É COMPRAR QUE AINDA É MAIS CARO

«Mais de 40% do cabaz de compras registou uma nova aceleração de preços em julho».

GRANDE DISTRIBUIÇÃO A ESMAGAR

«Preços das marcas próprias dos hipermercados aumentam 32%».

SÃO OS LUCROS, ESTÚPIDO

«A Autoridade da Concorrência deveria ter mais recursos para evitar que a falta de concorrência contribua para aumentos artificiais de preços. E isso acontece às claras na energia, na distribuição, nas telecomunicações ou em alguns produtos agrícolas».

SOARES DOS SANTOS: ESTOCADA NO GOVERNO

Pedro Soares dos Santos, líder do grupo Jerónimo Marins, já exigiu um governo mais honesto. E também já garantiu que a redução do IVA nos bens alimentares vem tarde, insinuando que assim o governo encheu ainda mais os cofres públicos. Ora, nas mãos da grande distribuição, aguarda-se o acordo prometido por Fernando Medina, com António Costa nas Caraíbas. Promete!

À MEDIDA DA NOSSA POBREZA

«No fundo, é gerir o país com o coração do Estado e a cabeça do partido».

O FOSSO CADA VEZ MAIS FUNDO

«No setor automóvel, a venda de carros de luxo registou em 2022 um aumento de 22% em relação ao ano anterior. (...) Enquanto isso, ficamos a saber que a ASAE fez mais um raide pelas grandes superfícies. Em causa a escalada de preços: está a transformar a vida dos portugueses (dos desprovidos de bens para comprar Porsches e Bentleys) num exercício difícil e diário».

CUIDADO COM A REPUTAÇÃO

Apesar do retalho alimentar, um dos negócios mais protegidos em Portugal, a par dos Bancos e das operadoras de telecomunicações, isto para já não falar dos amigos do poder, Cláudia Azevedo deixou um  aviso ameaçador: «A reputação do Continente está a ser atacada». António Costa que se cuide, pois há quem não ache graça aos habituais anúncios inconsequentes, mesmo que seja apenas para abrir os telejornais.

P. S. A campanha de desinformação em curso não pode desviar a atenção das práticas agressivas de esmagamento dos preços dos produtores levado a cabo pelas grandes superfícies.

HIPERMERCADOS: QUEM PODE E MANDA

A viscosa pesporrência de Gonçalo Lobo Xavier, diretor-geral da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, enquanto o "poeta" do governo mete as mãos pelos pés, dá ao país a medida exacta da cobardia política de António Costa, incapaz de enfrentar quem realmente pode e manda.

P. S. O silêncio de Marcelo Rebelo de Sousa sobre a escandalosa carestia dos produtos alimentares básicos, o assunto que mais aflige os cidadãos, é verdadeiramente revelador do que têm sido os últimos sete anos em Belém.

FERNANDO MEDINA E O TRUQUE PRÉ-TROIKA (II)

 

PORTUGAL EM SUSPENSO

«Num tempo em que a recuperação económica é fundamental, o poder político apenas reserva para o cidadão comum um horizonte de mais medo, ameaças, mais capital e litoral e menos interior. As PME’s desesperam. Em contraponto, as grandes empresas – Bancos, telecomunicações, gasolineiras e hipermercados – vivem tempos dourados, lucros excepcionais, benefícios fiscais inexcedíveis e apoios milionários».