Gina Haspel foi responsável pela prisão secreta da CIA na Tailândia, com o nome de código "Cat's Eye", onde foram praticados crimes de tortura como o "waterboarding". É a actual líder da CIA pela mão de Donald Trump.
P. S. Mark Pompeu é o novo secretário de Estado norte-americano. Directamente da CIA para a liderança da diplomacia dos EUA. Os serviços de informações somam e seguem...
Foi uma desilusão. Um grande embuste. Pelo que prometeu e não cumpriu, por ter sucumbido aos interesses de Wall Street e às ordens dos serviços de informações norte-americanos, em suma aos verdadeiros "presidentes" dos EUA. Só faltava a cereja em cima do desastre: o último discurso na ONU foi um ataque ao multilateralismo, uma luz verde ao prolongamento do conflito entre israelitas e palestinianos e mais um enorme conjunto de vacuidades. Fica o sonho: we can!, sem as tretas de Barack Obama.
É uma notícia mais do que esperada, a seguir com toda a atenção, que vai ter novos desenvolvimentos e contribuir para acabar com os sonhos presidenciais de alguns candidatos a candidatos.
Em 2008, era “Sim, nós podemos”. Passados quatros anos, “Para a frente”. E hoje? O vazio da retórica, das promessas falhadas, da perda de legitimidade e autoridade e dos princípios à la carte. Barack Obama continua a ser o presidente refém dos serviços de informações norte-americanos em roda livre. Está à beira de deixar uma nação ainda mais desprestigiada do que aquela que herdou de George W. Bush.
Quem lê, ouve e vê quase nem acredita: Edward Snowden tem vindo a ser referido, progressivamente, como o acusado de espionagem em vez de o autor da revelação da maior operação negra de sempre dos serviços secretos norte-americanos.
Edward Snowden e Julian Assange são perseguidos por revelar verdadeiros atentados à liberdade perpetrados pelos serviços secretos, enquanto os "grandes" líderes das democracias ocidentais se remetem ao silêncio embaraçado.
Eric Holder, procurador-geral dos Estados Unidos, decidiu reabrir as investigações sobre actos de tortura de agentes da CIA sobre suspeitos terroristas. A decisão foi tomada na sequência da divulgação de um relatório (sem cortes nem censuras) com a descrição dos métodos utilizados pela CIA após o 11 de Setembro. A divulgação do relatório foi ordenada por um tribunal.