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Quando Bate Mais Forte... É Irresistível!
Depois de tudo o que se passou no SNS em Portugal, durante os últimos governos do Partido Socialista, o mais extraordinário é que a nova governação do PSD, liderada por Luís Montenegro, repete a tentação de tentar fazer acreditar que com o anúncio de mais uma reforma estrutural da treta é possível escapar entre os pingos da chuva e percorrer impunemente o caminho da repetida tragédia, negando aos cidadãos a saúde que pagam e merecem.
Não há qualquer confiança no primeiro-ministro que falta às promessas e, ainda mais grave, tenta escamotear o falhanço no plano de emergência para a Saúde no Verão. Não vai lá nem com apoios extraordinários, de que muito precisam e dependem, que mais antecipam o início da pré-campanha eleitoral.
O discurso do líder do PSD no Pontal foi preocupante: começou pelo ataque à comunicação social, seguiu-se a treta da estratégia para mascarar o falhanço do plano de emergência para a Saúde no Verão, sem esquecer um tímido ataque aos médicos, para rematar com a propaganda das migalhas para os jovens e os pensionistas.
P. S. Das urgências hospitalares fechadas nada, chegando a roçar a trágica falta de vergonha institucional e política de António Costa. O desastre já havia sido antecipado com a crítica de Hugo Soares à falta de destaque concedido ao veraneante Luís Montenegro nos Jogos olímpicos.
Depois das desastrosas (para não lhes chamar politicamente mentirosas) declarações à porta do Hospital Santa Maria, Luís Montenegro tem uma nova oportunidade, hoje, no Pontal, para vincar o reencontro com a realidade: admitir o falhanço do plano de emergência para o Verão. Não chega, mas é um recomeço.
P. S. Marcar a diferença com a governação de António Costa é uma questão de sobrevivência para o PM.
Existe em Portugal o princípio da legalidade que obriga o MP a abrir inquérito criminal em circunstâncias definidas na Lei. Ainda assim há quem, na fúria da ignorância ou da má-fé, vocifere contra os 98% de inquéritos que são arquivados.
P. S. O mais preocupante é que tudo aponta para que o próximo PGR pertença a esta linha de alarvidades.
A posição de Portugal em relação ao que se está a passar na Venezuela é mais uma prova que nada mudou nas legislativas do passado dia 10 de Março. Luís Montenegro, Paulo Rangel e Pedro Nuno Santos (o moribundo já não conta) insistem na atitude vergonhosa, aliás já assumida em relação a Gaza, mesmo à vista de todos os portugueses, enquanto o mundo continua a observar.
P. S. Rui Rocha, o líder da Iniciativa Liberal, tem sido o único, de forma clara e inequívoca, a criticar Nicolás Maduro e a denunciar os crimes do regime ditatorial da Venezuela.
