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Quando Bate Mais Forte... É Irresistível!
Como se não bastassem os penosos exercícios diários de "informação" de Graça Freitas e Marta Temido, hoje regressa a reunião do Infarmed. Quem serão os próximos culpados? Certamente, os transportes públicos apinhados não devem ser... Até há uma espécie de "parece" e tudo...
Depois dos alertas deixados por Mário Centeno e Comissão Europeia vai ser interessante observar até que ponto a austeridade vai ser reforçada em Portugal.
Mário Ferreira vai ter que lançar uma OPA sobre 70% da Media Capital, uma confirmação da decisão anunciada pela CMVM em outubro passado.
Ao mesmo tempo que lançou fortes criticas à nova diretiva da PGR, o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público disse em voz alta o que a generalidade dos cidadãos pensa em voz baixa: a porta está aberta à «interferência política na investigação criminal» E, como exemplo, cita com estrondo o que se passou no caso de Tancos.
P. S. Presidente, primeiro-ministro, PGR e ministra da Justiça vão assobiar para o lado, fazendo de conta que não leram, ouviram e viram a denúncia de quem representa os magistrados do MP.
Num dia, ouvimos os representantes dos profissionais de Saúde a dizer que o país está à beira do caos. No momento a seguir, o presidente, o primeiro-ministro e os ministros fazem contas sobre os ventiladores e as camas disponíveis. O que fazer? A solução menos esclarecedora é citar uns e outros sem mais informar.
António Costa tem repetido que o investimento no SNS não tem paralelo nas últimas décadas, esquecendo que nos últimos 41 anos o PS foi o partido político que mais governou em Portugal. A autocrítica passou entre os pingos da Covid.
Tentar confundir o sistema democrático e o sistema democrático viciado e corrupto revela má-fé e ignorância, quiçá o nível de impunidade do discurso fácil e hipócrita.
P. S. Quando André Ventura "engole" Miguel Sousa Tavares... É um momento triste do jornalismo!
Na Praça de São Pedro, a voz da Igreja, sempre atenta às vítimas da pandemia e aos mais fracos e pobres, continua forte, presente e a ser escutada. Em Portugal, o silêncio esmagador e incompreensível da hierarquia do clero confirma a subserviência institucional e a cumplicidade com o poder político que só podem chocar os católicos.
«O Benfica está acima da lei». A afirmação é atribuída ao ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues. E diz tudo sobre este governo, forte com os fracos e fraco com os fortes. Até faz lembrar o outro, pasme-se, ainda no activo, que recebia da parte do "dono disto tudo" a minuta de um despacho ministerial.
A actual polémica sobre a abertura (falhada) do Pingo Doce às 6h30 faz lembrar uma outra, nos anos 80, a propósito da "blasfémia" de alargar o período de abertura das grandes superfícies. Há uma geração no poder que ainda não aprendeu a pensar primeiro nos cidadãos.
Depois de todas as trapalhadas, avanços e recuos, milagres e bazófias, António Costa veio a terreiro lembrar que quem manda é ele - o comércio fecha mesmo a partir das 13 horas aos fins-de-semana. E a pandemia continua a alastrar...
A propósito do acordo do PSD com o Chega nos Açores, ainda há uma certa Esquerda que não gosta de se ver ao espelho quando é confrontada consigo própria. E, por isso, Rui Rio, no terreno que melhor conhece, goza literalmente com o "fascismo" invocado a torto e a direito. O Chega, tal como o PCP e o Bloco de Esquerda, e ainda antes o CDS, foi a votos. E, como todos sabem, até elegeu um deputado. Respeito, respeito pelo voto popular, é o mínimo exigível numa Democracia. Afinal, ainda não estamos na Albânia, Coreia do Norte, Cuba, Rússia ou Venezuela. E mesmo nos States, em caso de dúvida, há tribunais.
P. S. O PREC já lá vai... E, quando o "fantasma" do fascismo é agitado tão grotescamente, André Ventura ganha mais votos.
A presença do primeiro-ministro e dos restantes membros do governo nas televisões é uma obscenidade constante, pois a oposição não tem o tempo correspondente que também lhe devia ser dado. Declarações e entrevistas a todo a hora, com mais e mais anúncios, restrições e apelos ao consumo. E depois não compreendem que a resposta dos cidadãos seja confusa e diversa...
Marcelo e Costa querem vencer a batalha da pandemia com os pés, a acelerar e a travar no pedal do medo, entre o laxismo do "milagre" e as restrições para disfarçar a incúria e a falta de planeamento. O objectivo não pode ser "salvar" o Natal, mas sim cuidar dos portugueses sem andar sempre a correr atrás do prejuízo.
P. S. O que se está a passar com a vacina da gripe, no contexto dos números avassaladores da Covid, é de bradar aos céus.
Na véspera da comissão política do PS decidir a posição do partido nas presidenciais de Janeiro de 2021, o presidente da República, depois do inimaginável branqueamento da falta de preparação para a segunda vaga da Covid, entrega os poderes de excepção de um estado de emergência a António Costa.
P. S. O regabofe é tal que o PM nem sequer sentiu necessidade de estar presente na sessão parlamentar que autorizou o estado de emergência com os votos do PS, PSD e CDS/PP.
Para compreender a actual disputa eleitoral norte-americana é preciso revisitar o ano 2000 e o confronto entre Bush e Al Gore. Uma leitura do que então se escreveu e do que agora se escreve remete para os "comissários" do costume. Bem fez Al Gore que se fez à vida...
A cada sessão do julgamento de Tancos, é cada vez mais evidente o envolvimento do poder político. Meliantes? Quem se segue a Azeredo Lopes? Marcelo Rebelo de Sousa (por escrito)? Antes ou depois do anúncio da recandidatura?
O vídeo sobre o Hospital de Penafiel faz parte da realidade dantesca que tem sido escondida aos portugueses pelas instituições.
O mesmo branqueamento de António Costa e a confissão do falhanço no combate à pandemia. E ainda a assumpção da responsabilidade como quem come um picolé, pois não tira quaisquer consequências políticas e institucionais. Que mais dizer, para além do tom extremamente nervoso, de um presidente da República que insiste em manter o tabu da recandidatura por mero cálculo eleitoral?
