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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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quarta-feira, março 19, 2014
terça-feira, março 18, 2014
Mário Crespo marca a diferença
Num panorama marcado por uma imprensa que já ultrapassou o nível da genuflexão, para não lhe chamar outra coisa, de destacar a dignidade profissional do mea culpa de Mário Crespo, na SIC Notícias, que admitiu o monumental erro da comunicação social ao não acompanhar o processo da prescrição do caso BCP que envolveu Jardim Gonçalves, entre outros. Entre directores de pacotilha, o futebol, o entretenimento de caserna, o infolixo e outras histórias com sotaque angolano e chinês é bem capaz de restar pouco tempo...
Medeiros Ferreira: um político que faz falta
A luta, o pensamento, a intervenção e o trato cordato (até com os jornalistas) fizeram de José Medeiros Ferreira um político com capacidade para merecer o respeito daqueles que não são nem devem nada a esta espécie de esquerda que tem condicionado a democracia portuguesa.
A diferença insanável cada vez mais sanável
A reunião entre o primeiro-ministro e o líder do maior partido da oposição provou que o entendimento é cada vez mais viável à medida que o tempo passa. António José Seguro começa a perceber que só pode alcançar o poder se no dia a seguir às Legislativas de 2015 estiverem afastadas as condições para um terramoto financeiro em Portugal. Pedro Passos Coelho já o tinha percebido.
segunda-feira, março 17, 2014
Passos Coelho versus Seguro: negociação às claras
Hoje, em São Bento, às 18H45, com o trabalho de casa preparado nos bastidores.
sexta-feira, março 14, 2014
As grandes vítimas do manifesto
Uma certa esquerda (com fome de poder) e uma certa direita (já passou de prazo) tentam aparecer como vítimas depois das críticas contundentes, dos mais diversos quadrantes, ao manifesto dos 70. Não há melhor prova de que a jogada falhou.
quinta-feira, março 13, 2014
Banco de Portugal e juízes: a mesma luta
A troca de argumentos entre os responsáveis do Banco de Portugal e os juízes do Conselho Superior de Magistratura revela a impunidade que graça em determinadas instituições.
Face Oculta: missão cumprida pelo MP
Marques Vidal, procurador da República, concluiu as alegações finais, pedindo penas de cadeia para Manuel Godinho e ex-governantes.
quarta-feira, março 12, 2014
Juros sobrem depois do manifesto dos 70
Com este PS, refém de gente com azia, cujo umbigo é maior do que qualquer ponta de vergonha e sentido de Estado (o verdadeiro, não aquele que serve para encher os cofres pessoais e dos partidos!), vale a pena imaginar o que pode acontecer em 2015, antes das eleições Legislativas.
Vale a pena abrir uma Caixa de Pandora?
Um manifesto, mais um, desta vez assinado por 74 personalidades, reabriu o debate da necessidade da renegociação da dívida. É um gesto de cidadania, que encerra o melhor da participação individual, mas pode ter outras leituras bem menos abonatórias.
Ainda antes de dar um passo no sentido de um entendimento entre as maiores forças partidárias, que permitiria aliviar os juros, logo diminuir o sofrimento dos portugueses, valerá a pena abrir a Caixa de Pandora?
Face Oculta: Offshores e prendas de luxo
Há notícias e notícias. E processos judiciais e processos judicias. Eis uma frase, proferida por Marques Vidal, procurador da República, em sede de audiência do julgamento do caso Face Oculta, que deveria ser inscrito no frontispício de todas as instituições governamentais e públicas : «Em três anos, [Manuel] Godinho gastou mais de 170 mil euros com governantes e empresários».
terça-feira, março 11, 2014
39 anos depois: o silêncio?
Parece haver pouca vontade para comemorar a data do 11 de Março de 1975. Será que o foguetório fica adiado para 14 de Março?
Quando eu dizia 20 anos
A factura do monumental embuste de 2005 a 2011 começa agora - só agora! - a ser compreendida. Os oportunistas do costume, alguns dos quais continuam a debitar palpites com passadeira vermelha, sorriam quando se dizia que seriam precisos mais de 20 anos para regressar à normalidade. Hoje, também começa a ser cristalino que tal só será possível se tivermos juízo.
segunda-feira, março 10, 2014
domingo, março 09, 2014
SIC, jornalismo, informação e o resto
A crise tem servido de pretexto para justificar o panorama aterrador da informação em Portugal, em que a informação acéfala/entretenimento tem ganho terreno todos os dias nos canais televisivos, os generalistas e os chamados de informação.
A diferença deve ser sublinhada: o Jornal da Noite da SIC foi brilhante ao apostar na informação, criatividade e surpresa, sem esquecer a cultura nas vertentes da música e do património.
Afinal, é tão simples, não é?
Justiça: a brincadeira continua (2)
Paula Teixeira da Cruz foi uma das maiores expectativas do XIX governo constitucional. Nos últimos meses, com reformas de papel para papalvo acreditar, a ministra da Justiça tem reforçado a dimensão balofa do seu mandato. E para quem tinha quaisquer dúvidas, basta atentar ao silêncio politicamente cobarde da governante em relação ao facto de um Tribunal ter decretado a «prescrição de todas as condenações do Banco de Portugal a Jardim Gonçalves». Noutras democracias, a ministra da Justiça tinha apresentado, imediatamente, a demissão.
P. S.: Faz falta a credibilidade e a seriedade da intervenção pública de Francisco Martins, ex-presidente da Associação Sindical dos Juízes portugueses (ASJP).
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XIX governo constitucional
sábado, março 08, 2014
sexta-feira, março 07, 2014
Macedo por meio fio
A situação já era periclitante. Agora, depois da manifestação de ontem, marcada pelo empurra-empurra, a condição do ministro da Administração Interna agravou-se, pois é previsível um novo protesto daqui a uns meses.
quinta-feira, março 06, 2014
Macedo por um fio
Em Novembro de 2013, Miguel Macedo fez uma declaração tão temerária quanto desnecessária. Vale a pena recordá-la, hoje, no dia da manifestação das forças de segurança pública. É que se algo correr mal...
Isabel, Mosquito e afins
Nem o silêncio nem a chamada informação/entretenimento abafam a análise daqueles que denunciam a realidade angolana, porque a conhecem palmo a palmo, detenção a detenção, pancada a pancada, perseguição a perseguição.
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PS, Salazar e as negociações
Volta e meia, a esquerda, nomeadamente o PS, à falta de alternativas, agita o papão de Salazar para confortar a mensagem política. É bem verdade que com esta maioria é possível cometer todos os erros, mas há alguns tão estafados que podem virar o feitiço contra o feiticeiro. A propósito, como vão as negociações entre a maioria e o PS?
terça-feira, março 04, 2014
A farsa ocidental choca
A crise da Crimeia, alicerçada no tique imperialista russo, tem servido para avivar a crise de valores na democracia norte-americana, cujo responsável máximo ainda tem a capacidade de invocar o direito internacional sem se desmanchar a rir. E ainda sublinhar como a União Europeia está transformada numa ficção de e para burocratas.
segunda-feira, março 03, 2014
domingo, março 02, 2014
Ucrânia e Rússia: guerra à vista
O acerto de contas relativo ao fim da guerra fria tinha de começar por algum lado.
Carnaval antes das presidenciais
Ainda as presidenciais não chegaram, nem tão pouco os candidatos avançaram, e já há quem tente aproveitar uma nesga de oportunidade para provar que existe... E por uma alternativa? Não, por mero nilismo intelectual, o qual, afinal, só demonstra que a renovação ainda não chegou a todo o lado.
sexta-feira, fevereiro 28, 2014
Pedir menos Estado é muito mais do que uma questão ideológica
As despesas com as parcerias público-privadas atingem 1645 milhões de euros, em 2014, um acréscimo de 776 milhões em relação aos encargos de 2013. Com um Estado destes - um caso de polícia - pedir menos Estado é muito mais do que uma questão ideológica: é uma questão de futuro para os portugueses.
quinta-feira, fevereiro 27, 2014
Almofada de pedra
«Temos direito a saber a lógica com que se joga o dinheiro sonegado aos salários e às pensões. Direito a uma explicação, ou a uma beliscadela que nos acorde deste pesadelo».
Regedor Capenda-Camulemba detido nas Lundas
A notícia é chocante, mas não é uma surpresa. Resta a certeza da promessa de Ana Gomes de pedir segurança para Mwana Capenda que esteve presente na última conferência de imprensa realizada na representação da União Europeia, em que testemunhou os crimes perpetrados nas Lundas. É que há uma diferença entre quem tem as mãos limpas e quem as tem sujas dos diamantes de sangue, ou seja, quem sempre esteve do lado das liberdades e quem se vende por um punhado de trocos brilhantes.
quarta-feira, fevereiro 26, 2014
terça-feira, fevereiro 25, 2014
PSD e PS: da radicalização ao acordo
É super divertido seguir a crescente radicalização entre o discurso público do PSD e PS. Diz-nos a história que quanto maior for a aparente radicalização mais próximo está o acordo entre as partes.
País sem Coluna
Depois de Eusébio, chegou a vez de Mário Coluna, com a memória dos anos 60 cada vez mais difusa. Ficámos melhor, ou ficámos pior? Eis um tema para mais um debate, para mais e mais telelixo e rios de prosa de pacote, para mais e mais inacção da sociedade civil.
segunda-feira, fevereiro 24, 2014
Marcelo e Judite
Marcelo Rebelo de Sousa tem direito às suas diatribes que, aliás, lhe acrescentam alguma graça ao brilhantismo inconfundível. Por força de razão, também merece exigência e escrutínio, no seu espaço de opinião dominical, enquanto não convence os portugueses que a TVI não é apenas mais uma plataforma de lançamento para Belém. Judite de Sousa, sempre que recorda o sonho presidencial do comentador, está a cumprir o papel do jornalista. E, tal como Flor Pedroso o conseguiu, não há nada mais cómico do que arrancar alguns tiques e reacções irritantes a Marcelo Rebelo de Sousa.
Submarinos, Pandur e o velho PS
Em 17 de Março de 2011, data em que o Ministério Público de Munique acusou dois ex-quadros da empresa alemã Ferrostaal de pagamento de luvas para garantir encomendas de submarinos de Portugal, Alberto Martins era o ministro da Justiça (XVIII governo constitucional). Quase três anos depois, Alberto Martins, líder da bancada parlamentar do PS, anunciou a proposta de constituição de uma comissão de inquérito para investigar as «debilidades e incertezas» registadas no processo de aquisição dos submarinos. E não se esqueceu dos Pandur, que começou a ser investigado em 2006, cerca de um ano depois da tomada de posse do primeiro governo de maioria absoluta do PS (XVII governo constitucional). É caso para dizer: só falta entregar a investigação à Comissão Parlamentar de Defesa...
Miguel Relvas e a turba
A indicação do ex-ministro para a liderança do Conselho Nacional é algo que não aquece nem arrefece. É apenas aquilo que é: mais uma decisão equívoca de Pedro Passos Coelho, a mistura de uma questão pessoal com a política. Vale bem mais a pena tentar perceber o aborrecimento dos militantes do PSD. E até a indignação de outros políticos e partidos, bem como a azia da generalidade dos comentadores. Talvez um dia alguém se lembre de realizar um congresso partidário numa sala com espelhos.
Congresso PSD: só não vê quem não quer
Para quem já assistiu a pelo menos um congresso partidário, ao vivo ou através da televisão, certamente não ficou defraudado com o congresso do PSD no Coliseu. Todos os intervenientes, directos e indirectos, estiveram à altura das expectativas. E até os ausentes corresponderam.
sexta-feira, fevereiro 21, 2014
Venezuela: o triste espectáculo
O que se está a passar na Venezuela de Maduro é a melhor demonstração que a democracia não se implanta com a tolerância em relação a regimes políticos controlados pela corrupção e dinheiro sujo. Em boa verdade, hoje como ontem, não obstante a evidência do que se tem passado com as ditaduras africanas e asiáticas, a complacência apenas prolonga o sofrimento daqueles povos.
Obiang quase a chegar
Rui Machete confirma a Guiné Equatorial mais perto da CPLP. Porventura o amigo Luís Amado agradece, enquanto o BANIF tem razões para respirar. É caso para dizer: Portugal na lama: só falta Obiang.
quinta-feira, fevereiro 20, 2014
Política em acção
Depois da formação do "Livre", chegou a vez da direita avançar com um novo partido político: "Nós, Cidadãos". Eis uma forma de combater os partidos caducos que se alimentam e são alimentados pela corrupção.
ERC custou 950 mil euros
É uma notícia oportuna que faz recordar a imprensa que aposta na informação útil ao leitor. Mas ainda há por aí muitas outras instituições cujos orçamentos merecem ser divulgados.
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