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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

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sexta-feira, agosto 30, 2024

TUDO A SUBIR MAS INFLAÇÃO DESCE

A fórmula de cálculo da inflação do INE ainda vai conseguir a proeza de apresentar a descida da inflação ao mesmo tempo que o país clama nas ruas contra o aumento dos preços.

domingo, agosto 18, 2024

MAIS MORTES NAS MÃOS DE MONTENEGRO

A onda de calor e os caos na Saúde fazem disparar os óbitos em Portugal. Entretanto, as famílias do quadruplo homicídio em Barcelos aguardam há sete anos pelas indemnizações. Estas são duas das notícias do dia. É só pedalar, Luís Montenegro.

P. S. Os dados do Instituto Nacional de Estatística revelam mais 779 mortes (+8,9%) do que em Julho de 2023, e mais 268 mortes (+2,9%) do que em junho, sendo a Covid-19 responsável por 304 (3,2%)

quarta-feira, setembro 13, 2023

COSTA ENGOLIU O SORRISO, COM MARCELO NO CANADÁ

O primeiro-ministro, mais sisudo, lá foi a uma escola tentar passar a patética mensagem de normalidade, mas esbarrou em mais uma manifestação de professores, cada vez mais mobilizados pela indiscutível força das suas razões. No mesmo dia em que o INE anunciou que a construção continua a cair – «entre Abril e Junho de 2023, o número do licenciamento de edifícios diminuiu 10,2% face ao período homólogo e 5,8% quando comparado com os mesmos meses de 2019». 

P. S. Aprisionado pela própria propaganda, a factura da falta de habitação volta a recair nos contribuintes, designadamente nos proprietários e senhorios, com o anúncio de mais uma limitação administrativa das rendas, mais uma facada na Lei, em particular mais um golpe numa fatia de quem elegeu e concedeu uma maioria absoluta ao PS.


quarta-feira, dezembro 21, 2022

DESEMPREGO A SUBIR E A "LIMPEZA DE FICHEIROS"

Repetem-se os sinais de aumento do desemprego, pelo quarto mês consecutivo, com mais 2,6% de inscritos (54.348 desempregados).. Entretanto, começam as dúvidas sobre a "limpeza de ficheiros", até agora sem explicação do governo e do INE.

quinta-feira, dezembro 15, 2022

PADRÃO DE SÓCRATES/COSTA

O padrão de comunicação da governação de José Sócrates continua vivo, não fora António Costa o seu número 2. No dia em que o INE divulga o tombo do poder de compra – atirando os portugueses para a cauda dos 19 da zona Euro e dos 27 da União Europeia –, o destaque mediático vai para uma entrevista em que a notícia é a arrogância e a linguagem rasca. E lá vai mais um frete ao "chefe".

P. S. Grande expectativa quanto à forma como Marcelo Rebelo de Sousa vai tentar branquear a nova evidência da realidade. Se calhar é com o apoio dos 242 euros...

domingo, agosto 14, 2016

Passos Coelho: simples, eficaz e directo

Ajudado pelo últimos números negativos da economia, Passos Coelho fez um discurso simples, eficaz e directo,  abordando os pontos essenciais do desastre da governação socialista com o apoio do bloquistas e dos comunistas. Mas ainda sem dar sinal de ter percebido os erros desnecessários da governação do anterior governo. E depois de um pesado silêncio nas últimas semanas.

quinta-feira, setembro 24, 2015

Os défices e os governantes

Revisão dos défices pelo INE
2010
2011
2012
2013
Défice anterior (SEC95)
9,8%
4,3%
6,4%
4,9%
Défice revisto (SEC2010)
11,2%
7,4%
5,5%
4,9%

terça-feira, setembro 17, 2013

Swaps: tentar desviar as atenções do passado?

No momento em que a troika está em Portugal, o pedido de demissão da ministra das Finanças é um golpe politicamente baixo. No entanto, a cada investida da oposição parlamentar sobre os swaps fica ainda mais claro como é que o país foi governado pelos socialistas. A ficção do controlo do défice foi feito à custa da realização deste tipo de instrumentos financeiros altamente especulativos. Mesmo assim, e sempre à sucapa, ninguém pode esquecer qual foi o défice de 2010: 9,1% (nove vírgula um por cento). 

quarta-feira, fevereiro 13, 2013

Passos Coelho: a um décima do descrédito

A taxa de desemprego subiu em Portugal para os 16,9% no quarto trimestre, um crescimento imparável face aos 15,8% observados no trimestre anterior. Com o número de desempregados em Portugal a ultrapassar os 920 mil, de acordo com o INE, o primeiro-ministro está seguro por uma décima, depois de ter fixado a fasquia do desemprego nos 17%.

domingo, abril 24, 2011

Maldito défice de 2010: a revisão da revisão

Com este governo, há números assim que nunca estão certo. Agora, o défice de 2010, que já fora revisto em alta para 8,6 por cento do PIB, passou a ser de 9,1 por cento. A culpa é de três contratos de Parcerias Público Privadas, quiçá da troika (FMI, FEEF e BCE).

P.S. O anúncio oficial do INE a um sábado é algo de extraordinário. Tão extraordinário que até parece normal. Tal e qual como as declarações de Vieira da Silva, ministro da Economia, que quase conseguiu alcançar a desfaçatez do chefe.

P.P.S. Definitivamente, o ministro das Finanças está politicamente enterrado vivo. 

segunda-feira, fevereiro 14, 2011

Crescimento económico: Mais do que copo meio cheio ou meio vazio

A revelação dos dados do INE relativos ao crescimento do PIB em 2010 fizeram regressar os truques de ilusionismo político do primeiro-ministro, que exultou com um crescimento de 1,4%. Aliás, não tarda nada, os cidadãos serão bombardeados com a a análise idiota do copo meio cheio ou meio vazio. Mas o que é realmente importante é sublinhar que o país não é viável com uma taxa de crescimento de 1,4%, tanto mais que o dinheiro que andamos a pedinchar por aí fora já ultrapassou os inimagináveis 8%.
Não será tempo de acabar com as meias verdades deste governo moribundo?

P.S. A contracção da economia no último trimestre de 2001 é um indicador preocupante. Para quem ainda tem dúvidas, basta uma rápida consulta das cotações bolsistas para perceber como é dramática a situação do país.

P.P.S. O choradinho oficial que anda por aí, a propósito dos recentes casos de idosos que morrem em casa, sozinhos e abandonados, é ultrajante, simplesmente ultrajante.

quarta-feira, maio 12, 2010

Será milagre?

O alerta provisório do INE, que aponta um crescimento de 1,7%, surpreendeu. Ou o alerta tem inspiração divina ou então alguém carregou no botão errado. Em Julho, saberemos.