NOBEL EXCLUI BIELORRÚSSIA, IRÃO E RÚSSIA. E A CHINA?

O presidente russo está cada vez mais confinado ao convívio com outros ditadores e assassinos, como Aleksandr Lukashenko e Ebrahim Raisi, como comprova a exclusão dos respectivos embaixadores das cerimónias do Nobel.

P. S. Só falta afastar a China para ser possível afirmar que o lobbie das negociatas, sem respeito pelos mais elementares Direitos Humanos, começa a perder força.

SCHOLZ: ACÇÕES E PALAVRAS

Olaf Scholz garantiu: «Não podemos permitir que Putin ganhe esta guerra». Só falta saber como tal vai ser possível, tendo em conta a resistência do chanceler em dotar a Ucrânia dos meios militares necessários e suficientes.

PELA PAZ NA UCRÂNIA

Dois meses depois do início da Guerra na Europa, os parceiros mais activos em intermediar as negociações da paz na Ucrânia são: Arábia Saudita (ditadura) Bielorrússia (agressor), Israel (fornecedor de armas), Roman Abramovich (oligarca), Suíça (branqueamento de capitais) e Turquia (violação dos Direitos Humanos). É preciso dizer mais?

COSTA ALINHADO COM XI JINPING

Vinte dias depois do início da Guerra na Europa, o primeiro-ministro português continua a não classificar a aventura de Putin com todas as letras: agressão e invasão da Ucrânia. E, até ao momento, pasme-se, nenhum jornalista questionou António Costa: por que razão continua a alinhar com o discurso de Xi Jinping e dos líderes da  Bielorrússia, Coreia do Norte, Eritreia, Síria e da própria Rússia?

P. S. Felizmente, para a diplomacia portuguesa, Augusto Santos Silva não tem nem ses nem mas... Não admira que lhe esteja a ser apontada a porta da rua.

A HUMANIDADE CONGELA NA FRONTEIRA

«Em 2019, a missão europeia de observação às eleições na Bielorrússia não reconheceu os resultados que deram a vitória esmagadora a Lukashenko. No poder há 25 anos, o ditador terá manipulado as eleições na sua tentativa para silenciar a Oposição interna».

MARCELO NA BIELORRÚSSIA?

A prisão miserável de um jornalista, Roman Protasevich, provocou o desvio para Minsk (Bielorrússia) de um voo entre Atenas (Grécia) e a Vilnius (Lituânia). Enquanto o mundo aguarda a reacção da União Europeia, ninguém ficaria admirado se Marcelo anunciasse uma visitinha Alexander Lukashenko.

BIELORRÚSSIA: O REGRESSO AO PASSADO

«A candidata presidencial da oposição da Bielorrússia, Svetlana Tikhanovskaia, que contesta a reeleição de Lukashenko, refugiou-se na Lituânia, numa altura em que os protestos se intensificam».