O referendo sobre a imigração é um objectivo político legítimo do Chega, mas elegê-lo expressamente como a única condição para votar favoravelmente o orçamento para 2025, que ninguém ainda conhece, roça a chantagem intolerável, além de ser uma infantilidade política.
P. S. Num momento crítico dos trabalhos da CPI das gémeas, enfatizar a evidência – o referendo depende de Marcelo Rebelo de Sousa – corre o risco de soar a ameaça velada.