REGRESSO DA PÂNDEGA

O despejo «sem dó nem piedade» de inquilinos de habitações municipais que tenham participado nos distúrbios que ocorreram na Área Metropolitana de Lisboa, afirmado por Rui Leão, presidente da Câmara de Loures, obrigou o presidente do Conselho Europeu, e um par de acessórios, a sair em alegada defesa da honra do PS.

P. S. Está feito: Rui Leão apresentou a demissão da liderança da FAUL. O calvário no país da pândega da esquerda fandanga, deixado por António Costa, em que tudo é gratuito e universal, mas pouco ou nada funciona, sobretudo para os mais pobres, já pode continuar a pagar a factura.

UNIÃO EUROPEIA À BEIRA DE MAIS UM LÍDER SOB SUSPEITA

É quase inimaginável: a União Europeia está à beira de reeleger Ursula von der Leyen para mais um mandato um dia depois da decisão o Tribunal de Justiça europeu. É a consagração da suspeita, depois da escolha de António Costa para o Conselho Europeu.

P. S. Para já, o Movimento dos 50+ ainda não se pronunciou sobre o timing dos juízes europeus em tomar uma decisão na véspera da eleição da presidente da Comissão Europeia.

COSTA, EUROPA E ESPINHOS

António Costa foi escolhido presidente do Conselho Europeu. É uma vitória pessoal, em que Luís Montenegro abraçou o Bloco Central, com Marcelo Rebelo de Sousa à boleia num derradeiro esforço de sobrevivência institucional e politica.

P. S. A dignidade do cargo de primeiro-ministro levou-o à demissão, mas assumir o cargo europeu não lhe colocou qualquer dilema. Para quem sempre afiançou que não seria presidente da República, porque gosta é de fazer, é caso para monitorizar esta missão cheia de espinhos, digna do diálogo intergeracional e milionariamente paga.

COSTA À ESPERA DE MELONI E TUSK

Os portugueses, incluindo  António Costa, estão à espera, hoje, do que vai fazer Giorgia Meloni e do que Donald Tusk vai dizer depois das reservas expressas a propósito do nome do ex-primeiro-ministro português para o Conselho Europeu.

P. S. Quais foram as garantias dadas para uma eventual mudança de posição do PM polaco?

COSTA E MARCELO: SEMANA HORRIBILIS

Continuam a emergir os truques e os abusos da dupla António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa. Enquanto o primeiro não serve para Portugal mas serve para Bruxelas, o segundo agarra-se desesperadamente à função mesmo depois de um despacho judicial institucional e politicamente mortal. 

P. S. Sandra Felgueiras, jornalista, merece destaque pelo profissionalismo e persistência, com a sensibilidade de não desvalorizar as lágrimas de Daniela Martins (mãe das gémeas) e a lucidez de não se esquecer das outras lágrimas de todas as outras mães que não têm acesso ao poder institucional e político.

COSTA A BORREGAR EM VÁRIAS LÍNGUAS

Da atitude exemplar de apresentar a demissão ao primeiro sinal de que estava a ser investigado, mesmo antes de saber que era suspeito por prevaricação, António Costa passou rapidamente à lengalenga do agarra-me senão vou para Bruxelas. Ou seja, para Portugal, não; para a União Europeia, sim.

P. S. Citar Aníbal Cavaco Silva não foi suficiente para apagar o impacte da notícia que deu conta da sua arrogância política, abuso de poder no caso da TAP, que vai provavelmente custar quase seis milhões de euros aos portugueses.

MONTENEGRO A MENTIR NA EUROPA

O primeiro-ministro foi a Bruxelas dizer que António Costa «tem todas as condições» para liderar o Conselho Europeu. Das duas, uma: ou está a mentir, meia-verdade, ou já recebeu sinal verde da PGR. Qual das hipóteses é mais grave?

ANTÓNIO COSTA MERECE MAIS

«O Bloco Central avançou, a todo o hidrogénio, com a campanha para a escolha de António Costa para a liderança do Conselho Europeu».

MEDINA AO TOPETE

Enquanto milhares de portugueses estão há 1, 5, 10 e até 20 anos para que se faça justiça, o ex-ministro das Finanças, Fernando Medina, teve o inaudito topete político de distribuir críticas por António Costa estar há cinquenta dias à espera de ser ouvido, no âmbito da investigação e processo judiciais que conduziram à sua demissão da liderança do XXIII governo.

P. S. A rábula que o ex-primeiro-ministro é o favorito e/ou o melhor colocado na corrida à presidência do Conselho Europeu está por demonstrar. É que, por ora, nem um único país da União Europeia já o garantiu taxativamente.

À MEDIDA DE COSTA E MARCELO

O Conselho Europeu concedeu à Ucrânia o estatuto de país candidato à adesão da União Europeia. Para trás, mas mesmo muito lá para trás, ficam as politicamente mesquinhas objecções de António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa.

P. S. É um desfecho também à altura de Pedro Lourtie, representante permanente de Portugal junto da União Europeia, ex-chefe de gabinete de José Sócrates.

COSTA E MARCELO IGNORADOS

A Comissão Europeia recomendou ao Conselho que seja concedido à Ucrânia o estatuto de país candidato à adesão à União Europeia. Para trás fica a rábula de António Costa – com Marcelo Rebelo de Sousa pendurado à boleia do governo –, que ainda ensaiou uma pífia tentativa de dificultar o processo,

VERSALHES E CIDADANIA

O Palácio de Versalhes é o palco escolhido por Emmanuel Macron, no contexto da Guerra na Europa, para a reunião de chefes de Estado e de governo da União Europeia . Os líderes presentes na reunião informal do Conselho Europeu foram escolhidos, em eleições democráticas, pelos cidadãos europeus. Tem faltado mais cidadania.

E AO QUARTO DIA

«Líderes europeus podem ter acordo na calha».

POR MAIS TRUQUES DE COMUNICAÇÃO... JUROS A SUBIR

O Conselho Europeu foi um falhanço. Mais um! As consequências já se estão a fazer sentir: «Os juros de Portugal na dívida a 10 anos estão a agravar-se em três pontos-base, para 1,24%, alargando a diferença face à referência alemã – onde as taxas de juro mexem pela mesma medida, mas no sentido contrário: estão a cair para -0,46%. Também os juros de Itália estão a subir, cinco pontos-base para 2,06%, e os de Espanha agravam-se em três pontos-base, para 1,08%, segundo a mesma fonte. As bolsas também estão a cair»

UNIÃO EUROPEIA: SOLUÇÃO "MÁGICA" A 1 DE JULHO?

A solução "mágica" em relação aos efeitos devastadores do COVID2019 só deve chegar a partir de 1 de Julho, data em que a Alemanha assume a presidência do Conselho Europeu. Até lá... Pobres e endividados sofrem...