MÉDIO ORIENTE: A AVENTURA CONTINUA

O ataque de Israel ao Irão, depois da retaliação iraniana ao atentado em Damasco, confirma que a aventura continua no Médio Oriente, tal e qual como na Ucrânia às mãos da Rússia de Putin, na exacta medida da infâmia do ataque ao Iraque pelos EUA depois de 11 de Setembro de 2001.

MÉDIO ORIENTE: QUEM É O JOGUETE DE QUEM?

Para quem ainda tinha dúvidas, mesmo depois da invasão e agressão da Rússia na Ucrânia, o ataque do Irão a Israel é mais uma prova de que as máquinas militares e os serviços secretos assaltaram o poder político.

P. S. O ataque israelita do passado dia 1 de Abril, a instalações diplomáticas do Irão, em Damasco, na Síria, teve o efeito esperado. Afinal, quem é joguete de quem?

A FRÁGIL CASA COMUM

«No país do Tio Sam, a prioridade é o financiamento da guerra israelita. A política mais cínica não muda, quer se trate do futuro do Planeta ou de um povo. Os mais frágeis perderão sempre».

CAIU A MÁSCARA A BIDEN

Não restam dúvidas: apesar da retórica, Joe Biden continua a apoiar o massacre dos palestinianos às mãos do exército de Israel, dando mais alento aos "falcões" liderados por Benjamin Netanyahu.

P. S. António Guterres continua a fazer história na ONU em relação ao conflito no Médio Oriente, enquanto a diplomacia portuguesa lá vai multiplicando lamentos.

QUANDO O JORNALISMO BATE MAIS FORTE

MJ Lee, correspondente da CNN na Casa Branca, fez uma pergunta a Joe Biden que ficará nos anais do jornalismo. Um exemplo inspirador, para jornalistas e políticos, em que a imagem de Antony Blinken faz toda a diferença.

JOE BIDEN: TUDO PELAS ELEIÇÕES DE 2024

Ainda antes de ser confirmada a autoria do brutal atentado contra o hospital Al-Ahli Arabi, no centro de Gaza, Joe Biden aterra em Tel Aviv. A preocupação do presidente norte-americano não está nos palestinianos, nem nos israelitas, mas sim nas próximas eleições de 5 de Novembro de 2024.

P. S. À excepção de uma curta declaração no passado dia 9 de Outubro, o silêncio de Donald Trump sobre a nova guerra no Médio Oriente é significativa: nem precisa de falar para condicionar a política externa norte-americana.

DA UCRÂNIA PRESENTE AO IRAQUE PASSADO: O QUE RESTA?

Passados 20 anos após a invasão do Iraque liderada pelos EUA, o Mundo debate-se com a invasão russa da Ucrânia, ambas perpetradas por líderes que não hesitaram recorrer às mentiras mais grosseiras para levar a cabo assassínios e massacres hediondos. Enquanto George W. Bush, Tony Blair e demais comparsas, sem esquecer José Manuel Durão Barroso, continuam em liberdade, tal como Vladimir Putin, restam Julian Assange e Alexei Navalny presos. Dá que pensar!

EUA ALERTAM PARA VIOLÊNCIA EM PORTUGAL

«Enquanto a Constituição e a lei proíbem a tortura e outros atos cruéis, degradantes ou tratamento ou punição desumana, houve relatos credíveis de uso excessivo de força pela polícia e de maus-tratos e outras formas de abuso de prisioneiros por guardas prisionais».

BRASIL ACEITA NAVIOS DE GUERRA IRANIANOS

O presidente eleito do Brasil permitiu que dois barcos de guerra do Irão, aliado da Rússia, atracassem no Rio de Janeiro, uma decisão que motivou os protestos do presidente Joe Biden.

P. S. Eis um tema, entre outros, que cabe no discurso de Lula da Silva no Parlamento português. 

BIDEN, ESTADO DA NAÇÃO E "MENTIROSO"

Foi mais do mesmo, com diferença dos Estados Unidos da América terem marcado uma linha vermelha em relação à ameaça imperialista e militar da China.

P, S. O discurso do Estado da Nação decorreu ao ritmo dos gritos de "mentiroso", atirados pelos Republicanos, uma espécie de saudável liberdade de opinião que pode ser alerta para outros presidentes.

ELEIÇÕES VICIADAS: CONSPIRAÇÃO OU FACTO?

Mesmo antes da eleição de Donald Trump (2016), alegadamente viciada pelos russos, e da vitória de Joe Biden (2020), que o anterior presidente também alega ter sido fraudulenta, sem esquecer as últimas eleições brasileiras, as suspeições sobre os sistemas e os apuramentos eleitorais têm sido validadas por relatórios técnicos que confirmam vulnerabilidades. É uma factualidade que deve servir tanto para as derrotas/vitórias da esquerda como da direita. Eis um debate que, mais uma vez, tarda a chegar a Portugal.

P. S. «Patrão do grupo mercenário Wagner admite ingerência nas eleições norte-americanas».

REGRESSO DE TRUMP

Nas eleições a meio do mandato de Joe Biden, o Partido Republicano vence, ainda sem se saber a totalidade dos resultados. A apregoada "onda vermelha" não se materializou, deixando ainda mais clara a razão do "big announcement" prometido por Donald Trump para o próximo dia 15.

TAIWAN: ESQUERDA AO LADO DE TRUMP E DAS MALAS DE MACAU

«Os órgãos de soberania ficam pelo sussurrar pequenino em relação à China, quiçá determinado pelas negociatas passadas e futuras e por serviços de informações infiltrados por uma certa maçonaria».

ALTERNE ENTRE DITADORES MAUS E DITADORES BONS

Ontem, o ditador Maduro era mau, tendo sido imposto, desde 2019, um embargo ao petróleo da Venezuela. Agora, depois das sanções à Rússia, por causa da Guerra na Europa, faz parte da solução. Hoje, o ditador Putin é mau, ontem fornecia gás e petróleo a toda a Europa, com os alemães à cabeça. A lógica do sistema continua imparável, rumo ao abismo.

MUNDO NOJENTO

Ao mesmo tempo que se continua a branquear o "anjo" (Barack Obama), que deu início à perseguição de Julian Assange, fazendo tábua rasa do princípio democrático da liberdade de informação, opinião e expressão, disparou agora a fúria contra o "diabo" (Donald Trump) por ter designado três juízes para o Supremo Tribunal de Justiça norte-americano, permitindo uma maioria de juízes que deu liberdade a cada um dos 50 Estados para determinarem a proibição do aborto, violando os direitos das mulheres.

ASSANGE EXTRADITADO

A extradição de Julian Assange para os Estados Unidos é uma ameaça à liberdade ao nível da agressão e da invasão da Ucrânia pelas forças militares de Vladmimir Putin. O mundo ficou ainda mais perigoso.

O MUNDO À ESPERA

Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional do presidente Biden, afirmou: «A Rússia tentou subjugar toda a Ucrânia e falhou. Agora tentará subjugar partes do país». Dito isto nada mais aconteceu. E o mundo fica á espera de mais massacres, para de seguida rasgar as vestes, certamente acompanhadas com lágrimas de crocodilo.

DE PUTIN A SCHOLZ

«O fim da guerra na Ucrânia está mais dependente da coragem e pressão das opiniões públicas, sobretudo alemã erussa, do que das palavras pias dos líderes mundiais».

MALES MAIORES

«Os Estados Unidos não sairão vencedores de uma segunda guerra fria. A contrariedade económica da invasão para os chineses aporta-lhes um ganho político óbvio: se a exclusão do governo russo da sociedade internacional fizer da China a única mediadora credível do conflito na Ucrânia, Pequim irá aproveitar para se reposicionar no sistema como árbitro. Um passo essencial para um dia se consagrar como o primeiro hegemon não-ocidental da ordem mundial. (...). A passadeira vermelha está estendida. Há males que vêm por males maiores».

COMISSÁRIOS

A Guerra na Europa tem feito saltar da toca a lógica de subserviência que nos conduziu ao actual desastre: Putin invade a a Ucrânia, e a culpa é da NATO e dos EUA. Ou ainda: impor o encerramento do espaço aéreo da Ucrânia, para poupar vidas humanas, é um apelo à III Guerra Mundial.