A sibilina comparação entre o MP e a PIDE e a equiparação do escrutínio a um tratamento de segunda são a expressão mais cristalina de agendas pessoais ocultas e, ainda mais importante, de ataques fundamentalistas ao regime democrático. Tentar uma amálgama da divulgação de uma escuta com a sua alegada irrelevância criminal é uma velha táctica de quem, porventura, também gostaria de fazer escutas, mas não pode, felizmente, porque é um exclusivo do MP e dos OPC's.
P S. Uma conversa entre um PM e um ministro nunca é uma questão particular, familiar e/ou irrelevante criminalmente, muito menos quando pode estar em causa perseguir pessoal, profissional e politicamente um cidadão.