Prenda para Gouveia e Melo ou esparrela para André Ventura?
P. S. É tempo do fim de um tribunal político que alguns insistem em manter.
Prenda para Gouveia e Melo ou esparrela para André Ventura?
P. S. É tempo do fim de um tribunal político que alguns insistem em manter.
Alguns políticos, sobretudo os carreiristas e a braços com a justiça, entendem que a justiça não se deve sobrepor à vontade popular. Agora, mais uma vez, ei-los a saudar a decisão do Tribunal Constitucional (tribunal político) sobre a lei da imigração que contraria o voto expresso nas últimas eleições. Nada de novo, Portugal continua sob a batuta do "humanismo" do dinheiro desta esquerda fandanga.
P. S. Quando surgiram novas revelações de imigrantes tratados como escravos, a viver em pocilgas a céu aberto (quando não as deitam abaixo), condenados a esta migalha de igualdade no papel, então soará o coro e o corrupio de indignados e ofendidos com as condições em que vivem. E siga o novo aeroporto e outras obras faraónicas que enchem os bolsos aos mercenários, comissionistas e afins.
Num país em que a Constituição da República é violada, sistemática e diariamente, com portugueses sem saúde nem habitação e justiça, falar de prazos e de agrupamento de familiares dos imigrantes é uma redundância perigosa.
P. S. O sentimento generalizado do cidadão comum não deixa margem para dúvidas. O Chega é o principal beneficiado, é o preço de uma farsa, com a participação de um tribunal composto por juízes nomeados pelo poder político.
É mais um exemplo do verniz de António Costa que faz-de-conta que governa a pensar numa sociedade mais igual e menos corrupta. Passados nove meses da tomada de posse da Entidade da Transparência, que durou mais de três anos a ser concretizada, será que há dotação para começar a funcionar em pleno em 2024?
P. S. O que diz Marcelo Rebelo de Sousa: nada!
O fantasma de Sócrates volta a pairar sobre a política e a sociedade portuguesa depois da notícia do Correio da Manhã que dá conta que um Banco perdeu documentos de António Costa. O silêncio da Associação Portuguesa de Bancos é tão pesado como a ausência de reacção dos partidos com assento parlamentar.
P. S. Será que é desta que o Ministério Público emite um comunicado? E esclarece a misteriosa razão pela qual o comunicado sobre as buscas à SAD do Futebol Clube do Porto está inacessível.
Uma decisão do Tribunal Constitucional de sete juízes a favor e seis contra sobre a lei da eutanásia só tem uma solução: a realização de um referendo.
P. S: Se os deputados, designadamente os da bancada parlamentar do PS, revelassem o mesmo empenho em relação à Saúde, certamente não fariam vista grossa em relação à promessa falhada de investimento no SNS.
Depois do sistemático adiamento da Entidade da Transparência, a roçar o escandaloso e intolerável, as perguntas da Iniciativa Liberal incomodaram os juízes do Tribunal Constitucional. Terá sido por causa deste escrutínio, mais do que pertinente e justificado, que os mesmos juízes se apressaram a fazer o que não tinham feito há mais de três anos?
Entre o anúncio da saída de Marta Temido e a escolha de Manuel Pizarro decorreram mais de dez dias. Mesmo com esta bizarria, uma espécie de tempo extra, o ministro da Saúde não evitou a actual situação de gritante ilegalidade. Ou será que em maioria absoluta esta questão também é irrelevante e desvalorizável pelos Media?
O primeiro-ministro e o presidente bem podem encher a boca com o cumprimento e a defesa da Constituição, mas a verdade dos factos, com base no acórdão 462/22 do Tribunal Constitucional, revela até que ponto a palavra do primeiro-ministro e do presidente merecem reservas, cautelas e até a resistência legítima dos cidadãos. Afinal, com a protecção dos Media, julgam estar a cima da Lei.
P. S. A devida vénia e agradecimento à Ordem dos Advogados, através do seu bastonário, Luís Menezes Leitão, que esteve na linha da frente da denúncia das violações sistemáticas à boleia da pandemia.