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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

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segunda-feira, janeiro 16, 2017

António Costa: a segunda grande derrota

Apesar da campanha levada a cabo pela imprensa que insiste em levar ao colo o XXI governo constitucional, António Costa, depois da monumental derrota nas urnas, em 4 de Outubro de 2015, averbou a segunda grande derrota política com a tentativa de redução da TSU: por um lado, o PCP e o Bloco não engoliram a arrogância do primeiro-ministro em avançar com uma medida que contraria o acordo político estabelecido com o PS; por outro, Pedro Passos Coelho não se deixou intimidar pelo presidente da República e alguns companheiros de partido e anunciou o voto contra no Parlamento. É caso para dizer que está cada vez mais difícil fazer passar os truques.

quarta-feira, março 02, 2016

Pedro Passos Coelho: quem o viu, e quem o vê

Pedro Passos Coelho deu uma excelente entrevista à SIC. Quem o viu, e quem o vê, pergunta por que razão não o fez enquanto foi primeiro-ministro e durante a última campanha eleitoral para as legislativas.

P. S. Pedro Passos Coelho desafiou António Costa para avançar com medidas antes de ser obrigado por Bruxelas a assumir um plano B. Melhor ainda era começar a denunciar que a esquerda só está à espera de uma qualquer crise para poder avançar com eleições antecipadas.

quarta-feira, outubro 21, 2015

Passos Coelho indigitado: socialistas descontentes no governo?

Os cenários estão todos em cima da mesa, enquanto Cavaco Silva não fala ao país. Mas há um que pode surpreender: a tentação de Passos Coelho, se for indigitado para formar governo, em convidar personalidades de peso da esquerda, nomeadamente da área socialista.

sexta-feira, outubro 09, 2015

PSD e CDS-PP podem reunir com BE, PCP e deputados seguristas?

O que aconteceria se Pedro Passos Coelho e Paulo Portas anunciassem reuniões com Catarina Martins, hoje, com Jerónimo de Sousa, amanhã, e com os deputados socialistas da tendência de António José Seguro, depois de amanhã? A resposta é simples: para colocar António Costa a primeiro-ministro, depois de ter sido derrotado no passado dia 4 de Outubro, é preciso muito mais do que a produção hollywoodesca em curso. 

domingo, outubro 04, 2015

Seguro: o adeus a uma certa tralha

De acordo com as projecções de todas as televisões, a vitória da coligação PAF (PSD/CDS-PP) é muito mais do que a validação de um caminho para a governação. É a derrota estrondosa de António Costa, o líder de uma certa facção socialista que tinha o PS refém, e de um par de ressabiados que odeiam Passos Coelho e Portas. Mas também é a penalização do aventureirismo político, da traição pessoal, do abuso do poder, da corrupção de Estado e dos truques mediáticos. Em síntese: seguro é o adeus a uma certa tralha que quase liquidou o país.

P. S. O balanço do resultado eleitoral não deve branquear os vencedores e os vencidos, nem tão-pouco menorizar o papel de quem mereceu o dever de fiscalizar o novo governo nos próximos quatro anos.

sexta-feira, outubro 02, 2015

A dura lição de 4 de Outubro

Falta a uma certa classe política perceber que só tem futuro se deixar de entender o Estado como coisa sua. Nunca é tarde para começar a perceber que há responsabilidades passadas que não se podem esconder, eternamente, debaixo do tapete do tempo.

Legislativas 2015: chiu, ninguém diga nada

Plano B? Coligação à esquerda? Com quem? Com o PCP? Os Verdes? O Bloco? A esquerda dos negócios continua a sonhar...

Legislativas: os dados estão lançados

Realidade à direita: Pedro Passos Coelho e Paulo Portas estão a dois deputados da única maioria absoluta natural e possível:
Realidade à esquerda: com a maioria dos votos, a divisão no seio da esquerda torna contranatura e impossível uma maioria formada pelo PS, CDU e BE.
Realidade/Surpresa: PAN e Livre podem eleger um deputado cada.
FACTO: no último dia de campanha eleitoral, abriu a caça ao voto dos indecisos e abstencionistas.

quarta-feira, setembro 30, 2015

Legislativas 2015: As imagens/notícias que vão decidir

21 de Novembro de 2014: José Sócrates é preso.

28 de Setembro de 2014: António Costa,
vencedor das primárias do PS,

entra na sede do largo do rato.


28 de Setembro de 2014: António José Seguro
apresenta a demissão da liderança do PS.
17 de Maio de 2014: Troika sai de Portugal.
2 de Julho de 2013: Pedro Passos Coelho,
após o pedido de demissão de Paulo Portas,
recusa abandonar o cargo de primeiro-ministro.



23 de Março de 2011: José Sócrates apresenta a demissão,
 ao lado de Fernando Teixeira dos Santos,
após pedir o resgate internacional.

domingo, setembro 27, 2015

À medida que surgem os velhos rostos do PS...

Não há sinais de Manuel Dias Loureiro & companhia na campanha da coligação, entre outros destacados militantes do PSD e do CDS/PP que enterraram o partido e o país no passado. Por sua vez, na campanha de António Costa, começam a surgir às catadupas os "velhos rostos" do PS, aqueles barões dos grandes negócios que enchem a boca com solidariedade e povo, pois claro, que levaram o país ao descalabro.

terça-feira, setembro 22, 2015

A campanha eleitoral: os sinais da diferença

Começam a surgir, aqui e ali, alguns trabalhos jornalísticos sobre os pequenos partidos que concorrem a um lugar na Assembleia da República. É um óptimo sinal! Ainda há esperança que esta campanha eleitoral sirva, de facto, para esclarecer os eleitores.

domingo, setembro 20, 2015

Do Syrizar ao novo debate Passos Coelho/Costa

O início da campanha e a dinâmica das sondagens diárias tornam cada vez mais inevitável um novo debate entre Pedro Passos Coelho e António Costa. Não tarda nada, a evidência vai emergir como se fosse algo incontornável, mas será que vale a pena? Sem tabus, e sem esquecer um debate com todos os líderes partidários, é claro que sim.

quinta-feira, setembro 17, 2015

Comunicação social versus políticos: o pacto de silêncio continua

O debate entre Pedro Passos Coelho e António Costa transmitido pela rádios Antena 1, Renascença e TSF (em directo) foi quase mais do mesmo daquele que ocorreu anteriormente, que passou nas três televisões generalistas. É verdade que foram debatidos a política interna, o emprego, o desemprego, os impostos, a segurança social, as pensões, a dívida pública, o défice, os salários, a reabilitação urbana, os terrenos do aeroporto de Lisboa, as privatizações, a Europa, o Tratado Orçamental, a emigração e os refugiados. E, ainda que mais esclarecedor e melhor conduzido, com destaque para Maria Flor Pedroso, a verdade é que também não teve um vencedor claro, ainda que o principal derrotado tenha sido mais do que evidente: a comunicação social que, a reboque das principais forças políticas, continua a fazer tabu de temas tão importantes como a justiça e a segurança, que estão na ordem do dia, para não falar de outros como a corrupção, a reforma do Estado, a educação e a saúde que também merecem um escrutínio rigoroso.

quinta-feira, setembro 10, 2015

3,3 milhões para pouco

As audiências não enganam. O país parou para ver o debate entre Pedro Passos Coelho e António Costa. Mas os 3,3 milhões de espectadores mereciam muito mais: menorizar o debate sobre a Justiça e a Segurança no momento em que um ex-primeiro-ministro está indiciado por vários crimes e um ex-espião começa a ser julgado, depois do chumbo do Tribunal Constitucional a uma espécie de nova lei das secretas, é algo nunca visto, e carece, obviamente, de uma análise e explicação detalhadas que, até agora, ninguém parece quer fazer.

quarta-feira, setembro 09, 2015

Passos Coelho versus António Costa: o debate

Os três jornalistas que vão moderar o único debate entre os dois líderes correm um risco de tentar meter o Rossio na Rua da Betesga. Ou de serem apontados por não terem colocado em cima da mesa todos os temas que importam aos portugueses. 

terça-feira, setembro 08, 2015

Passos versus Costa: a temer o pior

O debate, como já lhe chamaram, transmitido em directo pelas três estações generalistas, RTP, SIC e TVI, pode ser o desastre mediático que o país precisa para ainda ter esperança numa campanha eleitoral capaz de informar os portugueses.

quarta-feira, setembro 02, 2015

Costa promete à medida das sondagens desfavoráveis

Nas duas últimas semanas, António Costa desatou a fazer promessas à medida que são divulgadas sondagens que colocam a coligação PSD/CDS-PP na liderança das intenções de voto. Se não é um sinal de desespero, então o que é? 

segunda-feira, agosto 17, 2015

Pontal de aparências

Pedro Passos Coelho e Paulo Portas apareceram arrumadinhos na festa do Pontal, com discursos e mais discursos que se resumiram a uma única mensagem: com a nossa governação a coisa está a melhor; mas se fosse o PS, então estaríamos como a Grécia. Globalmente, a coisa até correu bem, não fora aqueles planos em que ambos não conseguiram disfarçar (ainda!) que devem estar aterrados com a perspectiva de se aturarem mais quatro anos.

quarta-feira, julho 29, 2015

O programa da coligação: embaraços

O programa da coligação para os próximos quatro anos, que vai ser apresentado, hoje, pode ser mais um momento embaraçoso para Pedro Passos Coelho e Paulo Portas. Para o líder do PSD não será fácil voltar a prometer o que não conseguiu fazer de 2011 a 2015, designadamente a reforma dos serviços de informações, a lei do enriquecimento ilícito, a privatização da RTP, entre muitas outras promessas que não foram cumpridas. Tal e qual como Paulo Portas, que também não deverá ter coragem para prometer a reforma do Estado que meteu na gaveta, entre outros compromissos assumidos na última campanha eleitoral.

Costa com medo?

«Costa só quer debates a quatro, e Passos prefere apenas um embate com Costa».