COSTA E MARCELO PUBLICAMENTE DESMENTIDOS

Quando António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa são publicamente desmentidos com dados oficiais revelados pelos cidadãos –, então o governo da República e a Presidência da República ficam mais descredibilizados.

P. S. A comunicação social continua a "vomitar" declarações falsas dos políticos, sem o necessário escrutínio. É um dos maiores cancros da democracia portuguesa.

EXPO98. A FALTA DE VERGONHA CONTINUA

A tentativa de reescrever a história não é nova, mas não escapa ao escrutínio, pelo que vale a pena recordar:

UM ESTUDO DE CASO: EXPO98, de Maria Filomena Mónica (2011)

CASTIGADOS E OFENDIDOS, de Paulo Morais (2013)

O NOVO CICLO POLÍTICO OU TUDO NA MESMA?, de Nuno Garoupa (2017)

EXPO98 E... SEM VERGONHA (2018)

P. S. Loures vai ter uma nova zona ribeirinha para gáudio de António Costa. E os habitantes de Loures não têm cuidados de saúde dignos. Prioridades, pois claro.

BISPO A GUIAR O DESPESISMO DO REGIME

Os elogios politicamente insensatos e despropositados do bispo Américo Aguiar sobre o Centro Cultural de Belém e a Expo'98, para justificar o injustificável, confirmam tristemente uma cúpula da Igreja instalada à volta do poder, indiferente à corrupção, confortável com a desigualdade e insensível às prioritárias necessidades dos mais pobres.

P. S. Certamente que o Papa Francisco não ficará indiferente, no momento em que é revelado o recuo do poder de compra para níveis mais baixos desde 2018, ao assalto ao bolso dos contribuintes.

O FALSO IMPACTO DOS GRANDES EVENTOS

«Quem acompanhava política há 20 anos lembrar-se-á das promessas de crescimento futuro através da organização de grandes eventos. Houve, desde essa altura, uma política deliberada de investimento na organização de grandes eventos. Esta foi também uma altura de estagnação económica e de crises consecutivas de finanças públicas. Não foi coincidência. Apesar disso, a tentação continua. Os eventos são as raspadinhas dos políticos portugueses».

EXPO98 E... SEM VERGONHA

E 20 anos depois... Os mesmos... E a mesma falta de vergonha pessoal e política... E a comunicação social ao serviço... E, tristemente, a mesma passividade dos cidadãos!

P. S. Sou testemunha directa dos "intelectuais" da treta, em comissão de serviço, que garantiram que a Expo 98 se pagava com os visitantes a pagar bilhetes de entrada. Sem se rirem...

O NOVO CICLO POLÍTICO OU TUDO NA MESMA?

«Entrámos numa nova fase do ciclo político, com o governo fragilizado (mesmo depois da minirremodelação) e com dificuldades de comunicação. O espírito Expo98 sem Expo morreu a 17 de junho com as 64 vítimas de Pedrógão Grande. O país foi novamente confrontado com a sua realidade - quando há uma emergência, o Estado não funciona. Por incompetência, por laxismo, por inércia, por negligência. Dificilmente o governo voltará a ter uma conjuntura tão favorável como nos últimos 18 meses».

O MAGNÍFICO CONTRIBUINTE PORTUGUÊS

«Em Portugal não se faz quase nada sem envolver o Estado. O problema é que este, onde se mete, deixa um impressionante rasto de problemas. Veja o último: o Estado criou a Parque Expo para mudar a face da cidade (Expo 98). Passados quase vinte anos, a empresa está a ser encerrada. Com o habitual rasto de responsabilidades... Quanto custam? Ninguém sabe. Sabe-se, sim, que os capitais próprios da empresa são negativos...».

QUEM MAIS PECULATA?

«Estava António Costa no governo, em agosto de 1998, quando o senhor João Caldeira saltou do anonimato para os telejornais, não pelos melhores motivos: o chefe da contabilidade da Expo foi detido pela Judiciária e, mais tarde, condenado a prisão efetiva por desvio de dois milhões de euros. O agora candidato socialista a primeiro-ministro, que na altura tinha a pasta da Exposição Internacional de Lisboa, sabe, portanto, que casos como este que estamos a viver, dos vistos dourados, podem calhar a todos. E têm calhado a muitos».

CASTIGADOS E OFENDIDOS

«Não foram os trabalhadores que criaram a dívida pública e andaram a desbaratar recursos na Expo 98, no Euro 2004 ou sequer têm responsabilidades em casos de corrupção como o BPN. Também não foram os gastos dos trabalhadores que provocaram a dívida privada colossal que nos atormenta. Cerca de 70% desta dívida é resultante de especulação imobiliária e apenas 15% deriva da aquisição de bens de consumo».

UM ESTUDO DE CASO: EXPO98

«A recente notícia, veiculada pela ministra Assunção Cristas, no sentido de que o chamado Parque Expo iria ser extinto, fez-me recuar ao século passado, concretamente a 1998, quando o país andou a deitar foguetes, enquanto eu, macambúzia, desconfiava de que a coisa iria terminar mal».