BANCOS: QUANTO VALE A REDUÇÃO DAS COMISSÕES?

As comissões cobradas pelos maiores bancos bancos (BCP, BPI, CGD, Novo Banco e Santander) escandalizam os cidadãos. Curiosamente, a anunciada redução – que ainda não chegou à página do Banco de Portugal – não tem sido acompanhada de um precioso indicador: qual é a estimativa da poupança nos cerca de 2,5 mil milhões de euros que os portugueses pagaram em comissões bancárias em 2022?

LÁ VÃO 250 MILHÕES DO PRR

«A notícia é de 12 de janeiro: "Ex-vice de Luís Filipe Vieira suspeito de pressionar o Governo em decisões fiscais no Orçamento do Estado". As atenções do país estavam então focadas nos debates eleitorais. As suspeitas vêm do Ministério Público, após investigações no âmbito da Operação Cartão Vermelho. O suspeito é Nuno Gaioso Ribeiro, que foi número dois (e sócio) do ex-presidente do Benfica e é presidente da C2 Capital Partners. Esta é a empresa a que o Novo Banco decidiu atribuir a gestão da dívida de Luís Filipe Vieira».

NOVO ANO, NOVO BANCO

«Subornos a diretores do Novo Banco, fraude fiscal nas transferências, venda de apartamentos de luxo a empresários e como o ex-presidente do Benfica escondeu património entre a família».

P. S. António Ramalho confirma reunião com Luís Filipe Vieira.

NÚMERO TRÁGICO

«O Estado português injectou 29,155 mil milhões de euros na banca de 2008 a 2020. O retorno foi de 7,139 mil milhões de euros. O saldo negativo é o número trágico de 21,836 mil milhões de euros. Os números são do Tribunal de Contas, inscritos no “Parecer sobre a Conta Geral do Estado 2020” (página 217)».

A QUEDA DE JOAQUIM OLIVEIRA

«Depois de ter dominado o mundo do futebol através da Olivedesportos, o empresário aventurou-se no negócio dos media. Os bancos colocaram-lhe dinheiro nas mãos, mas declarou falência há dois anos, com dívidas de 750 milhões. O DCIAP está a investigar os contornos da insolvência da Controlinveste».

"LINHA FACTUAL"

O PS ainda se atreve, hoje, passados quatro anos de golpes, cambalhotas e mentiras oficiais, a tentar retocar a verdade sobre a venda do Novo Banco, o que diz muito do tempo de branqueamento e impunidade em que vivemos.

AFINAL, CASOS E CASINHOS

Vítor Fernandes já era, por ora!

P. S. É a nova novela da temporada: "Nunca jantei sozinho com Luís Filipe Vieira", com Marcelo, Costa e Vítor Fernandes como protagonistas (João Leão, Pedro Siza Vieira e Mário Centeno são os artistas substitutos).

GOVERNAÇÃO SEM GOVERNO, PRESIDÊNCIA SEM PRESIDENTE

«Adiámos, como sempre, a ruptura que poderia ser regeneradora para mantemos o lodaçal de uma crise permanente, dominada pelos mesmos vícios e oportunismos, cujo desfecho já deixou há muito de ser imprevisível. E António Costa tem o dislate político de ainda tentar a desvalorizar aquilo que está mesmo à frente dos nossos olhos. E Marcelo Rebelo de Sousa lá continua a fazer de conta, ora recorrendo ao formalismo, ora promovendo mais e mais folclore».

BENFICA E NOVO BANCO PLURIBUS UNUM

«Nas várias negociatas de Luís Filipe Vieira, o Novo Banco aparece sempre como o banco facilitador e amigo. Bruxelas tinha razão. De novo, o Novo Banco só tem o nome».

VÍTOR FERNANDES: MAIS UM PREGO NA BANCA

A credibilidade do Banco de Fomento morreu, ainda antes de iniciar a canalização do dinheiro da bazuca. E ainda vamos assitir a mais um braço-de-ferro para manter Vítor Fernandes, o bancário que tem como referências fazer parte da gestão do Novo Banco e estar envolvido nos negócios de Luís Filipe Vieira. Entretanto, Marcelo continua satisfeito.

P. S. Mário Centeno não apontou qualquer objeção aos nove administradores e 24 diretores cujos nomes foram entregues ao Banco de Portugal.

MARCELO: FREEZE!

O conflito entre governo e Parlamento, a propósito do pagamento de mais umas míseras centenas de milhões de euros para o Novo Banco, vai permitir clarificar ainda mais a irrelevância presidencial.

RUI PINTO MAS NEM TANTO

A recusa de ouvir Rui Pinto no Parlamento é a prova viva que alguns partidos políticos e deputados continuam viver à margem da realidade portuguesa. E que o combate à corrupção é uma mera ficção rasca.

NA GAVETA DO NEGRÃO

«O arrastar de pés da Comissão de Inquérito ao Novo Banco na audição de Rui Pinto mostra que, para lá do teatro com os grandes devedores, há coisas que é melhor não apurar».

UMA MÃO LAVA A OUTRA

«O Governo (e supõe-se que o povo) exulta com os 14 mil milhões de euros da bazuca europeia que o país vai receber e Lisboa, como sempre, vai gerir. É curioso que as faturas do Novo Banco e da TAP somem precisamente 14 mil milhões. Como se costuma dizer, uma mão lava a outra».

PARLAMENTO GOZADO

A forma como foi realizada a audição de Nuno Vasconcellos só podia resultar no desprestigio do Parlamento. Quanto ao próprio... Já ninguém tinha dúvidas.

NOVO BANCO E A PRIMEIRA FILA

A audição dos grandes devedores do Novo Banco, no âmbito da Comissão Parlamentar de Inquérito, é um espectáculo que merecia umas 10 cadeirinhas na primeira fila para governantes e reguladores que permitiram a continuação do saque depois de conhecida a falência do BES/GES.

NOVO BANCO: ESTE PAÍS É DOS "ATENTOS"

Há quem se indigne, e bem, com os milhares de milhões de euros enterrados no Novo Banco sem o devido escrutínio, como denuncia o Tribunal de Contas. E há quem se indigne ainda mais, curiosamente, com um par de milhões de prémios, antes mesmo de saber se são justos ou não.

RASTO DE CENTENO

«Auditoria do Tribunal de Contas arrasa mecanismo de ajuda ao Novo Banco. Critica Fundo de Resolução, Novo Banco e Governo».

TRUQUES E CALOTES

«O Novo Banco perdeu a maioria do capital das empresas dadas em penhor e assim deixou de poder aceder aos poucos ativos com valor por elas detidos. Foi um calote, em tudo semelhante ao que Berardo engendrou com as ações da coleção de arte ou Vasconcellos com os ativos da Ongoing. A auditoria do Tribunal de Contas ao Novo Banco agora divulgada comprova o que sempre afirmei: o dinheiro injetado é dos contribuintes. Uma parte desse montante tem o nome destes calotes. Outra, é da responsabilidade das decisões de gestão da Lone Star e do contrato ruinoso de venda».

NOVO BANCO QUER BRINDE DE 600 MILHÕES

«Lembram-se da garantia pública de 3900 milhões que Mário Centeno jurou que não existia e, depois, que não seria para utilizar? Pois o Novo Banco já tirou dela 3576 milhões».