A maioria dos portugueses (60%) chumba o combate à corrupção levado a cabo pelo governo.
P. S. Entretanto, a Entidade da Transparência continua no papel.
A troca de galhardetes entre o presidente e o primeiro-ministro, a propósito de quem manda mais no país, em ambiente de bola a correr no Euro 2020/1, tem como pano de fundo um hipotético regresso ao confinamento. Subliminarmente, ficámos a conhecer a crua realidade. A da Covid, está claro!
P. S. Redacções em pânico com a aparente divisão.
Após Cancelo testar positivo, cresce o mistério à volta da vacinação dos jogadores portugueses. Por que razão foram vacinados em segredo? Quem recusou a vacina?
O primeiro-ministro continua em silêncio sobre o escândalo que se abateu sobre a Câmara Municipal de Lisboa, revelando o desprezo que tem pelos visados pela bufaria, pelos Direitos Humanos e pelos valores democráticos.
Uma gigantesca parada militar vai haver (Marcelo gosta muito). E fogo de artifício (Costa também gosta). Logo se verá o resto. Se Portugal está a pagar o BES, o GES e outros assaltos aéreos (TAP), terrestres (PPP's) ou marítimos (submarinos) então não haveria de suportar mais de meio milhão de euros para pagar a uma equipa para preparar uma cerimónia comemorativa? Não acordem, não...
Passadas 24 horas da pronúncia de José Silvano, Rui Rio ainda não substituiu o secretário-geral do PSD. Em coerência com o que afirmou para Rui Moreira em idêntica situação, e bem, Rui Rio corre o risco de não ser levado a sério se continuar a retardar o inevitável.
O presidente reagiu, antes do primeiro-ministro, às declarações de Rui Rio. E assim vai a Democracia com o porta voz de António Costa em acção.
De "trend" em "trend", alegremente, e com o futebol para animar a malta, pois claro, o desbaratar de milhares de milhões de euros, que não temos mas havemos de ter de pagar, vai ter consequências no curto e médio prazo. Enquanto o pau vai e vem, folgam as costas. Marcelo e Costa fazem e desfazem a seu belo prazer e há portugueses que aplaudem, mas os alertas já começaram a soar: «A economia do susto».
Habitação para todos. E condigna. Até 2024. Pelo caminho, há eleições legislativas. Fica o cheirinho a campanha eleitoral antecipada, com mais uma promessa de António Costa, que os portugueses já sabem que vale o que vale.
P. S. Será que os sem abrigo, que continuam a crescer no Porto e Lisboa, estão incluídos?
Na deriva de autoritarismo à boleia da pandemia, o Conselho de Ministros vai definir como vamos passar o Verão.
É uma luta que já despertou opinion makers e jornalistas. Continua em greve à porta do Palácio de Belém. Já lá vão 19 dias. E o Estado não é capaz de resolver a situação de um cidadão.
P. S. Com mais ou menos visita e frango presidencial, força!
Depois da desvalorização que António Costa fez das consequências dos festejos do campeonato, depois do circo da Champions no Porto, o governo prepara-se para mandar mais polícias para as praias.
A gritaria de governantes, deputados, políticos, especialistas, comentadores, analistas e afins, a propósito das vacinas, tem um preço: quase 30% dos portugueses ignoram os SMS's com o agendamento.
Com as autárquicas à porta, o PM não hesitou em lançar um programa de vacinação à medida de Lisboa. E só depois dos protestos, mais do que legítimos, é que os planos de testagem e de vacinação foram alargados ao país.
P. S. Para quem quer saber o nome do sucessor de António Costa é impossível menosprezar mais este brutal flik-flak, com matriz presidencial...
Uma directiva europeia obrigou ao reforço de competências da Autoridade da Concorrência, entre as quais se conta a possibilidade de realização de buscas sem aviso prévio. Reduzir as multas a pó em Juízo vai ficar mais difícil.