TRUQUES: SÓCRATES, COSTA E MEDINA

Com Marcelo Rebelo de Sousa refém do passado, Fernando Medina é um herdeiro à altura dos truques de José Sócrates e António Costa: «Mulher de Galamba não foi nomeada pelo Governo.

P. S. Impressiona o auto-elogio do ministro das Finanças nos "objectivos alcançados" à custa das cativações selvagens, do esbulho fiscal, do desmantelamento dos serviços públicos e do sofrimento dos portugueses.

CMVM AINDA ESTÁ A FAZER AS CONTAS?

Depois das mentirolas da TAP ao mercado, já lá vão quase três meses que são do conhecimento público, a CMVM ainda não anunciou a coima a aplicar à transportadora aérea. Depois admiram-se que os investidores estrangeiros estejam ao nível da vigarice africana, da chico-espertice norte-americana com sotaque brasileiro ou dos advogados do regime.

TAP: ADMINISTRADORES E ADVOGADOS PAGAM A MULTA?

«A CMVM pode multar TAP até 5 milhões de euros por prestar informações falsas sobre saída de Alexandra Reis». Resta saber quem paga esta grosseira manobra, a confirmar-se, como tudo indica. Os administradores da TAP? O escritório de advogados que assessorou a empresa? Alexandra Reis?

P. S. Uma alma caridosa do Expresso que ofereça uma assinatura e/ou avise Fernando Medina, pois pode ser que também não tenha visto esta notícia.

MARCELO A VOAR EM LOOPING

Estão explicadas as últimas "acrobacias" de Marcelo Rebelo de Sousa: 1) A indemnização da TAP a Alexandra Reis foi legal, porque foi tratada pelo escritório de advogados de Pedro Rebelo de Sousa, detalhe que foi omitido aos portugueses; 2) O resto, a verdadeira razão da saída e a prestação de informação falsa, logo se vê; 3) A contratação de Alexandra Reis para a NAV compensou a redução da indemnização; 4) O adiamento do apuramento de todas as responsabilidades está garantido com o envio da documentação para a Inspecção Geral de Finanças e CMVM.

P. S. A(s) cereja (s) em cima do bolo: Alexandra Reis demitiu-se a pedido de Fernando Medina; António Costa continua farto, e zangado, presume-se, consigo próprio; Pedro Nuno Santos continua em silêncio.

JÁ CHEIRA A GOVERNAÇÃO DE SÓCRATES

O branqueamento atabalhoado de Marcelo Rebelo de Sousa já antecipava o pior. E a tentativa de Pedro Nuno Santos escapar entre os pingos da chuva validou o pior cenário. Por último, a divulgação da renúncia de Alexandra Reis, comunicada à CMVM, dissipou as dúvidas. Agora, com a própria a tentar justificar o injustificável, estamos perante mais um e novo grave escândalo político.

P. S. À beira do final do ano só falta António Costa anunciar que vai devolver o dinheiro do seu próprio bolso, metaforicamente falando, obviamente.

CLAQUES IMPUNES

«Equipa de reportagem da CMTV ameaçada por elementos dos Super Dragões durante buscas no FC Porto».

OS VENDEDORES DE INDULGÊNCIAS

«Por muito “doa a quem doer” que se proclame nos discursos oficiais, a verdade é esta: quando os crimes são cometidos pelo poder, não passam de pecadilhos. Três casos práticos».

ERC EM CONTA

«Eficácia de OPA sobre dona da TVI depende da existência de autorização da ERC. CMVM está pronta para avançar, mas aguarda decisão do regulador. ERC esclarece que as alterações de domínio sobre operadores de rádio e de televisão estão sujeitas à sua autorização prévia».

TVI: CMVM CONFIRMA DECISÃO

Mário Ferreira vai ter que lançar uma OPA sobre 70% da Media Capital, uma confirmação da decisão anunciada pela CMVM em outubro passado.

MEDIA CAPITAL AO RUBRO

«Mário Ferreira terá de lançar OPA sobre a Media Capital».

BPI: um administrador sem nome

Começa a raiar a pouca-vergonha o que se passa no BPI. Aparentemente, «um administrador passou informação privilegiada para fora do conselho», o que terá dado origem à providência cautelar na base da suspensão da assembleia-geral do banco, agendada para hoje, de manhã. E a CMVM não diz nada? E o Banco de Portugal também não?

CGD: o escândalo sobre o escândalo sobre o escândalo

Depois do escândalo do BPN, do escândalo do BES, do escândalo do BANIF, só faltava mesmo ficar impune o escândalo da CGD. O primeiro-ministro, António Costa, e os partidos que sustentam o XXI governo Constitucional (PS, Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português), bem como os partidos da oposição (CDS e PSD), não podem continuar a ajudar a abafar a evidência, com mais ou menos cobertura simpática dos afectos presidenciais. Não, não é só o problema das autoridades reguladoras, de investigação criminal e da Comunicação Social da treta e mais treta. É mesmo uma questão de regime. É que são muitos milhares de milhões de euros de pão tirado da boca do povo. 

O assalto ao BCP

O consulado da maioria socialista — a absoluta e a relativa —, ficará na história da democracia, seguramente por boas, mas sobretudo pelas más razões. Não é todos os dias que um ex-ministro das Finanças afirma que a «Caixa Geral de Depósitos financiou o assalto ao BCP, com luz verde do Governo e apadrinhada pelo Banco de Portugal, pela CMVM e pelo ministro das Finanças[Teixeira dos Santos». "E la nave va", não é? 

P.S. E a falta que faz, hoje, Vítor Constâncio...

Aí vai mais uma da CGD

Francisco Bandeira e Armando Vara acusados de não impedirem esquema
CMVM investiga irregularidades nas OPV com créditos da CGD