Pedro Passos Coelho voltou a pedir um «entendimento conjunto» com a oposição, designadamente com o PS. Durante a cerimónia comemorativa dos 500 anos da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco, o primeiro-ministro voltou a forçar o apelo. Passos Coelho sabe que só tem a ganhar com a disponibilidade para negociar. E António José Seguro também sabe que só tem vantagem em não fechar a porta definitivamente. Ambos sabem que Portugal precisa deste entendimento, mais ou menos abrangente. E, mais a mais, com mais ou menos intervenção eleitoralista, sempre é uma forma de deixar os mais radicais, desde os barões aos militantes de base, cada vez mais reféns da azia que ainda não passou.
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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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