À BEIRA DE MAIS UM GRANDE DESPERDÍCIO

«Portugal vai acolher a fase final do Mundial em 2030, juntamente com Espanha e Marrocos. A história mostra que o torneio costuma ser um mau negócio para o organizador. Aprendemos com o Euro 2004?».

O FALSO IMPACTO DOS GRANDES EVENTOS

«Quem acompanhava política há 20 anos lembrar-se-á das promessas de crescimento futuro através da organização de grandes eventos. Houve, desde essa altura, uma política deliberada de investimento na organização de grandes eventos. Esta foi também uma altura de estagnação económica e de crises consecutivas de finanças públicas. Não foi coincidência. Apesar disso, a tentação continua. Os eventos são as raspadinhas dos políticos portugueses».

WELCOME, THIS IS PORTUGAL

A bola e os grandes eventos internacionais, alimentados com clichés pelos habituais serventuários do poder, esbarram na notícia que espanta: sete municípios ainda devem 55 milhões de euros relativos à construção dos estádios para o Euro 2004. E o país falido 17 anos depois...

CASTIGADOS E OFENDIDOS

«Não foram os trabalhadores que criaram a dívida pública e andaram a desbaratar recursos na Expo 98, no Euro 2004 ou sequer têm responsabilidades em casos de corrupção como o BPN. Também não foram os gastos dos trabalhadores que provocaram a dívida privada colossal que nos atormenta. Cerca de 70% desta dívida é resultante de especulação imobiliária e apenas 15% deriva da aquisição de bens de consumo».

As varandas portuguesas e e os euros de futebol

A imagem que diz tudo sobre a actualidade em Portugal. BRILHANTE!