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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

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terça-feira, outubro 15, 2024

RICARDO SALGADO E O OLHAR FULMINANTE

A encenação da chegada de Ricardo Salgado ao tribunal pode ter influenciado a opinião pública e publicada, mas no visionamento atento das imagens há uma fracção de segundo em que o idoso frágil é traído pelo velho olhar fulminante do ex-banqueiro/DDT, facto que certamente também não escapará à juíza Helena Susano, que preside ao coletivo de juízes, nem a Carla Dias, procuradora do Ministério Público.

BES: LESADOS E RECUPERADOS

Dez anos depois, o início do julgamento. Cerca de 1900 pequenos investidores ainda continuam espoliados das suas poupanças, não havendo notícia que um qualquer político ou ex-governante tenha sido apanhado pela maior burla de sempre no sector financeiro português.

P. S. Mais impressionante ainda são os recuperados do BES, os serviçais de Ricardo Salgado que continuam a escapar entre os pingos da chuva, alguns dos quais, pasme-se, ainda com ambições políticas.

domingo, outubro 13, 2024

REPÚBLICA DE BELÉM

Enquanto os líderes da direita trocam acusações de estarem a mentir, o líder do maior partido da oposição, Pedro Nuno Santos, com a credibilidade que se lhe conhece, fala em vergonha. Entretanto, a notícia da estação de televisão NOW, hoje, promete mais revelações sobre o caso BES, designadamente as negociatas de Álvaro Sobrinho, com intermediação de Marcelo Rebelo de Sousa. E a procissão não há maneira de sair de Belém, perdão, do adro.

sábado, outubro 05, 2024

sábado, setembro 21, 2024

CARTEL DA BANCA CONDENADO

A condenação do "cartel da banca, uma «vitória inequívoca para a defesa da concorrência em Portugal e na União Europeia», como afirmou Nuno Cunha Rodrigues, presidente da ADC (Autoridade da Concorrência (AdC), foi proferida pela juíza Mariana Gomes Machado, autora do livro "Justiça à portuguesa".

P. S. Passados 12 anos dos factos, as lamentáveis declarações de Paulo Macedo, presidente da Caixa Geral de Depósitos, que tal como BCP, BES, BPI, Santander, Montepio e BBVA, entre outros, integra o "cartel da banca", comprovam como ainda há quem julgue ser possível assumir uma espécie de atitude de DDT impunemente.

domingo, agosto 04, 2024

POLÍTICA EXTERNA: A VIGARICE POLÍTICA

A política externa portuguesa, nas mãos de Paulo Rangel, não quer as actas dos resultados eleitorais na Venezuela, porque essas já estão disponíveis, mas sim as actas com cheirinho a GALP, perdão, ao ditador Nicolás Maduro. Isto não é só pequenino, é uma vigarice política; isto não é preocupação com a comunidade de emigrantes ou com os direitos humanos; em suma: isto não é o interesse nacional, nem diplomacia, é a vergonhosa capitulação do governo liderado por Luís Montenegro a umas quantas empresas com interesses na Venezuela. 

P. S. Já vimos este filme em relação a Angola e ao Brasil, entre outros, para não falar do BPN, do BES, etc, porque a factura ainda está a ser paga pelos portugueses. Escudados na opinião de uma minoria de países da União Europeia, o faz-de-conta de de Marcelo Rebelo de Sousa é a prova de que está institucional e politicamente morto há demasiado tempo.

quarta-feira, julho 31, 2024

MARCELO À CUNHA

Passou pelo caso BES (Bancos 2014), passou pelo caso de Manuel Vicente (Angola 2016), passou pelo caso Tancos (Forças Armadas 2017), passou pelo caso da crise política de 2021 (Orçamento 2022), passou pelo caso da crise institucional de 2024 (demissão de António Costa), só referindo os mais mediáticos. Dificilmente Marcelo Rebelo de Sousa conseguirá passar pelo caso das gémeas (SNS 2019), se o Conselheiro de Estado e líder do Chega, André Ventura, continuar a cumprir o seu dever, designadamente como deputado da Assembleia da República, goste-se ou não, venha por aí o fascismo ou qualquer outro papão enlatado à pressa e avulso.

P. S. A maioria dos partidos com assento parlamentar continua o abafamento sobre o que se está a passar na CPI das gémeas, comprovando que este Bloco Central, o mais perigoso de sempre, há muito ultrapassou as fronteiras do PSD e PS. 

segunda-feira, julho 31, 2023

E 9 ANOS DEPOIS

Ricardo Salgado e os demais 25 arguidos sabem se vão a julgamento. É esta a Justiça elogiada por António Costa.

P. S. Os acusados são: 18 pessoas (Amílcar Morais Pires, Alexandre Cadosch, António Soares, Cláudia Boal de Faria, Francisco Machado da Cruz, Isabel Almeida, José Manuel Espírito Santo, João Alexandre Silva, João Martins Pereira, Manuel Fernando Espírito Santo, Michel Creton, Nuno Escudeiro, Paulo Ferreira, Paulo Nacif Jorge, Pedro de Almeida e Costa, Pedro Cohen Serra e Pedro Góis Pinto) e sete empresas (Espírito Santo International, a Rioforte Investments, a Eurofin Private Investment Office, a Espírito Santo Irmãos, a ES Tourism Europe, a Espírito Santo Resources Portugal e a Espírito Santo Resources Limited).

domingo, março 12, 2023

APAGÃO DO APAGÃO FISCAL

Ana Gomes, no seu comentário na SIC Notícias, hoje, revelou que o Ministério Público arquivou o inquérito ao "apagão fiscal". Vale a pena recuar no tempo, através do artigo da ex-eurodeputada de 27 de Abril de 2019, estando em causa transferências para offshores de mais de 10 mil milhões de euros, dos quais cerca de oito mil milhões através do então BES.

P. S. Fernando Rocha Andrade, em 2017, ordenou um inquérito à Inspeção-Geral de Finanças para apurar o que poderia explicar a inacção da Autoridade Tributária. As conclusões desse inquérito ("falha informática") foram de tal forma deficientes e suspeitas que o então secretário de Estado dos Assuntos Fiscais encaminhou o inquérito da IGF para a PGR para investigação criminal. Seis anos depois, por ora, mais um apagão.

sexta-feira, dezembro 16, 2022

sexta-feira, agosto 26, 2022

COSTA, MARCELO E BESA: A MISÉRIA AO FUNDO DO TÚNEL

À medida da evidência de mais uma "chapelada" nas eleições angolanas, que só a comunicação social portuguesa insiste em branquear (et pour cause!), tem particular significado a conjugação de duas notícias, obviamente no clima de maior paz e normalidade democrática: a ponte presidencial de última hora entre MPLA e a UNITA e a ímpar decisão de o Estado português não ter executado a garantia angolana em relação ao BESA, que acabou misteriosamente revogada em 2013