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Quando Bate Mais Forte... É Irresistível!
O intervenção de António Costa, na Comissão Nacional do PS, em Coimbra, resultou, entre outras, no repositório das mesmas "respostas imediatas" que se arrastam na área da Educação. Nem o caos instalado no SNS, nem as sucessivas demissões, nem as críticas crescentes do assalto ao aparelho de Estado alteraram a repetição até à exaustão de velhas promessas, sempre anunciadas, sempre adiadas.
P. S. A reunião socialista ocorre no dia em que o Correio da Manhã divulgou que "tacho triplica salário de deputada" [Jamila Madeira - PS] e três dias depois da demissão de Nuno Moita, líder do PS Coimbra, após ter sido condenado a quatro anos de pena suspensa por participação económica em negócio.
A decisão dos três órgãos de soberania de tudo fazer para esconder quanto custou a vertigem do Mundial do Catar – são só as viagens?– é um verdadeiro teste aos cidadãos e à Justiça!
O silêncio sobre os ajustes directos conseguidos pela sociedade de advogados de que é sócio fundador foi quebrado na entrevista do líder do PSD na SIC Notícias. O resultado é um monumental "inconseguimento", mas serviu para deixar à vista alguns tiques autoritários. E visivelmente nervosos.
Já ninguém consegue prestar muita atenção a uma parte do grupo parlamentar do PSD, tal é a indigência política dos deputados escolhidos a dedo por Rui Rio. Mas Soveral Andrade ultrapassou todos os limites, quando tentou legitimar o saque do Fisco em curso: Afinal, «Isto é um assalto!».
P. S. Felizmente, o Bloco de Esquerda, Iniciativa Liberal e Chega revelaram mais bom-senso, tentando travar a espoliação em curso e limitar o regabofe do Estado travestido numa nova versão do cobrador de fraque.
Se é verdade que o governo anda à deriva, não é menos verdade que o maior partido da oposição está em estado comatoso. Enquanto Joaquim Sarmento, líder parlamentar, revela uma particular obsessão com o PIB, que resulta invariavelmente na deixa para António Costa fazer brilhar toda a sua demagogia, os cidadãos continuam à mercê da máquina fiscal, com Fernando Medina certamente mais preocupado com outros ajustes.
P. S. Entretanto, infelizmente, Marcelo Rebelo de Sousa anda preocupado com um questionário de 34 perguntinhas, sem contar com os "alçapões"
Ao mesmo tempo que o Estado gasta 400 mil euros na compra de um quadro de Paula Rego muitas companhias de teatro estão condenadas a desaparecer por uns tostões. É a política entre as mãos largas e o miserabilismo tão bem retratada na afirmação imperialmente alarve do ministro da Cultura: «Seria impensável ter um novo museu de arte contemporânea [instalado no Centro Cultural de Belém] que não tivesse uma peça significativa da Paula Rego». Pois é, e o interior que se amanhe...
Abandonar os cidadãos à sua sorte, nos momentos mais difíceis, com todo o tipo de truques e demais cativações, como faz Fernando Medina, com a graça dos órgãos de soberania, é mais perigoso para a Democracia do que os "golpes" de uns arruaceiros instalados. Aliás, a habitual conversa de chacha – vem aí o fascismo! – já não pega, quando utilizada para disfarçar a corrosão provocada pelo polvo do "centrão" de interesses.
P. S. Nos EUA e Brasil, a violência foi ultrapassada pela resiliência (na moda) das instituições e reduzida a expediente reactivo que ainda assim, obviamente, merece monitorização (também na moda). As negociatas de Estado, essas, sim, são as verdadeiras ameaças, tanto mais que servem para financiar todo o tipo de abusos, tráficos e desvarios.
O vice-presidente da bancada parlamentar do PSD é outro dos envolvidos em esquemas de corrupção que já levaram à detenção de Miguel Reis, presidente da Câmara Municipal de Espinho.
P. S. A confirmarem-se os indícios sobre Pinto Moreira é caso para dizer que Rui Rio, responsável pela escolha dos actuais deputados do PSD; falhou em toda a linha na liderança do partido..
A demissão de Carla Alves envergonha tanto António Costa, que validou a sua escolha, como Marcelo Rebelo de Sousa que aceitou a sua tomada de posse. De facto, não há branqueamento brutal, de esquerda, de direita ou do "centrão" do Bloco Central, que abafe este desvario de vergonha nacional.
P. S. Depois de horas a defender o indefensável, na Assembleia da República, mais uma demissão, mais uma remodelação.
Há quase 24 anos apresentou a demissão da liderança do PSD, por causa da ligação de Paulo Portas ao caso da Universidade Moderna. Hoje, Marcelo Rebelo de Sousa apela ao auto-escrutínio de Carla Alves, a secretária de Estado da Agricultura que tem as contas arrestadas, em vez de demitir António Costa.
Enquanto sucedem os relatos lancinantes de esperas de 10, 15 e 23 horas nas urgências (apesar de triados com doenças graves), das filas à porta dos centros de saúde ao frio da madrugada e de grávidas a girar de hospital em hospital, António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa multiplicam anúncios, promessas, disputas, desculpas, viagens e mais viagens, sempre sorridentes, sempre o mesmo descaramento institucional e político.
P. S. A passividade do povo em relação a esta indiferença é um mistério.
O clima de instabilidade está firme, mais parecendo que está a ser fabricado meticulosamente, com Marcelo Rebelo de Sousa cada vez mais cansado e desnorteado institucional e politicamente.
Sem convite de Estado da parte do Vaticano, a presença de Marcelo Rebelo de Sousa no funeral de Bento XVI será uma espécie de deslocação a título pessoal de Estado, uma inovação presidencial que roça a bizarria.
O Presidente de Angola João Lourenço "está numa posição difícil, a tentar reformar o passado sem ter agarrado o futuro".
Prepare-se! O texto é objectivamente demolidor e hilariante: "Os negócios da TAP – a náusea…".
P. S. Se acabar à gargalhada quando terminar de ler o texto, acredite que o problema não é seu, é dos país em que vive e dos cidadãos que elegeram estes governantes.
António Costa pode estar descansado. Ainda antes de saber toda a verdade – sobre a TAP, o inquérito criminal que decorre no DCIAP a propósito da compra de aviões, a indemnização e as demissões de Alexandra Reis e Pedro Nuno Santos –, Marcelo Rebelo de Sousa já veio a terreiro garantir que não vai haver dissolução da Assembleia da República.
António Costa e Fernando Medina vão esturricar ao sol da crise. Pedro Nuno Santos sai depois de assumir a responsabilidade política de mais um escândalo político, cujos contornos ainda estão por esclarecer, podendo começar a preparar tranquilamente a conquista da liderança do PS. Para já, ninguém pode antecipar quem ficará a ganhar, mas certo é que os portugueses já estão a perder, com uma governação errática e sem credibilidade, numa circunstância excepcionalmente difícil.
P. S. Marcelo Rebelo de Sousa é o outro perdedor antecipado, pagando a factura do branqueamento brutal da governação e da tendência para as diatribes políticas.
João Cotrim Figueiredo, já com um pé fora da política, ainda foi o único líder político capaz de desmontar os principais episódios que antecederam a saída de Alexandra Reis.
Um maquinista reformado, 69 anos, de nacionalidade francesa, em liberdade apesar de ser velho conhecido da Justiça francesa por causa de outros ataques, levou a cabo uma matança hedionda que vitimou três parisienses de origem curda (uma mulher e dois homens).
P. S. Entretanto, por cá, a barbárie é vista do ângulo do aproveitamento dos radicais para manifestações violentas e das pinças da comunicação da polícia, entre demais disparates e tentativas de desviar a atenção do essencial: a Administração e a Justiça francesas são tolerantes face ao mais violento racismo.
A ajuda da União Europeia e dos Estados Unidos da América à Ucrânia totalizam menos de 10% dos mais de 150 mil milhões de euros de bens russos já congelados de um lado e do outro do Atlântico.
O caos no SNS é tal que a propaganda criou mais um slogan: "SNS mais perto de si". De facto, os condicionamentos anunciados não conseguem sossegar ninguém, nem as grávidas e muito menos as famílias.
P. S. O fanatismo ideológico de António Costa, designadamente na Saúde, já causou muitas mortes e prejuízos incalculáveis. Até quando?
