SANTOS SILVA E O ANTIFASCISMO DOMINANTE

«Santos Silva transformou-se, muito depressa, na face de tudo o que de pior pode ter a luta contra o Chega, navegando nas conveniências da dupla moral, dupla verdade e dupla contabilidade».

PINTO DA COSTA E O CARDEAL

O anúncio de D. Américo Aguiar como o primeiro candidato do Conselho Superior da recandidatura de Jorge Nuno Pinto da Costa não surpreende nem os anjinhos, porque é mais do que um desafio aos católicos, é também um jogo com todas as dúvidas acumuladas sobre o futebol e sobre a forma como o Futebol Clube do Porto tem sido gerido nas últimas quatro décadas, é em última análise um teste à justiça.

P. S. Quem se segue: Augusto Santos Silva e Marcelo Rebelo de Sousa?

EMIGRANTES NÃO SÃO SEGUNDO PLANO

«A saída de Augusto Santos Silva da Assembleia da República não é apenas uma vitória do Chega, uma desforra de André Ventura ou uma derrota, mais uma, do PS. É, sobretudo, o sinal do desgaste de uma certa postura e forma de fazer política com que grande parte dos eleitores já não se identifica, já não se revê. (...) Os emigrantes não podem estar na agenda política apenas no Dia de Portugal e das Comunidades. Da Arábia Saudita ao Canadá, é isso que sentem. Quem tem familiares a trabalhar fora do país sabe-o bem».

DESVARIO NA INFORMAÇÃO

Depois de um bloquista ameaçar anular votos, que deu origem ao respectivo alerta sobre a verdade eleitoral, eis que os habituais comissários de serviço desataram a malhar em André Ventura, ao jeitinho de Augusto Santos Silva e Jair Bolsonaro.

P. S. Não admira que os serviços de informações, estrelas do processo da TAP, durante a governação de António Costa, continuem a escapar ao escrutínio da comunicação social. Liberdade da boca para fora, mas qualquer perguntinha não é aceitável no Largo do Rato. Já nem disfarçam.

PIZARRO DE ALARME

O caos na Saúde é tal que não é preciso ser alarmista para caracterizar o que se a está a passar. Bastam as intervenções de Manuel Pizarro, um ano e dois meses depois de tomar posse, em que admite, finalmente, que deixou de estar tranquilo face ao que se passa no SNS: 18 horas de espera no Hospital Amadora-Sintra e hospitais em modo de medicina de catástrofe.

P. S. Os representantes dos órgãos de soberania continuam a fazer de conta que o país vive uma situação de normalidade.

JUSTIÇA EM POLVOROSA

A guerra aberta entre o Partido Socialista e o MP, com a Lucília Gago, PGR, debaixo de fogo de órgãos de soberania, é muito mais do que escrutínio. A gravidade do que está a acontecer à vista de tudo é tal que tem todos os condimentos para acabar mal. 

P. S. Com Marcelo Rebelo de Sousa descredibilizado e politicamente morto só resta uma questão: já estamos ao nível de Hong Kong e Macau?

VENTURA AINDA MAIS DO LADO DE MARCELO

O dedinho esticado de Marcelo Rebelo de Sousa, em direcção a um cidadão indignado, já faz parte do anedotário público. Como se fosse possível, com mais uma qualquer pirueta, apagar as declarações desastrosas sobre o Médio Oriente. Curioso é o silêncio pesado de André Ventura, sempre lesto a criticar os outros dois órgãos de soberania, representados por António Costa e Augusto Santos Silva. Um acordo secreto com Belém? Medo das ameaças de processos judiciais de quem dá crescentes sinais de estar desnorteado?

COSTA E MARCELO AO TELEFONE

«António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa ao telefone não falam sobre secretas. Por isso, eventualmente, o concidadão Abramovich – o amigo do ex-espião que lançou uma guerra genocida contra a Ucrânia –, lá salvou centenas de milhões de euros».

A CAPTURA DO ESTADO

«A situação política portuguesa que resulta da captura orquestrada pelos agentes do Partido Socialista não é nova, mas agravou-se muito nos últimos anos. A captura foi feita de uma forma dissimulada por governantes e assessores que, em alguns casos, estão no poder desde os anos 1990. Augusto Santos Silva ou a chefe de gabinete de Galamba são exemplos. Mas muitos outros estiveram associados ao poder com Sócrates e continuam com Costa».

TAP: PLANO DE EMERGÊNCIA

À medida que se aproxima a audição do (ainda) ministro das Infraestruturas na CPI da TAP, ganha consistência a possibilidade de um plano de emergência de António Costa: João Galamba recusar responder a determinadas questões. Se isso acontecer, nada se espera de Augusto Santos Silva, demasiado ocupado em preparar a campanha presidencial. E Marcelo Rebelo de Sousa, vai continuar no cantinho do gabinete em Belém?

SANTOS SILVA: OS TEMPOS SÃO OUTROS

O presidente Assembleia da República tem muitos dias de histórias inventadas, dedo esticado e até ameaças de castigos. A recolha de imagens e de som da conversa entre os representantes dos três órgãos de soberania não foi ilegal, passou em direto e é uma prática repetida há vários anos. A agitação das liberdades, blá, blá, blá, que dão mais jeito, já não passa assim tão facilmente. Santos Silva ainda não percebeu que os tempos são outros.

MEDINA COM PARECER ESCONDIDO

Acusações de mentiras e mais mentiras, seja por acção e/ ou omissão, são estampadas a um ritmo vertiginoso na comunicação social e, aparentemente, imparável. O ministro das Finanças, que aparenta não estar incomodado, hoje, é novamente protagonista: "Medina escondeu parecer que critica controlo do PRR".

P. S. António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa lá vão ser obrigados a endurecer a encenação da zanga, quiçá para acompanhar o estilo malhador de Augusto Santos Silva.

PASSADO ATERRADOR E PRESENTE MALFADADO

O regresso da mentira descabelada e do autoritarismo bacoco obrigam a reviver o tempo da governação de José Sócrates. Já todos o disseram, mas importa ir mais longe: António Costa  e Augusto Santos Silva são os dois pontos de contacto fulcrais entre o passado aterrador e o presente malfadado. É o exercício do poder velho e gasto, muitas vezes azedo e prepotente, de quem está esgotado e desfasado da realidade.

NÃO FOI BONITO

«Não foi bonito ver o presidente da Assembleia da República a rir-se e a vangloriar-se, durante uma conversa com vários interlocutores, entre eles Marcelo Rebelo de Sousa e António Costa, do puxão de orelhas que deu ao líder do Chega no Parlamento».

SANTOS SILVA: PAPELAÇO E MARCHA-ATRÁS

Augusto Santos Silva, acolitado por António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa, ao nível da tasca da Ribeira, ilustra o nível dos órgãos de soberania. Não admira que já tenha começado a marcha-atrás, negando o que já todos viram e ouviram.

P. S. Depois do anunciado "castigo" aos deputados do Chega, que André Ventura classificou de «vingativo e infantil», a Assembleia da República passou a ser uma espécie de playground do PS, cujos novos episódios prometem.

O ENXOVALHO

Os protestos dos deputados do Chega são legítimos e honraram a casa da Democracia. Augusto Santos Silva percebeu, finalmente, que a Assembleia da República não é sua casa, os deputados não são seus lacaios nem se deixam intimidar pela sua agenda, opinião e irritação autoritária.

P. S. Pode ser que Marcelo Rebelo de Sousa também tenha percebido, evitando repetir o enxovalho público a que sujeitou um convidado de Estado.

BANDIDO NO PARLAMENTO

João Gomes Cravinho anunciou que o presidente eleito do Brasil vai discursar na Assembleia da República, ainda antes dos próprios deputados saberem ou se terem pronunciado. É a Assembleia da República, da maioria absoluta do PS, liderada por Santos Silva, ao melhor estilo malhador/trauliteiro.

A VIDA É UM PALCO

«É uma moda: pais com filhos que se recusam a comer a sopa têm por hábito dizer-lhes que vem aí o Pedro Nuno Santos (como primeiro-ministro) e o Augusto Santos Silva (como Presidente da República). As crianças limpam os pratos com uma rapidez olímpica».

CENSURA QUANDO A CRISE APERTA

Depois da carta dos direitos digitais, designadamente a rábula do artigo 6º, que aguarda o acórdão do Tribunal Constitucional há quase dois anos, surge um novo ataque à liberdade com a tentativa de "regulação", agora proposta pelo responsável do melhor estilo malhador/trauliteiro.

P. S. Com a esquerda no poder, dois artigos de opinião de referência que desmontam a tentativa de reinstalar a censura, uma espécie de "solução" final em tempos de crise, com o objectivo de esconder o abandalhamento institucional da responsabilidade dos próprios eleitos:

"Censura e Propaganda"

"É censura e um passo para criar um Ministério da Verdade".

O PODER DA ROLHA SOCIALISTA

O grupo parlamentar do PS chumbou os requerimentos do PSD, PCP, BE e Chega para chamar a audições na Assembleia da República Pedro Nuno Santos, Fernando Medina, Alexandra Reis e os responsáveis da TAP.

P. S. Habituem-se!

P. P. S. Quando chegar o momento da eventual candidatura de Augusto Santos Silva a Belém importa relembrar a parcialidade que continua a demonstrar.