IPSE DIXIT. BOA SEMANA (12/2024)

«Não conseguimos afastar

esta sensação

de que a classe política portuguesa

não está à altura de resolver

os prolemas que cria».

António Barreto

16/03/2024

«Putin isn’t a politician, 

he’s a gangster».

Yulia Navalnaya

13/03/202

«André Ventura nem precisava 

de fazer campanha desde 2019; 

todos fizeram campanha por ele, 

a começar por um PS 

que viu no Chega 

o seu passaporte 

para a “mexicanização” do regime, 

ou seja, para se eternizar no poder».

João Pereira Coutinho

13/103/2024

«Um milhão de votos

e ainda não perceberam».

Miguel Santos Carrapatoso

12/03/2024

».

«Para o bem e para o mal, 

continuamos a viver 

no mundo de Oppenheimer, 

por isso gostaria de dedicar este filme 

aos que trabalham 

pela paz em todo o mundo».

Cillian Murphy

11/03/2024

IPSE DIXIT. BOA SEMANA (17)

«A realpolitik tem dias 

para a nossa esquerda. 

Quando é invocada e praticada 

pelos “fascistas” da direita (...), 

isso só mostra a rendição abjecta 

aos interesses económicos. 

Quando é a esquerda a praticá-la, 

não há crime; 

é até uma virtude, em nome da igualdade 

e do bem-estar dos povos.

João Pereira Coutinho

22/04/23

«Portugal não pode ser 

“papagaio” do Brasil».

Sérgio Sousa Pinto

21/04/23

«[Redução do IVA] 

É uma medida que,

do ponto de vista orçamental,

não é focada nos mais vulneráveis».

Mário Centeno

20/04/23

«EU will not be able 

to develop normal relations with China 

if Beijing does not use its influence on Russia 

to persuade it to withdraw from Ukraine and end the war».

Josep Borrel

19/04/23

«António Costa mete a mão no bolso dos portugueses, 

mete a mão nas casas dos portugueses, 

mete a mão na justiça, 

mete a mão nas empresas públicas. 

António Costa só não mete a mão 

na sua própria consciência».

Rui Rocha

18/04/23

«O comportamento do Governo PS 

– com a cumplicidade 

dos militantes do seu partido – 

parece assemelhar-se ao de um criminoso em série 

que vai cometendo crimes (...), 

e, à medida que verifica que não é apanhado, 

vai escalando a sua gravidade».

João Ramos Almeida

18/04/23

«Foi um truque, 

é uma ilusão. 

O primeiro-ministro acaba por confessar 

que cortou mil milhões de euros no passado. 

Está a dar aos pensionistas o que já é deles».

Luís Montenegro

17/04/23

À GRANDE E À PORTUGUESA

«O dr. Costa, com a modéstia habitual, declarou recentemente que não esperava ser lembrado daqui a 30 anos. Mas será. Como o primeiro-ministro que, incapaz de governar o País, optou por balcanizá-lo como já não se via desde o PREC».

GUERRA É GUERRA

«Um ano depois, admito que a guerra na Ucrânia canse. Mas também admito que estejamos apenas no princípio de um longo confronto entre as democracias liberais e o autoritarismo asiático, que acabará por definir o nosso século».

IPSE DIXIT. BOA SEMANA (07/2023)

«Nunca como agora

as drogas estiveram por todo o lado».

João Goulão

12/02/23

«O dr. António Costa chamou a si 

a missão patriótica de ‘salvar’ a TAP. 

(...) Era preciso conservar o ‘hub’ de Lisboa. 

(...) O argumento era falso; 

como, aliás, todos os argumentos 

apresentados para a nacionalização.

João Pereira Coutinho

11/02/23

«António Costa, 

por mais que diga que está solidário, 

que compreende e apoia a Ucrânia, 

coloca sempre um 'mas'».

Paulo Rangel

09/02/23

«The answer to bad free speech

is good free speech».

Chris Patten

08/02/23

«As razões que me levam a considerar 

não estarem reunidas 

as condições para o exercício do cargo 

prendem-se com uma crescente dificuldade 

de receber orientações da tutela, 

designadamente em matérias 

de crucial importância 

para a Agência» [Nacional de Inovação].

Joana Mendonça

07/02/23

A VIDA É UM PALCO

«É uma moda: pais com filhos que se recusam a comer a sopa têm por hábito dizer-lhes que vem aí o Pedro Nuno Santos (como primeiro-ministro) e o Augusto Santos Silva (como Presidente da República). As crianças limpam os pratos com uma rapidez olímpica».

PRÍNCIPES PERFEITOS

«Nem a clientela, nem o próprio partido: os novos ministros das Infraestruturas e da Habitação, vindos da ala esquerda do PS, serão pelo menos uma tentativa para amansar Pedro Nuno Santos e as suas ruidosas viúvas mediáticas. Até quando? A resposta de Costa é simples e desarmante: até quando der».

NUVENS NEGRAS

«Que diferença de comportamento entre Londres e o novo eixo Paris-Berlim-Roma! O Reino Unido acredita na vitória, contribui para ela e não anda a negociar em público com o território dos outros. Já o eixo não se coíbe de atirar os soldados ucranianos para o desânimo e para a rendição».

ERA UMA VEZ NO FAROESTE

«Quando Costa julgava que tinha enterrado o passado socrático em 2019, abjurando a peçonha e a sua herança, eis que ela surge, robusta e ferina, só para lembrar que não há crimes sem castigos».

DEPOIS DOS DEBATES

«António Costa terminou os debates televisivos com uma folha de mentiras assinalável. Das falências do sr. David Neeleman até aos médicos alemães que lá tiveram de ir auxiliar o Hospital da Luz, confesso que tive de me afastar do ecrã alguns metros para que o nariz do candidato não me furasse os olhos».

SINAIS DE ALARME

«Na Europa ocidental, Portugal é o único país que desce em três parâmetros fundamentais: independência judicial, luta contra a corrupção e igualdade perante a lei. Confrontado com este atestado, que apenas repete atestados anteriores, o que nos disse o actual líder da oposição? Precisamente: coisa nenhuma. Nem agora, nem ontem, nem nos últimos quatro anos. Já o seu adversário, Paulo Rangel, fez questão de citar esse estudo na apresentação da sua candidatura à liderança do PSD. Pormenores?».

O AMOR É CEGO

«A rigidez de 2015 foi convertida na flexibilidade de 2022: sozinho, acompanhado, à esquerda, ao centro, à direita, em cima ou em baixo, o PS converteu-se ao poliamor. O que interessa é governar, ou pelo menos participar na governança».

É A IDEOLOGIA, ESTÚPIDO!

«Se a ideia era mostrar o país a seus pés, Costa falhou. E, falhando, revelou uma vulnerabilidade que, sem surpresas, os seus rivais identificaram sem esforço. Na segunda metade da legislatura, e mesmo com dinheiro europeu para tapar buracos, o declínio pode vir aí "num galopesinho muito seguro e muito a direito", como dizia um personagem do Eça sobre a bancarrota. E, nesse caso, quem deseja ser atropelado pelo cavalo? Não Pedro Nuno Santos, ainda para mais amarrado a um buraco negro que dá pelo nome de TAP».

ARMAS DE DESTRUIÇÃO MACIÇA

«Se negacionismo é questionar a licitude dos “certificados digitais” ou até a vacinação dos mais jovens, lamento, mas isso chama-se liberdade de expressão e debate científico».

SANTOS E DIABOS

«A maioria agradece a Otelo o facto de ele ter dado o golpe final numa ditadura anacrónica; mas, ao mesmo tempo, também condena os seus abusos revolucionários e o envolvimento criminoso com o terrorismo. De resto, paz à sua alma porque há mais em que pensar».

COMES & BEBES

«Ferro Rodrigues saltou a cerca sanitária de Lisboa para ir apanhar sol para o Algarve. Será verdade? Bom, a ser verdade, só teria de pedir desculpas, fazer uma vénia e retirar-se para uma reforma que tarda. Porque o argumento de que já está vacinado não colhe quando é de exemplo que falamos

PIADAS & ILUSÕES

«Um extraterrestre, confrontado com estas palavras, pensaria que a dra. Elisa nunca por cá andou, com responsabilidades em dois governos e na Assembleia da República. É uma estranha amnésia. Se este processo degenerativo continua, ainda veremos a senhora comissária a declarar em público que gostava um dia de vir a Portugal, para conhecer o País. "Dizem que é encantador e que se come muito bem", embora os nativos, coitados, persistam em usar o dinheiro europeu para construir rotundas. "É dos políticos que têm", dirá, encolhendo os ombros».

TERCEIROS MUNDOS

«Perante milhares de imigrantesque vivem em condições miseráveis no concelho de Odemira, alguns dos quaisagora infectados com o infame vírus, António Costa mostrou-se indignado comtudo, excepto com a inacção do seu governo para lidar com uma situação há muito tempo conhecida e até denunciada».

DE CAIXÃO À COVA

«No mundo real, o que se passou na sexta-feira seria um velório para Sócrates. Mas, como acontece nos velórios, o momento foi encarado pelo próprio como uma oportunidade para contar anedotas directamente do caixão».

TEMPOS DE GUERRA

«É o grande mistério da política portuguesa: como explicar o sucesso do PS nas sondagens? Sobretudo quando a pandemia nos consome há um ano e a resposta do Governo oscila entre a lentidão, o caos e o puro dolo? A esta eu respondo: não há qualquer mistério. Para que um governo trema, são precisos dois terramotos: a falta de dinheiro e uma alternativa à altura. Basta recordar 2011, quando ambas se conjugaram para expulsar o famoso engenheiro».