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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

segunda-feira, março 10, 2014

Notícias, processos e manobras - o caso BCP

Uma velha história

A justiça da prescrição

Fascínio tecnológico

domingo, março 09, 2014

SIC, jornalismo, informação e o resto

A crise tem servido de pretexto para justificar o panorama aterrador da informação em Portugal, em que a informação acéfala/entretenimento tem ganho terreno todos os dias nos canais televisivos, os generalistas e os chamados de informação.
A diferença deve ser sublinhada: o Jornal da Noite da SIC foi brilhante ao apostar na informação, criatividade e surpresa, sem esquecer a cultura nas vertentes da música e do património.
Afinal, é tão simples, não é?

Justiça: a brincadeira continua (2)

Paula Teixeira da Cruz foi uma das maiores expectativas do XIX governo constitucional. Nos últimos meses, com reformas de papel para papalvo acreditar, a ministra da Justiça tem reforçado a dimensão balofa do seu mandato. E para quem tinha quaisquer dúvidas, basta atentar ao silêncio politicamente cobarde da governante em relação ao facto de um Tribunal ter decretado a «prescrição de todas as condenações do Banco de Portugal a Jardim Gonçalves». Noutras democracias, a ministra da Justiça tinha apresentado, imediatamente, a demissão.

P. S.: Faz falta a credibilidade e a seriedade da intervenção pública de Francisco Martins, ex-presidente da Associação Sindical dos Juízes portugueses (ASJP).

sábado, março 08, 2014

Sócrates, o perseguidor

sexta-feira, março 07, 2014

O Conselho e a corrupção

Ditaduras

«Comparar o governo com Salazar devia envergonhar o PS».

A Ucrânia entre a guerra fria e a guerra quente

Perdi a inocência no Apito Dourado. e com a Face Oculta desacreditei de tudo

Macedo por meio fio

A situação já era periclitante. Agora, depois da manifestação de ontem, marcada pelo empurra-empurra, a condição do ministro da Administração Interna agravou-se, pois é previsível um novo protesto daqui a uns meses.

quinta-feira, março 06, 2014

Onde é que já ouvi isto?

Cinco bancos em tribunal

Macedo por um fio

Em Novembro de 2013, Miguel Macedo fez uma declaração tão temerária quanto desnecessária. Vale a pena recordá-la, hoje, no dia da manifestação das forças de segurança pública. É que se algo correr mal...

Social-quê?

Isabel, Mosquito e afins

Nem o silêncio nem a chamada informação/entretenimento abafam a análise daqueles que denunciam a realidade angolana, porque a conhecem palmo a palmo, detenção a detenção, pancada a pancada, perseguição a perseguição.

PS, Salazar e as negociações

Volta e meia, a esquerda, nomeadamente o PS, à falta de alternativas, agita o papão de Salazar para confortar a mensagem política. É bem verdade que com esta maioria é possível cometer todos os erros, mas há alguns tão estafados que podem virar o feitiço contra o feiticeiro. A propósito, como vão as negociações entre a maioria e o PS?

Costa, ó Costa: entrega os papéis

segunda-feira, março 03, 2014

Seixas da Costa: texto miserável para ganhar o MNE?

«Guiné Equatorial».

O livro que não lava mais branco e não tem medo da palavra corrupção

Angola e Dinheiro: 2ª edição no prelo.

O fim da máscara

Gambozinos

sexta-feira, fevereiro 28, 2014

Corrupção e rotina

Pedir menos Estado é muito mais do que uma questão ideológica

As despesas com as parcerias público-privadas atingem 1645 milhões de euros, em 2014, um acréscimo de 776 milhões em relação aos encargos de 2013. Com um Estado destes - um caso de polícia - pedir menos Estado é muito mais do que uma questão ideológica: é uma questão de futuro para os portugueses.

Quem paga as PPP? Funcionários, pensionistas, contribuintes?

Uma boa notícia das Lundas

«Polícia Liberta Regedor Capenda-Camulemba»

quinta-feira, fevereiro 27, 2014

Almofada de pedra

«Temos direito a saber a lógica com que se joga o dinheiro sonegado aos salários e às pensões. Direito a uma explicação, ou a uma beliscadela que nos acorde deste pesadelo».

Regedor Capenda-Camulemba detido nas Lundas

A notícia é chocante, mas não é uma surpresa. Resta a certeza da promessa de Ana Gomes de pedir segurança para Mwana Capenda que esteve presente na última conferência de imprensa realizada na representação da União Europeia, em que testemunhou os crimes perpetrados nas Lundas. É que há uma diferença entre quem tem as mãos limpas e quem as tem sujas dos diamantes de sangue, ou seja, quem sempre esteve do lado das liberdades e quem se vende por um punhado de trocos brilhantes.

Ser operado nas Caldas é perigoso, mas o ministro da saúde é fantástico

«Doente das Caldas recusado em Lisboa, Loures e Leiria morre em Abrantes».

A procissão dos leprosos

M. Pangloss visita a Justiça Portuguesa

Miguel Relvas e Marcelo Rebelo de Sousa

terça-feira, fevereiro 25, 2014

PSD e PS: da radicalização ao acordo

É super divertido seguir a crescente radicalização entre o discurso público do PSD e PS. Diz-nos a história que quanto maior for a aparente radicalização mais próximo está o acordo entre as partes.

Angola e Dinheiro

País sem Coluna

Depois de Eusébio, chegou a vez de Mário Coluna, com a memória dos anos 60 cada vez mais difusa. Ficámos melhor, ou ficámos pior? Eis um tema para mais um debate, para mais e mais telelixo e rios de prosa de pacote, para mais e mais inacção da sociedade civil.

Estamos melhor?!

segunda-feira, fevereiro 24, 2014

Marcelo e Judite

Marcelo Rebelo de Sousa tem direito às suas diatribes que, aliás, lhe acrescentam alguma graça ao brilhantismo inconfundível. Por força de razão, também merece exigência e escrutínio, no seu espaço de opinião dominical, enquanto não convence os portugueses que a TVI não é apenas mais uma plataforma de lançamento para Belém. Judite de Sousa, sempre que recorda o sonho presidencial do comentador, está a cumprir o papel do jornalista. E, tal como Flor Pedroso o conseguiu, não há nada mais cómico do que arrancar alguns tiques e reacções irritantes a Marcelo Rebelo de Sousa.

Submarinos, Pandur e o velho PS

Em 17 de Março de 2011, data em que o Ministério Público de Munique acusou dois ex-quadros da empresa alemã Ferrostaal de pagamento de luvas para garantir encomendas de submarinos de Portugal, Alberto Martins era o ministro da Justiça (XVIII governo constitucional). Quase três anos depois, Alberto Martins, líder da bancada parlamentar do PS, anunciou a proposta de constituição de uma comissão de inquérito para investigar as «debilidades e incertezas» registadas no processo de aquisição dos submarinos. E não se esqueceu dos Pandur, que começou a ser investigado em 2006, cerca de um ano depois da tomada de posse do primeiro governo de maioria absoluta do PS (XVII governo constitucional). É caso para dizer: só falta entregar a investigação à Comissão Parlamentar de Defesa...

Reforma da Saúde? Que reforma?

Miguel Relvas e a turba

A indicação do ex-ministro para a liderança do Conselho Nacional é algo que não aquece nem arrefece. É apenas aquilo que é: mais uma decisão equívoca de Pedro Passos Coelho, a mistura de uma questão pessoal com a política. Vale bem mais a pena tentar perceber o aborrecimento dos militantes do PSD. E até a indignação de outros políticos e partidos, bem como a azia da generalidade dos comentadores. Talvez um dia alguém se lembre de realizar um congresso partidário numa sala com espelhos.

Liberdade, igualdade, amor

«O nosso tempo vive na ânsia da vida ideal, sempre prometida mas negada».

Sinais de vida

Congresso PSD: só não vê quem não quer

Para quem já assistiu a pelo menos um congresso partidário, ao vivo ou através da televisão, certamente não ficou defraudado com o congresso do PSD no Coliseu. Todos os intervenientes, directos e indirectos, estiveram à altura das expectativas. E até os ausentes corresponderam.

O congresso dos ex-líderes

Cont(h)abilidades

«Os titulares das Finanças são quem mais descredibiliza a função. Sempre que um novo entra, arrasa com a reputação do antecessor. Muitos milhares de milhões são gastos de forma secreta, como reconheceu o próprio presidente do Tribunal de Contas».

sexta-feira, fevereiro 21, 2014

Venezuela: o triste espectáculo

O que se está a passar na Venezuela de Maduro é a melhor demonstração que a democracia não se implanta com a tolerância em relação a regimes políticos controlados pela corrupção e dinheiro sujo. Em boa verdade, hoje como ontem, não obstante a evidência do que se tem passado com as ditaduras africanas e asiáticas, a complacência apenas prolonga o sofrimento daqueles povos. 

O Montenegro Parece Um Bocado Colectivista

Novos protagonistas na informação

Despejar o balde

Opinião politicamente incorrecta sobre a ucrânia

«Partam logo a porcaria desse país inventado pelos sovietes ao meio».

A CPLP entre a ambição e a irrelevância

Obiang quase a chegar

Rui Machete confirma a Guiné Equatorial mais perto da CPLP. Porventura o amigo Luís Amado agradece, enquanto o BANIF tem razões para respirar. É caso para dizer: Portugal na lama: só falta Obiang.

quinta-feira, fevereiro 20, 2014

Política em acção

Depois da formação do "Livre", chegou a vez da direita avançar com um novo partido político: "Nós, Cidadãos". Eis uma forma de combater os partidos caducos que se alimentam e são alimentados pela corrupção.

Oração a Maria

«Maria Luís Albuquerque diz que é preciso "não cair em tentação"».

A despesa não é sexy?

«Para a maioria, vem aí o tempo dos equilíbrios impossíveis».

Daquela vez que eu fui à Ásia e se falou da Maria João Avillez

Cadeias lotadas

ERC custou 950 mil euros

É uma notícia oportuna que faz recordar a imprensa que aposta na informação útil ao leitor. Mas ainda há por aí muitas outras instituições cujos orçamentos merecem ser divulgados.

O apocalipse dos partidos

«O que hoje é preciso é começar a olhar mais para a sociedade do que para os partidos, deixando de fazer deles os bodes expiatórios do que a sociedade não quer, ou não consegue, ver».

Ucrânia em directo

Veja o que está a acontecer, em directo, em Kiev.

quarta-feira, fevereiro 19, 2014

Parceria e Identidade

«Passos é o rosto do desespero sem esperança, enquanto a Europa arde em lume brando no terror de uma vaga extremista nas eleições de maio».

Governo e oposição: e se fossem competentes

A chinfrineira que para aí vai por causa de sucessivos indicadores económicos e financeiros positivos é uma maçada que se arrasta no debate público, muito por força de estar esgotado pelos palpites avulsos daqueles que nos (des)governaram e que continuam a não assumir as responsabilidades. Talvez comece a ser hora de interiorizar que dependemos mais de terceiros do que de nós próprios, ou seja, o governo tem de antecipar decisões para enfrentar o que de negativo e positivo pode vir do exterior. As próximas escolhas eleitorais vão depender da responsabilidade e não do delírio. O resto é paleio de quem está muito longe da crise...

Saída suja de Seguro

Um diálogo para o século

terça-feira, fevereiro 18, 2014

Kiev: a luta pela liberdade continua

Ser doente do sangue é perigoso, mas o ministro da saúde é fantástico

«Doentes do sangue esperam 658 dias por 1.ª consulta».

A canalha que manda e a indiferença bovina


Submarina, anda a Justiça!

«Actualmente decorre em Munique o julgamento de um dos agentes da corrupção, um cidadão alemão que exercia o cargo de Consul Honorário de Portugal em Munique. Cá o MNE limitou-se a demiti-lo: o Sr. Jürgen Adolf nunca foi chamado à justiça, vive beatificamente no Algarve a investir prosperamente no sector imobiliario… Também nunca foram ouvidos pela PGR — e ainda menos pela Assembleia da República! — nem chamados a prestar quaisquer esclarecimentos os dois principais responsáveis políticos pela decisão de comprar os submarinos ao consórcio alemão e de vincular o Estado português a contratos (o da aquisição e o das contrapartidas) em que o interesse público está, no mínimo, grosseiramente mal acautelado: o então Primeiro Ministro Durão Barroso e o então Ministro da Defesa Nacional, Paulo Portas. Na Alemanha há condenados por corrupção em Portugal na compra dos submarinos. Em Portugal não há corruptos, nem corrupção. Submarina, anda a Justiça!»

Seguro: até tu, Itália? Também tu, Europa?

Um tacho! Um tacho! O meu reino por um tacho!

Memória de Capucho

Pecados originais

segunda-feira, fevereiro 17, 2014

A lotaria das ideias

Passos e Seguro: acordo à vista

Pedro Passos Coelho voltou a pedir um «entendimento conjunto» com a oposição, designadamente com o PS. Durante a cerimónia comemorativa dos 500 anos da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, o primeiro-ministro voltou a forçar o apelo. Passos Coelho sabe que só tem a ganhar com a disponibilidade para negociar. E António José Seguro também sabe que só tem vantagem em não fechar a porta definitivamente. Ambos sabem que Portugal precisa deste entendimento, mais ou menos abrangente. E, mais a mais, com mais ou menos intervenção eleitoralista, sempre é uma forma de deixar os mais radicais, desde os barões aos militantes de base, cada vez mais reféns da azia que ainda não passou.

Um caminho alternativo – opção inadiável



O caso dos submarinos

A ocultação de interesses

domingo, fevereiro 16, 2014

Nem mais um euro

A rendição

A missa ainda agora começou

O escândalo do Arquivo da RTP comprado pelo Estado

Minha culpa

sábado, fevereiro 15, 2014

Ana Gomes e Ricardo Salgado

É caso para dizer que a eurodeputada nunca foi avençada do BES nem teve de ir a despacho à Barata Salgueiro. De facto, poucos são os políticos portugueses que podem falar assim dos banqueiros.

Seguro de experiência

Um a um, os opositores de António José Seguro, dos mais fanáticos aos mais oportunistas, vão saindo da toca, dando a cara por aquilo que andam a fazer de há quase três anos para cá. Ambição desmedida? Falta de memória? Em busca do tacho perdido? Tarde de mais?

José Sócrates e a liberdade de expressão

sexta-feira, fevereiro 14, 2014

Cinco propostas radicais

Dublin e Lisboa

«O Fundo Monetário Internacional ficará em Portugal até que a dívida lhe seja paga».

Má circulação

Submarinos sem fundo

Os dez arguidos (e os outros que não foram constituídos arguidos) livraram-se, para já, do caso dos submarinos. Razão tinha Mário Soares, entre outros, quando escreveu que os «processos dos submarinos e dos pandur andam ao ritmo das conveniências político-partidárias».