MAIS ACTUAL BLOG

Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

sábado, novembro 15, 2014

O Muro de Berlim

Vistos Gold: quem é quem

«Estrelas da advocacia defendem altos quadros do Estado suspeitos de corrupção nos vistos gold».

Inquérito Santo

Orçamento de esbulho

Não nos envergonhem

A doença que nos mata

«Há uma ligação a estabelecer com os depósitos de um milhão nas contas do CDS»

Ana Gomes ao DN.

quinta-feira, novembro 13, 2014

Vistos Gold: cena em 164 segundos

Recomendado!

Vistos Gold: a outra factura

A operação policial que levou à detenção de 11 pessoas, algumas das quais altos funcionários do Estado, só surpreende quem nunca se debruçou sobre o programa de atribuição dos Vistos Gold. A presente factura é grave (dando uma péssima imagem do país e da administração pública), mas há outra muito mais pesada que decorre da qualidade (ou falta dela) do dinheiro que tem entrado no país por esta via. Essa, sim, é a grande factura que teremos de pagar a curto ou a médio prazo.

O petróleo e a crise política

A baixa do preço do petróleo é uma boa notícia para Portugal. Com o Brent a bater os 80 dólares tudo é possível para a maioria liderada por Pedro Passos Coelho, sobretudo se voltarmos aos níveis de 2009, em que o preço de referência do barril atingiu os 75 dólares. O PS sabe-o bem. António Costa também. E a restante tralha socrática também sabe que só antecipando uma crise política pode sobreviver em 2015.

A maldição do petróleo

A culpa dos calotes

Nixon revisitado

quarta-feira, novembro 12, 2014

Vitória da Catalunha

«Com líderes tão brilhantes, o separatismo mereceu a 'vitória' que teve».

Cobradores do fraque

António Costa não é de esquerda

Cavaco Silva avisa Salgado

Cavaco Silva surpreendeu ao perguntar: o que andaram a fazer os accionistas e os gestores da PT? A comunidade, atónita e furiosa, respondeu com a condecoração a Zeinal Bava. Curiosamente, ninguém registou que a declaração surgiu no mesmo dia em que começaram a surgir as primeiras fugas de informação sobre a auditoria forense ao BES. Conclusão: a declaração de Cavaco Silva não foi mais nem menos do que um aviso público a Ricardo Salgado para não contar com o Presidente da República.

O erro de Ortega

História, arte e ideologia

terça-feira, novembro 11, 2014

António Costa: é preciso ter taxa

Não, não estou a falar das inundações que voltaram a Lisboa com as chuvadas. A questão é outra: a primeira grande trapalhada do candidato a PM, ou melhor, a nova taxa, que não passa de um imposto encapotado lançado sobre quem chega a Lisboa, por via aérea ou marítima, português ou estrangeiro. Só falta mesmo a via rodoviária. Conclusão: ainda não foi eleito secretário-geral e já é possível começar a ver que António Costa é, afinal, o melhor candidato do PS que a maioria PSD/CDS-PP poderia ter desejado.

Citius: Uma nova oportunidade

Carlos Brito, vogal do conselho directivo do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ), fez declarações cristalinas em sede do inquérito-crime instaurado contra Hugo Tavares e Luís Queirós, entretanto já arquivado pela PGR, na sequência de um relatório do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça (IGFEJ) que apontava para a prática de sabotagem informática na plataforma informática Citius. 
Os dois técnicos da PJ, que já foram corridos, para já, até podem respirar de alívio, mas não terá chegado o momento de trazer à colação a história do presidente do IGFEJ, como primeiro responsável pelo relatório que colocou em xeque os seus dois ex-funcionários? Ou melhor, tendo em conta que Rui Mateus Pereira continua em funções, mesmo depois do descalabro do Citius, não será interessante conhecer o recurso do MP em relação ao processo judicial em que está envolvido?

História Dum Ego

«A única forma que Cavaco tinha determinar o mandato com dignidade era antecipando eleições».

As taxas de Costa

«As taxas turísticas até podem fazer sentido, mas a subida da carga tributária é um mau indício».

Conversa da treta

António Costa tem desancado o Governo por causa do aumento dos impostos, e aumenta os impostos na autarquia que ainda dirige; o Governo desanca António Costa por aumentar impostos, depois de ter aumentado os impostos durante os últimos três anos. Há qualquer coisa de esquizofrénico neste debate público, alimentado por uma comunicação social que já não consegue descortinar o absurdo, limitando-se a ampliá-lo.

segunda-feira, novembro 10, 2014

Citius: PGR arquiva


P. S. A propósito, o julgamento das secretas já está marcado?

Legionella: o que falta explicar?

Tudo já foi dito sobre a história, os sintomas, a melhor forma de evitar contrair a doença, etc. Estranhamente, até ao momento, ninguém fez a pergunta que se impõe: Por que razão surgiu este surto? 

BES e PwC: aprender com os erros

O caso do BES vai seguir para os tribunais. Será feita Justiça. Mas será que aprendemos alguma coisa com os erros financeiros e/ou da consultadoria da PricewaterhouseCoopers (PwC)? O Banco de Portugal já fez alguma coisa para evitar um novo escândalo?

Legionella: do básico à propaganda

O surto de Legionella, com origem numa autarquia liderada por um socialista, revela as vulnerabilidades do país. Por mais encenação e viagem de Estado para promover os negócios, a triste realidade está aí. Face a tanto e tanto delírio com grandes investimentos não seria melhor começar pelo mais básico para captar a confiança dos investidores?

A nossa capital já é Luanda?

«Isabel dos Santos ainda não tem, que se saiba, investimentos em órgãos de comunicação social portugueses, ao contrário do que sucede com outros oligarcas angolanos, que já têm posições relevantes ou de controlo em jornais como o Diário de Notícias, Jornal de Notícias, i e Sol, até em rádios como a TSF, mas isso não a impediu de passar a controlar a edição da Forbes para os PALOP apenas quatro meses depois daquela revista ter publicado uma reportagem em que denunciava as origens da sua fortuna. Há quem pense que o silêncio se compra».

Catalunha: processo imparável

Mais de 80% dos catalães votaram pela independência.

25 anos depois da queda do Muro de Berlim

«Os romances de John Le Carré e Julian Semyonov não são memórias de outro século».

"Não" e "ponto final"

Saúde pública

domingo, novembro 09, 2014

Isabel dos Santos: vai uma publicidade?

É espantoso o endeusamento de Isabel dos Santos, ou melhor, é o sinal dos tempos de uma comunicação social sempre com a PT! Ups! Haja energia...

Muro de Berlim: celebrar e fazer de conta

A queda do Muro de Berlim é celebrada em todo o mundo. Ao mesmo tempo que faz-de-conta que nos cinco continentes não há outros muros visíveis e invisíveis que continuam a envergonhar a Humanidade.

A História continua

Maus cheiros

«Pires de Lima perturbou auditório conservado em formol».

Les uns et les autres

sábado, novembro 08, 2014

António Costa: PS 1 - País 0

A apresentação da moção de estratégia ao congresso do PS marcou o regresso da encenação, do discurso inflamado e dos sound bites. Com propostas interessantes e concretas para o funcionamento do partido, algumas das quais consolidam as propostas herdadas de António José Seguro, António Costa continua a ser uma enorme interrogação em relação às questões determinantes para o futuro do país, como comprova o vazio eloquente da nova versão da Agenda para a Década.

sexta-feira, novembro 07, 2014

Pires de Lima ainda melhor

A prestação de António Pires de Lima, ministro da Economia, no Parlamento, a propósito do Orçamento de Estado para 2015, teve momentos de clareza e lucidez, num tom que conseguiu atingir os seus objectivos, como é possível comprovar pela repercussão das suas declarações. Alguns deputados, sobretudo do PS, não gostaram. É compreensível! Ainda não conseguiram assumir e ultrapassar os erros do passado.

Timor-Leste: onde está a verdade?

Nada para ninguém

«Portugal chegou a isto: um país sem governo nem oposição».

Sabotaram a Justiça

quinta-feira, novembro 06, 2014

Podemos, não podemos!?

Ventos de esperança

Alô, Jean-Claude Juncker?

A revelação dos acordos secretos entre o Luxemburgo e 340 multinacionais não coloca em causa a ideia da União Europeia, apenas confirma a mediocridade dos líderes dos 28 Estados-membros e dos burocratas de Bruxelas que ainda não conseguiram dar cabo dela. 

Obama: a derrota do marketing político

Em 2008, era “Sim, nós podemos”. Passados quatros anos, “Para a frente”. E hoje? O vazio da retórica, das promessas falhadas, da perda de legitimidade e autoridade e dos princípios à la carte. Barack Obama continua a ser o presidente refém dos serviços de informações norte-americanos em roda livre. Está à beira de deixar uma nação ainda mais desprestigiada do que aquela que herdou de George W. Bush.

Depois de Obama vem o quê?

quarta-feira, novembro 05, 2014

Anões em bicos de pés e gigantes com pés de barro

"Podemos" mas só com olhos bem abertos

De Cristiano Ronaldo aos senadores

Em tempos idos, um jornalista discriminado numa conferência de imprensa merecia uma reacção enérgica da parte dos seus pares, a censura dos comentadores e até da generalidade da comunidade. Hoje, algumas vedetas recusam responder a determinados jornalistas, entrevistadores tratam por tu os entrevistados e até os espaços informativos estão enxameados de publicidade, da subliminar até à mais descarada propaganda. Infelizmente, o futebol assume os maus exemplos. Mas quando a política não fica atrás, como revelou a extraordinária declaração de Francisco Louçã no seu comentário semanal, a propósito do processo da Face Oculta, no que resta da SIC notícias, ninguém pode ficar surpreendido com este ambiente pantanoso, quiçá merecedor de presença num dos inúmeros espaços de opinião dos senadores sem senado que andam por aí a fazer pela vida.

Inimigo às portas

Doutores e operários

Sempre duas vezes

segunda-feira, novembro 03, 2014

BESA-me mucho

A grande ilusão

Terramoto espanhol

E nós: Podemos?

Muito já foi escrito sobre a nova estrela da política espanhola: o movimento Podemos. Eis um sério aviso para os partidos tradicionais espanhóis da esquerda e da direita, habituados a partilhar Espanha a seu belo prazer, e, agora, surpreendidos pela reacção da sociedade espanhola. O populismo que por aí vem é apenas a consequência do presente marcado por democracias corrompidas por partidos e demais instituições que se transformaram em máquinas ao serviço de quem paga mais a troco de uns tachos e de cobres atirados para a gamela.

sexta-feira, outubro 31, 2014

Mais uma despesa

Os aviões russos andam a gozar com a NATO. E obrigam Portugal a aumentar a despesa com a vigilância do espaço aéreo nacional. Não se faz, pois não? Agora, por um momento, imaginem o que aconteceria se fossem aviões norte-americanos, da CIA ou de qualquer companhia de fachada, sem o transpoder ligado, sem plano voo autorizado e cheios de suspeitos de terrorismo, raptados e torturados, para transferir prisões secretas? 

Comédias

«Marcos Perestrello mostra-nos como será o Portugal do PS».

quinta-feira, outubro 30, 2014

Anos de chumbo

Porque é que a imprensa não foi “preguiçosa” a favor do governo?

Orçamento de Estado 2015: a confirmação

O debate sobre o Orçamento de Estado 2015 confirmou a realidade que tem vindo a emergir à medida que se aproximam as eleições legislativas de 2015: o Governo liderado por Pedro Passos Coelho, que conseguiu cumprir o programa de ajustamento, não consegue dar o passo em frente para sossegar os portugueses, mas a generalidade da oposição é de um radicalismo tão balofo que todos olham para o PS. E o que veem? A confirmação de um vazio tal, para não lhe chamar mediocridade, que os velhos rostos do passado não são levados a sério. O mais grave é que a nova geração de deputados do PS, alguns dos quais sentados na primeira fila, não conseguem mais do que repetir o discurso palavroso e estafado de quem lhes deu uma oportunidade q. b. , porventura para épater le bourgeois.

quarta-feira, outubro 29, 2014

Cavaco Silva e a medalhinha de Sócrates

De um momento para o outro, diversos órgãos de comunicação social estão a dar conta que Cavaco Silva ainda não condecorou José Sócrates. Por que será? Justiça? Saudades? Campanha? Pressão? Ou sinal da nova relação de forças nos Media?

A mais importante avaliação da Troika

Onde estavam os socialistas?

Quem é este Portas?

Carlos Slim faltou ao jantar organizado por Paulo Portas. É grave? Não! Mas revela que o afã de Portas em promover negócios pode resultar num dano para a imagem do próprio vice-primeiro-ministro e, muito mais importante, para os interesses do país. Quanto à PT, que tal deixar, por uma vez, o mercado funcionar?

E jackpot para todos?

Exterminador implacável

terça-feira, outubro 28, 2014

Espanha: justiça ataca corrupção

OCDE: elogios incomodam

Angel Gurría, secretário-geral da OCDE, não poupou elogios aos progressos alcançados pelas reformas estruturais empreendidas por Portugal. Num país em que a opinião publicada e a generalidade da imprensa zurzem em cada medida governamental, fazem de conta que existe um caminho alternativo completamente diferente, embora ninguém diga qual é, o relatório da OCDE dá que pensar, lá isso dá. 

Só no asfalto

Muda na mesma, Brasil

Passos Coelho: a surpresa

segunda-feira, outubro 27, 2014

BES e BESAngola: mais novidades

Os negócios entre Angola e Portugal continuam a surpreender. Desta vez, foi Fernando Ulrich a revelar novidades sobre a exposição do BES com o BESAngola: «Em 2008 essa exposição subiu para mais de dois mil milhões de euros. E foi subindo até mais de quatro mil milhões de euros». As críticas implícitas ao Banco de Portugal são evidentes, mas não chegam. É preciso saber mais como foi possível chegar a uma situação desta dimensão, com evidentes prejuízos para os portugueses.

Pires de Lima: um bom exemplo

Vale o que vale, mas em Portugal vale muito. Quando chegou ao Governo, Pires de Lima «vendeu mais de 80 mil ações do BES, operação pela qual terá recebido cerca de 70 mil euros».

Os jornalistas são preguiçosos ou serão todos de esquerda?

Troika regressa

A Troika regressa, amanhã, iniciando visitas semestrais para monitorizar as contas públicas até 2035. Capisce? Até 2035. Por mais manobra, truque, campanha ou comentador-papagaio, não vai ser fácil branquear o passado, nem tão-pouco desresponsabilizar quem atirou o país para o abismo. 

A jihad de Machete

Passos à frente

sábado, outubro 25, 2014

Jornalistas e comentadores: em estado de ui

Sempre preferi os governantes que criticam aberta e publicamente a comunicação social do que os governantes que, cobardemente, pressionam no sentido de afastar quem os critica. Na Assembleia da República, nas jornadas parlamentares conjuntas do PSD e do CDS-PP, o discurso do primeiro-ministro valeu a pena. E, por consequência, os jornalistas, os jornalistas-comentadores, os comentadores e demais mercenários que opinam a troco de pequenas fortunas e outras mordomias deviam ler o discurso do PM com a atenção e a humildade de quem escrutina e deve aceitar estar sujeito ao escrutínio, sem entrar pela mediocridade da vitimização.

Onde estão os amigos da Maternidade Alfredo da Costa

Há qualquer coisa de indigno numa Justiça que passados 19 anos toma uma decisão indefensável.

Porquê, Draghi?

Eleições antecipadas: quando a Constituição dá jeito

A maioria que tem tentado forçar uma interpretação menos restritiva do espírito da Constituição, e muito bem, é a mesma maioria que se refugia, e muito mal, na letra do mesmo documento para evitar a antecipação das legislativas de 2015. Face à pressão do PS, obviamente por motivos eleitoralistas, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas não poderiam ter respondido de pior forma, deixando no ar a ideia que têm um peso e duas medidas na sua acção. O mais grave é que dão argumentos a quem considera que, em casos fundamentais, tem sido esta inconsistência que tem minado a governação.

A formiga e a cigarra

quinta-feira, outubro 23, 2014

Governo: mais uma péssima notícia

Há aqui qualquer coisa que não bate certo

«O PS vai abster-se na votação do projeto de resolução do BE sobre a reestruturação da dívida».

PS francês: uma questão de tempo

Há uma certa elite que se limita a importar as ideias e as modas políticas dos franceses e dos ingleses; alguns, mais modernaços, até ousam avançar algumas soluções norte-americanas. Em comum têm a mediocridade de copiar, sempre tarde, sem qualquer pejo e muitas vezes mal. O país está cheio de estrangeirados. Não vem mal ao mundo. O problema é outro: o analfabetismo e a indigência cultural de quem, a troco de umas migalhas atiradas para a gamela da existência, os considera iluminados e messiânicos, porque sabe que têm uma máquina mediática ao seu serviço, sempre obrigada e veneranda. Asssm, não admira que, na próxima década, um qualquer socialista português proponha a receita de Manuel Valls, como se fosse a grande e a última novidade. 

Portugal: fraude académica ou intelectual?

As universidades já não são o que eram. Hoje, fruto de uma estratégia de sobrevivência e curto prazo, estão à mercê de uns patacos que valem um estudo, uma declaração ou um qualquer doutoramento honoris causa. A razão é simples: rareiam os académicos e os intelectuais à prova de bala, ou seja, que resistem aos encantos do poder, a quem paga mais ou promete o melhor tacho. Há excepções? Claro que sim! E então por que razão não falam? Porque já não acreditam e não estão para ser trucidados pela voragem mediática.


BES: senadores com saudades

Começa a subir o tom e o número de rostos do passado, a que alguns chamam senadores, que colocam a em causa a atitude de Pedro Passos Coelho em não ter salvado o BES. Chega a ser comovente, para não dizer indecente, o descaramento de quem ainda continua a defender que os contribuintes deviam ser chamados a meter dinheiro, dos cofres públicos ou da troika, num Banco que só durou o que durou à custa de ilegalidades e promiscuidade com o poder político.

Acabaram-se os cheques-viagem!

Um cético confessa-se