hamas e o Hezbollah, entre outros movimentos radicais, e ao Estado russo e similares, os bancos envolvidos no financiamento do Estado de Israel deveriam estar sob a mira das autoridades reguladoras europeias. Ou será que o combate ao financiamento do terrorismo também é apenas mais do mesmo habitual faz-de-conta?

PORTUGAL: BEM-VINDOS À CONCERTAÇÃO

«A morosidade registada no caso do “Cartel da Banca” é apenas mais um exemplo do caos em que a Justiça vive há décadas, protegendo os infractores mais poderosos. Importa sublinhar a conclusão: a concertação que rompe a concorrência é tão gravosa como aquela que na política alimenta os interesses instalados».

DO CARTEL DA BANCA À IUS OMNIBUS

«Bancos arriscam pagar indemnização até seis mil milhões de euros a famílias e empresas no caso do cartel».

CONTRA O "PORTUGAL DOS PEQUENINOS"

«Hostilizar as empresas de maior dimensão com tributação persecutória e punitiva não resolverá nenhum problema da economia portuguesa. O caminho é o oposto».

CGD, LUCROS E PAULO MACEDO

O folclore com os lucros da CGD ultrapassa em muito a indignação com o assalto de que a instituição bancária foi vítima nos anos de Sócrates/Vara/Santos Ferreira. Mas será que resultaram do génio do banqueiro? Da gestão que permitiu negócios em concorrência com os outros bancos privados? Não, os resultados da CGD são explicados pelo aumento da margem financeira no sector.

P. S. A propósito: a façanha de Paulo Macedo no banco público foi paga pelos mesmos de sempre.

HABITAÇÃO: MAIS UM TRUQUE E A RESPOSTA NA MADEIRA

As medidas anunciadas para limitar o esforço dos portugueses para assumirem os custos da habitação são mais um truque – grosseiro – de António Costa  que repete a receita: custo zero para os cofres do Estado, mais um bónus para a banca e daqui a dois anos logo se vê. 

P. S. Depois de mais um disparate presidencial, que associa as medidas para a habitação à contenção dos populismos, mais um verdadeiro delírio, as eleições na Madeira também podem e devem ser uma resposta ao desgoverno.

EM BUSCA DOS DOCUMENTOS PERDIDOS

O fantasma de Sócrates volta a pairar sobre a política e a sociedade portuguesa depois da notícia do Correio da Manhã que dá conta que um Banco perdeu documentos de António Costa.  O silêncio da Associação Portuguesa de Bancos é tão pesado como a ausência de reacção dos  partidos com assento parlamentar. 

P. S. Será que é desta que o Ministério Público emite um comunicado? E esclarece a misteriosa razão pela qual o comunicado sobre as buscas à SAD do Futebol Clube do Porto está inacessível.

A "PERIGOSA" MELONI E A BANCA

O governo italiano, liderado por Giorgia Meloni, a "perigosa" representante da direita italiana, criou um «imposto de 40% sobre os lucros extraordinários dos bancos».

P. S. O contraste com apatia da espécie de esquerda no poder em Portugal é evidente, acabando por sublinhar a irrelevância política de Marcelo Rebelo de Sousa, certamente mais ocupado em branquear o absurdo apoio público de mais de 80 milhões de euros para a Jornada Mundial da Juventude.

GOVERNO FRACO E GRANDES LUCROS

António Costa continua a impulsionar as fúria fiscal e a austeridade encapotada, carregando nos impostos. Todavia, esta espécie de intervencionismo do Estado só castiga os mais remediados, os trabalhadores por conta de outrem e as PME's, como comprovam os «lucros recorde e faturação de 4,2 mil milhões com juros» do primeiro semestre na banca.

OS "BURACOS NEGROS" FISCAIS

«A Comissão Europeia estima que a evasão fiscal na União Europeia ande por volta de um bilião de euros por ano, o equivalente à riqueza de cinco países como Portugal. Não é por acaso que todos os bancos a operar em Portugal têm sucursais em paraísos fiscais ou em jurisdições fiscais fracas».

MILTIBANCO EM LINHA RECTA

«Exige-se que a Caixa Geral de Depósitos, como banco do Estado, faça muito mais. Pelas razões óbvias, mas sobretudo porque teve um lucro de 843 milhões de euros. Contribuir para a coesão nacional também é uma forma nobre de distribuir dividendos».

OS CERTIFICADOS DE UMA ESPÉCIE DE ESQUERDA

A súbita alteração nos Certificados de Aforro é mais uma afronta de uma espécie de esquerda no poder. Não surpreende. Há muito tempo que António Costa vem favorecendo os bancos e as grandes empresas em detrimento das PME's, das microempresas, dos trabalhadores independentes e por conta de outrem, uma prática sempre disfarçada com um assistencialismo de migalhas para os mais pobres. 

P. S. Um tacho num banco ou numa grande empresa vale mais do que a governação em prol de uma sociedade mais justa?

BANCOS: QUANTO VALE A REDUÇÃO DAS COMISSÕES?

As comissões cobradas pelos maiores bancos bancos (BCP, BPI, CGD, Novo Banco e Santander) escandalizam os cidadãos. Curiosamente, a anunciada redução – que ainda não chegou à página do Banco de Portugal – não tem sido acompanhada de um precioso indicador: qual é a estimativa da poupança nos cerca de 2,5 mil milhões de euros que os portugueses pagaram em comissões bancárias em 2022?

BANCA INTOCÁVEL

Apesar da propaganda, a banca continua intocável: os bancos nacionais pagam menos 86% pelos depósitos das famílias e menos 70% pelos depósitos das empresas, em comparação com os bancos da Zona Euro.

P. S. Certamente, António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa não sabem de nada.

SÃO OS LUCROS, ESTÚPIDO

«A Autoridade da Concorrência deveria ter mais recursos para evitar que a falta de concorrência contribua para aumentos artificiais de preços. E isso acontece às claras na energia, na distribuição, nas telecomunicações ou em alguns produtos agrícolas».

SUIÇA: UM PASSO PARA DERROTAR PUTIN

 Dirigentes do Gazprombank Suisse começam a ser julgados, hoje, por contas duvidosas de próximo de Putin.

PORTUGAL EM SUSPENSO

«Num tempo em que a recuperação económica é fundamental, o poder político apenas reserva para o cidadão comum um horizonte de mais medo, ameaças, mais capital e litoral e menos interior. As PME’s desesperam. Em contraponto, as grandes empresas – Bancos, telecomunicações, gasolineiras e hipermercados – vivem tempos dourados, lucros excepcionais, benefícios fiscais inexcedíveis e apoios milionários».