E O ANTÓNIO JOSÉ SEGURO?

«As últimas cenas, com mentiras a granel, pancadaria, destruição, ameaças, sequestros e o SIS ao serviço do governo são apenas sintomas. Marcelo já devia ter convocado o Conselho de Estado. No mínimo. A não ser que considere este gangsterismo o regular funcionamento das instituições».

MEDINA E SIZA VIEIRA INVESTIGADOS POR EQUIPA ESPECIAL

«O processo que visa Fernando Medina, atual ministro das Finanças, por causa dos ajustes diretos ao antigo ministro Adjunto, Pedro Siza Vieira, é agora investigado por uma equipa especial da Polícia Judiciária. A equipa foi criada no final de outubro deste ano, a pedido do Ministério Público».

FOMENTO A FOMENTAR

A notícia de mais uma adjudicação directa para o Banco de Fomento (Manuel Queiroz Ribeiro, ex-adjunto de Sisa Vieira, o ministro que "incansável" com a nomeação da administração), só confirma que a instituição tem mais notoriedade pelo que não devia fazer do que por aquilo que devia fazer.

O MUNDO SOMBRIO DAS PORTAS GIRATÓRIAS

«Dois ministros do anterior Governo vão, direta ou indiretamente, trabalhar para dois dos maiores escritórios de advogados do País, exercendo funções em áreas que tutelaram enquanto governantes. Por incrível que pareça, não há aqui nada de ilegal».

MENSAGEM DE COSTA AOS NOVOS MINISTROS

O afastamento de Siza Vieira e Matos Fernandes revela uma mensagem de António Costa para o futuro. Se a razão principal tiver sido prevenir eventuais investigações judiciais em curso, então o primeiro-ministro começa bem. Quanto ao resto é mais do mesmo: o aparelho do PS reforçou a posição no Estado

REMODELAÇÃO PODE AVANÇAR

Quem ouve e lê o ministro Siza Vieira sobre a Dielmar, empresa que pediu a insolvência, sem direito a ser apoiada por não ser viável, deve julgar que vive num país onde não existem a TAP e Pedro Nuno Santos. Os critérios em relação aos apoios às empresas são daqueles mistérios que já todos sabem como acabam. A remodelação pode avançar, pois não faltarão tachos para os ministros substituídos.

GROUNDFORCE: INQUÉRITO PARLAMENTAR À VISTA?

O caso da Groundforce é incompreensível, à medida que vão desfilando os calotes de centenas de milhões de euros de empresas e amigos do regime. Agora, pertencer ao clube de inimigos do Estado, quiçá de Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa e Pedro Nuno Santos, passou a ser passaporte para a insolvência?

P. S. Porventura, com o Banco de Fomento, e agora com o direito subjugado à política, talvez seja preciso acrescentar Pedro Siza Vieira e muitas explicações a dar.

AFINAL, CASOS E CASINHOS

Vítor Fernandes já era, por ora!

P. S. É a nova novela da temporada: "Nunca jantei sozinho com Luís Filipe Vieira", com Marcelo, Costa e Vítor Fernandes como protagonistas (João Leão, Pedro Siza Vieira e Mário Centeno são os artistas substitutos).

MARCELO E COSTA: MAIS UM MISTÉRIO

Ana Gomes colocou a questão que importa, no Expresso da Meia-Noite: quem indicou o nome de Vítor Fernandes para liderar o Banco de Fomento? A resposta, que já tarda, é importante para perceber se a nova instituição financeira é, mesmo, e apenas mais um uma mera repartição bancária que vai do Rato a Belém.

P. S. Pedro Siza Viera ainda não demonstrou que tem autonomia política para "inventar" sozinho.

À ESPERA DO CONVITE DOURO

Depois de António Costa, Pedro Siza Vieira e Lacerda Machado, entre outros, coloca-se a dúvida: Mário Ferreira já convidou os cinco elementos do Conselho Regulador da ERC — Sebastião José Coutinho Póvoas (presidente); Mário António da Mota Mesquita (vice-presidente); Francisco Azevedo e Silva (vogal); Fátima Resende (vogal); João Pedro Nunes Lemos Figueiredo (vogal) — para um cruzeiro no Douro? 

SIZA E LACERDA DE CRUZEIRO

 

SIZA VIEIRA E OS BANQUEIROS

«O Governo alterou o estatuto do gestor público para poder aumentar o salário dos administradores não executivos das sociedades financeiras».

P. S. Ainda faltam as moratórias...

MAIS UM MILAGRE DA COMUNICAÇÃO

É mais uma promessa de apoio, com um toquezinho de magia: a anunciada ajuda estatal relativa a 80% do encargo do aumento da TSU com a subida do salário mínimo passa a 80% da TSU em título.

ANDAMOS ATRÁS DOS TEMPOS DE SÓCRATES

Vítor Fernandes é o escolhido de Sisa Vieira para chairman do Banco de Fomento. É a opção por mais um gestor, com pouca memória, a exemplo de Carlos Santos Ferreira e Armando Vara, entre outros, que passou da CGD para o BCP e depois para o Novo Banco. Andamos atrás dos tempos de Sócrates.

VENTINHAS PRESSIONA VAN DUNEM

É o núcleo duro do governo – três ministros de total confiança pessoal e política de António Costa – a desabar com estrondo. Depois de Siza Vieira e de Eduardo Cabrita, agora é Francisca van Dunem. António Ventinhas, presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, avisa: «As informações falsas podem ter viciado o processo de seleção». E Torres Couto «envia carta a Costa em que ameaça desvincular-se do PS».

P. S. O número de governantes a braços com o MP impressiona.

GOVERNANTES COM HIDROGÉNIO ESCUTADOS

«Ministério Público mandou escutar os telefones do nº2 do Governo e do secretário de Estado João Galamba no processo crime que visa os negócios milionários do hidrogénio verde».

DAS DENÚNCIAS ANÓNIMAS AOS INQUÉRITOS CRIMINAIS

As denúncias anónimas que chegam à PJ não determinam a abertura de investigações. É a avaliação dos seus indícios que resulta ou não na abertura pelo Ministério Público de inquéritos criminais. 

P. S. A velha tese da conspiração entre polícias, magistrados e jornalistas já deu o que tinha a dar.

SIZA VIEIRA E JOÃO GALAMBA INVESTIGADOS PELO MP

«Processo visa indícios de tráfico de influências e de corrupção, entre outros crimes económico-financeiros. Governantes são suspeitos de favorecimento do consórcio EDP/Galp/REN no milionário projeto do hidrogénio verde para Sines».

ESTADO DE (DES) CONFIANÇA

Com António Costa é assim: primeiro promete-se e depois logo se vê se é possível cumprir. O amigo e advogado de negócios, perdão, sexa. ministro de Estado, da Economia e Transição Digital assumiu o óbvio: «Estado falhou no pagamento do lay-off às empresas».

QUEM AVISA...

Lembrar a António Costa que a «despesa do Estado agora são impostos mais tarde» só está mesmo ao alcance de o amigo e advogado de negócios, perdão, sexa o ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital do XXII governo constitucional. Oh pá, ainda se fossem os bancos...