A ministra da Saúde está, finalmente, a arrastar Luís Montenegro para o buraco, agora de forma clara e indesmentível. A ameaça da mobilidade forçada dos médicos nunca poderia ter sido feita sem o aval do primeiro-ministro, independentemente da forma desastrada como acabou por ser levada a cabo.
P. S. A reacção dos sindicatos não poderia ter sido pior. Por sua vez, a Ordem dos Médicos, que também reagiu negativamente, através de Carlos Cortes, deixou avisos e conselhos ao governo, de forma a evitar mais um golpe no SNS e o já habitual prejuízo para os cidadãos doentes que têm de recorrer ao serviço público de saúde.