IPSE DIXIT. BOA SEMANA (03/2024)

«Só estamos em campanha, hoje,

por causa dessa corrupção

que o PS instalou em Portugal.

(...) Serão os lucros excessivos da banca

e daqueles que lucram dezenas de milhões por dia

que pagarão aos portugueses

o seu crédito à habitação».

André Ventura

14/01/2024

« No caso de [Pedro Nuno] Santos

a experiência dos últimos oito anos 

causa apreensão».

Ricardo Reis

12/01/2024

«As sociedades democráticas 

têm de resistir à degradação da ética, 

à normalização da mentira, 

à desresponsabilização dos dirigentes, 

à falta de integridade, 

ao desvario comunicacional 

e à debilitação das instituições».

Henrique Araújo

11/01/2024

«O dinheiro não é do Estado,

o dinheiro é das pessoas».

João Cotrim Figueiredo

11/01/2024

«Sempre que há uma crise 

em empresas importantes [Global Media] 

alguém se lembra 

de sugerir a nacionalização».

Armando Esteves Pereira

11/01/2024

«Não percebem nada 

do que é o SNS».

Alexandra Leitão

07/01/2024

Ameaça no horizonte

«É provável que os juros comecem a subir a partir de 2018».

A ilusão do Eurogrupo

«O ministro das Finanças teve uma centelha de sorte no seu consulado. Herdou a austeridade imposta pela troika que lhe deu folga para devolver rendimentos a funcionários públicos e reformados. Mas Centeno tinha um truque na manga para garantir um défice histórico. Cativou despesas, ou seja manteve a austeridade através de congelamento de gastos. Se olharmos só para as contas, a manobra resultou. Agora é candidato a liderar o Eurogrupo».

Saque para chapa gasta

«A última vez que o preço da gasolina esteve tão caro em Portugal, o barril do petróleo custava mais de 110 dólares. Agora, a matéria-prima está cotada na casa dos 60 dólares e os automobilistas pagam uma brutalidade. A razão é o crescente peso dos impostos». 

Isto é teatro do absurdo

«Há um traço comum entre as tragédias de Pedrógão, os incêndios das Beiras, a anedota sem consequências políticas do assalto a Tancos, o surto de legionella mortal num hospital de Lisboa e os jantares de gala no Panteão. Quem manda não cumpre o seu papel, não prevê, nem cuida». 

Antídoto soviético

«No centenário da revolução de outubro, que no calendário ocidental foi em novembro, lembram-se os milhões de mortos, os torturados nos gulags e as vítimas dos regimes totalitários inspirados na revolução bolchevique».

Azar na Bolsa

«A queda abrupta das ações dos CTT nos últimos dias é mais uma prova de que a Bolsa portuguesa não é um local recomendável para os pequenos investidores». 

Nem tudo é economia

«O ciclo económico continua favorável para quem governa, mas na gestão do Estado nem tudo se resume a economia. Pedrógão e o apocalipse na Beira lembram que a arte de governar ultrapassa a sorte na economia e a pura habilidade política».

Instituições e rivalidades

«A independência dos bancos centrais face aos governos é um dos pilares do euro».

O desafio de Merkel

«Pela primeira vez, desde a derrota do nazismo na segunda guerra mundial, a extrema direita entra no parlamento alemão».

A má notícia da Ryanair

«O cancelamento de voos da Ryanair, além de revelar um profundo desprezo da companhia pelos consumidores e de ser uma quebra de compromisso com entidades públicas que subsidiam a transportadora».

O truque de Centeno

«Mário Centeno tornou-se uma estrela deste Governo. Com austeridade disfarçada nas cativações, em conjugação com o agravamento dos impostos indiretos, mais indolores para os contribuintes, conseguiu reduzir o défice para níveis aceitáveis». 

Alerta externo

«O aquecimento da economia volta a provocar a ameaça de desequilíbrios externos. Os dados ontem revelados pelo INE revelam que em julho as importações aumentaram a um ritmo muito superior ao das exportações».

Submundo dos contratos

«Quem gere o dinheiro público e tem poder para o gastar, ou tem influência sobre as escolhas, é muitas vezes tentado com prémios ilícitos. Provavelmente, só uma minoria dos decisores públicos cai na tentação. Mas mesmo esta minoria mexe em muitos milhões». 

Milhões queimados

«Está a ser um verão trágico para o Interior».

Democracia em Angola

«Alguém disse que em África os fraudulentos perdem as eleições. Quem as ganha são os fraudu... rápidos». 

Redes sociais de ódio

«"Matava todos os infiéis e só deixava os muçulmanos que seguissem a religião". A frase foi escrita numa rede social por Moussa Oukabir, um jovem de 15 anos que viria, dois dias depois, a integrar a célula terrorista que matou e feriu dezenas de pessoas em Barcelona e Cambrils».

Ligações perigosas

«Foram estas ligações perigosas que mataram a empresa portuguesa, arrastada para a fusão com a Oi num ruinoso negócio de conveniência dos seus acionistas e dos decisores políticos dos dois países: Sócrates e Lula. Talvez a investigação do ‘Marquês’ nos dê um valor aproximado das luvas envolvidas neste desastre».

Outra vez na dívida

«Esta nova euforia da compra a crédito acontece apenas meia dúzia de anos após o resgate da troika, quando a crise provocou uma onda de sobreendividamento e desvalorização das casas, gerando buracos bancários e milhares de famílias, desesperadas, sem salário para honrar os compromissos. Essa experiência traumática devia aconselhar alguma moderação».

Lava mais branco

«Mais recente entrevista de Ricardo Espírito Santo Salgado não passa de uma tentativa de branqueamento de imagem».