É bom conhecer a história de Luís Dias,
porque ela nos ensina que o Estado
que fecha os olhos às redes de imigração ilegal em Odemira,
ao mar de estufas que agride a paisagem protegida,
à voragem de recursos da agricultura intensiva,
é depois o mesmo Estado
que aniquila pequenos agricultores
na máquina trituradora da incúria, da negligência e da corrupção.
João Paulo Batalha