PROPAGANDA AINDA MEXE

Os portugueses não conseguem esticar o dinheiro até ao fim do mês, muito menos garantir uma casa condigna, aquecimento no Inverno e dinheiro para os medicamentos, quando conseguem ter cuidados de saúde no SNS. O que devem pensar estas famílias quando ouvem nas "notícias" as sistemáticas loas ao aumento dos salários mínimo e médio?

COSTA COM FÓRMULA ESGOTADA

A subida dos salários, que António Costa voltou a pedir, já faz parte da anedotário oficial. Importa sublinhar que cada vez que os salários sobem, incluindo o salário mínimo, o Estado arrecada mais e mais impostos. Sem crescimento económico que o sustente e justifique, o empobrecimento está à vista. Quando será que o primeiro-ministro se deixa de truques e mostra realmente preocupação com o dia-a-dia e o futuro dos cidadãos?

SALÁRIOS POUCOCHINHOS

 «A perda de poder de compra afeta o rendimento disponível das famílias, que por sua vez afeta o consumo interno. E um consumo interno debilitado afetará, igualmente, um crescimento económico "poucochinho". Num país em que a taxa de risco de pobreza ou exclusão social é de 22,4%, a situação ainda é mais grave».

SALÁRIOS MAUS COM 4 OU 5 DIAS

«Quando os governos não sabem gerir os seus próprios recursos humanos e essa fragilidade é experienciada, por exemplo, pelos profissionais da Educação, pelos estudantes e pelas famílias, é difícil prever que o projeto-piloto para a semana de trabalho de quatro dias possa correr bem».

COSTA DE MAIS

No momento de total indefinição sobre o futuro, o primeiro-ministro continua com uma bazófia sem limites. Depois de assumir que não haverá aumento de impostos, cortes nos salários e redução das pensões, António Costa, no Parlamento, deu mais um passo em frente, perante o espanto geral: «Haja o que houver, a TAP continuará a voar as cores de Portugal». Pobre Costa, de truque em truque, politicamente irresponsável...