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Quando Bate Mais Forte... É Irresistível!
O discurso de Aníbal Cavaco Silva, que deixou a nu os últimos 7 anos da governação liderada por António Costa, é mais do que uma eficaz e lúcida critica ao Partido Socialista. É muito mais do que dar a mão a Luís Montenegro. É, também, implicitamente, uma dura crítica à cobertura institucional e ao branqueamento de Marcelo Rebelo de Sousa.
P. S. Questionado sobre ter omitido e mentido ao Parlamento, João Galamba lá foi apanhado em mais uma mentira (100% involuntária?), passados pouco mais de 30 minutos do início da audição de mais de 7 horas. Não está ao alcance de qualquer um.
Em Lisboa, os sem-abrigo cresceram cerca de 30 % em 2022, com 394 indivíduos identificados.
P. S. A tragédia continua, felizmente sem as teatrais visitas presidenciais que nada têm mudado.
Dia preenchido na Assembleia da República: Eugénia Cabaço, chefe de gabinete do (ainda) ministro das Infraestruturas é ouvida na CPI da TAP (17H), depois de Frederico Pinheiro, ex-Adjunto de João Galamba (14H). Só falta o espião a tentar continuar a intimidar a testemunha.
P. S. Mariana Mortágua sai no dia em que André Ventura entra.
Corrupção: Câmaras de Gaia e Porto na mira da PJ.
Depois do ódio político aos professores e enfermeiros, António Costa prossegue a saga da perseguição à Ordem dos Médicos, com um médico a tutelar a pasta da Saúde. Depois da polémica dos partos, a Ordem dos Médicos pede reunião urgente ao ministro da Saúde e mantém recusa a designar um representante para a comissão da eutanásia.
A fantástica ilegalidade e abuso das secretas, no caso da apreensão do computador de Frederico Pinheiro, ex-Adjunto de João Galamba, (ainda) ministro das Infraestruturas, teve novos desenvolvimentos. Na audição parlamentar, aparentemente, tanto Graça Mira Gomes, secretária-geral do SIRP, como Neiva da Cruz, diretor-geral do SIS, assumiram a responsabilidade. E agora? Será que a demissão de ambos resolve o problema?
P. S. A constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito é cada vez mais justificada e urgente.
Até as franjas do PS, que estão fora do poder, caiem na tentação de reduzir o assalto às instituições do Estado a meras questões de disputa pessoal entre protagonistas políticos. É novamente o discurso politicamente cínico, ancorado na desculpa esfarrapada de que há outras questões do dia-a-dia das pessoas que são bem mais importantes.
P. S.: O PS já perdeu as referências que estiveram na origem da sua fundação. E por isso não aprende com os erros do passado. Afinal, os serviços de informações reflectem sempre a deriva do poder político.
António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa estão a dramatizar o que é simples e tem regras claras: não é possível continuar a assistir a uma governação de mentiras e truques que só está a adiar a perspectiva da realidade tal como ela é. A Democracia não é uma novela.
As primeiras declarações de António Costa – depois da balbúrdia entre João Galamba e Frederico Pinheiro, sem esquecer a mentira ministerial em relação à reunião da ex-CEO da TAP com o PS –, são mais um sinal da radicalização.
P. S. E confirmam que o SIS pode agir à margem da Lei, pois também não sabe nem ninguém lhe disse nada.
O comunicado do ex-assessor de João Galamba é tão “brilhante” que nem a declaração politicamente caluniosa sobre os deputados que não pertencem ao PS perdeu a gravidade, como bem sublinhou, serena mas firmemente, Joaquim Miranda Sarmento em declaração no Parlamento.
Acusações de mentiras e mais mentiras, seja por acção e/ ou omissão, são estampadas a um ritmo vertiginoso na comunicação social e, aparentemente, imparável. O ministro das Finanças, que aparenta não estar incomodado, hoje, é novamente protagonista: "Medina escondeu parecer que critica controlo do PRR".
P. S. António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa lá vão ser obrigados a endurecer a encenação da zanga, quiçá para acompanhar o estilo malhador de Augusto Santos Silva.
O regresso da mentira descabelada e do autoritarismo bacoco obrigam a reviver o tempo da governação de José Sócrates. Já todos o disseram, mas importa ir mais longe: António Costa e Augusto Santos Silva são os dois pontos de contacto fulcrais entre o passado aterrador e o presente malfadado. É o exercício do poder velho e gasto, muitas vezes azedo e prepotente, de quem está esgotado e desfasado da realidade.
A confirmar-se o que meio Mundo anda a apregoar, ou seja a inevitabilidade da prescrição dos crimes de que o ex-primeiro-ministro está acusado e pronunciado, então é de sublinhar o seu contributo para comprovar a falência do Estado, a farsa da justiça e a inação cúmplice de António Costa com a criminalidade de colarinho branco nos últimos sete anos.
P. S. Marcelo Rebelo de Sousa não pode fugir a tirar as devidas consequências: renunciar ao mandato.
Augusto Santos Silva, acolitado por António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa, ao nível da tasca da Ribeira, ilustra o nível dos órgãos de soberania. Não admira que já tenha começado a marcha-atrás, negando o que já todos viram e ouviram.
P. S. Depois do anunciado "castigo" aos deputados do Chega, que André Ventura classificou de «vingativo e infantil», a Assembleia da República passou a ser uma espécie de playground do PS, cujos novos episódios prometem.
Os protestos dos deputados do Chega são legítimos e honraram a casa da Democracia. Augusto Santos Silva percebeu, finalmente, que a Assembleia da República não é sua casa, os deputados não são seus lacaios nem se deixam intimidar pela sua agenda, opinião e irritação autoritária.
P. S. Pode ser que Marcelo Rebelo de Sousa também tenha percebido, evitando repetir o enxovalho público a que sujeitou um convidado de Estado.
A atitude dos partidos com assento parlamentar, na sessão da Assembleia da República em que é anunciada a presença de Lula da Silva, marca o verdadeiro espírito das comemorações do 25 de Abril de 2023. Vale a pena honrar aqueles que derrubaram a ditadura há 49 anos.
P. S. Os portugueses vão estar atentos a todos deputados, em particular aos do Chega e da Iniciativa Liberal que já anunciaram cristalinamente manifestações de protesto, com liberdade, contra qualquer tipo de ditadura, sem temer aqueles que se julgam donos da Democracia, sem medo do jornalismo ao serviço do Estado.
A meio da visita de Lula da Silva, António Costa continua a fugir às suas responsabilidades e a dar explicações ao país sobre o parecer fantasma, tendo deixados os jornalistas brasileiros e portugueses estupefactos com o cancelamento, em São Bento, do período destinado às questões da comunicação social.
P. S. O que se passou em Belém, horas antes, deve ter feito soar os alarmes, mesmo contando com os habituais reles, com tempo de antena, pagos a preço de ouro, que tentam "dourar" esta gente.
