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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

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quinta-feira, junho 15, 2023

SECRETAS: INSINDICÁVEIS

Qualquer que seja a actuação das secretas, PS e PSD garantem o encobrimento e a total impunidade. Foi assim em 2006, é assim em 2013. Tal e qual como no tempo da PIDE. 

P. S. Luís Montenegro é mais do mesmo no PSD. Depois da voz grossa, as ameaças, de seguida as piruetas, e finalmente a marcha atrás. Propalar estar de acordo com as iniciativas do Chega e da Iniciativa Liberal, sabendo que a maioria absoluta compressora vai inviabilizar a constituição de uma Comissão Parlamentar de Inquérito, faz lembrar as confrangedoras ameaças presidenciais de dissolução. A caminho da irrelevância do CDS/PP? Só falta mais uma sondagem dos 500 para a ratificação.

domingo, março 05, 2023

quinta-feira, agosto 11, 2016

O que prometeu Costa na Administração Interna?

Seria interessante recordar o que António Costa disse e prometeu, em 2005, quando era ministro da Administração Interna. Interessante, sim, mas se calhar fazer jornalismo pode queimar tanto como os incêndios.

quinta-feira, julho 21, 2016

Costa e credibilidade para falar da banca

António Costa afirmou que o PSD não tem credibilidade para falar sobre os Bancos, na sequência de uma declaração política arrasadora de Pedro Passos Coelho. O tom azedo do primeiro-ministro não impede que continue bem viva na memória colectiva o que se passou com a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e com o Banco Comercial Português (BCP) no tempo dos governos de José Sócrates. Nem nessa altura, e nem mesmo depois de abandonar o XVII governo constitucional, António Costa nunca fez uma declaração sobre a credibilidade do PS para falar dos Bancos. Pura e simplesmente ficou calado. 

sexta-feira, outubro 10, 2014

Debate quinzenal: regresso ao desastre

A estreia de Ferro Rodrigues, na liderança da bancada parlamentar do PS, foi uma desilusão, ou seja, apenas obrigou a fazer emergir o desastre da governação socialista, sem esquecer a participação do actual líder do PS, António Costa, na epopeia do PS que acabou no pedido de resgate internacional. Surpresa? Não, apenas o início do filme, com passagens da golpada de 2009, que fez o discurso político recuar ao ano de 2011.

terça-feira, maio 20, 2014

A campanha e a tentativa de diluir responsabilidades

A descarada tentativa de alijar responsabilidades dos anteriores governos de José Sócrates voltou em força. Agora, aparentemente, a culpa da situação do país é dos governos dos últimos 40 anos. É verdade que estamos em campanha eleitoral, mas não pode valer tudo. Nem agora, nem depois. Não é possível aceitar que, em 2015, se repita o filme, mais uma vez, quando chegar a hora de fazer o balanço do governo de Passos Coelho/Portas.

terça-feira, março 11, 2014

Quando eu dizia 20 anos

A factura do monumental embuste de 2005 a 2011 começa agora - só agora! - a ser compreendida. Os oportunistas do costume, alguns dos quais continuam a debitar palpites com passadeira vermelha, sorriam quando se dizia que seriam precisos mais de 20 anos para regressar à normalidade. Hoje, também começa a ser cristalino que tal só será possível se tivermos juízo.

terça-feira, janeiro 14, 2014

Narrativa da treta por terra

Nos últimos dois anos, e com a cumplicidade de quem não deveria ter ficado calado, foi propalado aos sete ventos que o crescimento vertiginoso dívida pública portuguesa, que culminou com o pedido de resgate em 2011, se tinha ficado a dever ao facto da União Europeia ter incentivado os Estados membros, no momento de uma das maiores crises financeiras de todos os tempos, a apostar em políticas de crescimento. Para deitar por terra esta narrativa, a todos os títulos infantil, bastaria constatar que a maioria dos países da União Europeia não tiveram necessidade de recorrer a resgates financeiros, mais ou menos encapotados. As últimas declarações de Olli Rehn, comissário europeu responsável pelos assuntos económicos e financeiros, não deixam margem para quaisquer dúvidas.

sábado, outubro 05, 2013

António Costa julga que os portugueses não têm memória

António Costa, no discurso do 5 de Outubro, disse que «não vale tudo». Se não fosse a falta de memória de muitos, ou a memória selectiva de alguns que o continuam a carregar ao colo, alguém já teria lembrado ao presidente da Câmara de Lisboa que os portugueses não esquecem que foi número dois do governo em que valeu tudo em Portugal.

sexta-feira, agosto 09, 2013

Com jeitinho os swap voltam a ser fantásticos

À excepção da esquerda mais à esquerda, a generalidade dos comentários sobre os swap traduzem a velha máxima dos políticos: sim, mas. Por isso não é de estranhar, depois da confusão lançada por uma certa tendência do PS, que surja a notícia de que os «ex-assessores de Sócrates acharam os swaps 'normais'».