Os negócios entre Angola e Portugal continuam a surpreender. Desta vez, foi Fernando Ulrich a revelar novidades sobre a exposição do BES com o BESAngola: «Em 2008 essa exposição subiu para mais de dois mil milhões de euros. E foi subindo até mais de quatro mil milhões de euros». As críticas implícitas ao Banco de Portugal são evidentes, mas não chegam. É preciso saber mais como foi possível chegar a uma situação desta dimensão, com evidentes prejuízos para os portugueses.
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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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segunda-feira, outubro 27, 2014
Pires de Lima: um bom exemplo
Vale o que vale, mas em Portugal vale muito. Quando chegou ao Governo, Pires de Lima «vendeu mais de 80 mil ações do BES, operação pela qual terá recebido cerca de 70 mil euros».
Troika regressa
A Troika regressa, amanhã, iniciando visitas semestrais para monitorizar as contas públicas até 2035. Capisce? Até 2035. Por mais manobra, truque, campanha ou comentador-papagaio, não vai ser fácil branquear o passado, nem tão-pouco desresponsabilizar quem atirou o país para o abismo.
domingo, outubro 26, 2014
Brasil: Dilma Roussef lidera
A esquerda que tem o povo na boca e governa com o grande capital está à beira de vencer.
sábado, outubro 25, 2014
Jornalistas e comentadores: em estado de ui
Sempre preferi os governantes que criticam aberta e publicamente a comunicação social do que os governantes que, cobardemente, pressionam no sentido de afastar quem os critica. Na Assembleia da República, nas jornadas parlamentares conjuntas do PSD e do CDS-PP, o discurso do primeiro-ministro valeu a pena. E, por consequência, os jornalistas, os jornalistas-comentadores, os comentadores e demais mercenários que opinam a troco de pequenas fortunas e outras mordomias deviam ler o discurso do PM com a atenção e a humildade de quem escrutina e deve aceitar estar sujeito ao escrutínio, sem entrar pela mediocridade da vitimização.
Eleições antecipadas: quando a Constituição dá jeito
A maioria que tem tentado forçar uma interpretação menos restritiva do espírito da Constituição, e muito bem, é a mesma maioria que se refugia, e muito mal, na letra do mesmo documento para evitar a antecipação das legislativas de 2015. Face à pressão do PS, obviamente por motivos eleitoralistas, Pedro Passos Coelho e Paulo Portas não poderiam ter respondido de pior forma, deixando no ar a ideia que têm um peso e duas medidas na sua acção. O mais grave é que dão argumentos a quem considera que, em casos fundamentais, tem sido esta inconsistência que tem minado a governação.
sexta-feira, outubro 24, 2014
quinta-feira, outubro 23, 2014
PS francês: uma questão de tempo
Há uma certa elite que se limita a importar as ideias e as modas políticas dos franceses e dos ingleses; alguns, mais modernaços, até ousam avançar algumas soluções norte-americanas. Em comum têm a mediocridade de copiar, sempre tarde, sem qualquer pejo e muitas vezes mal. O país está cheio de estrangeirados. Não vem mal ao mundo. O problema é outro: o analfabetismo e a indigência cultural de quem, a troco de umas migalhas atiradas para a gamela da existência, os considera iluminados e messiânicos, porque sabe que têm uma máquina mediática ao seu serviço, sempre obrigada e veneranda. Asssm, não admira que, na próxima década, um qualquer socialista português proponha a receita de Manuel Valls, como se fosse a grande e a última novidade.
Portugal: fraude académica ou intelectual?
As universidades já não são o que eram. Hoje, fruto de uma estratégia de sobrevivência e curto prazo, estão à mercê de uns patacos que valem um estudo, uma declaração ou um qualquer doutoramento honoris causa. A razão é simples: rareiam os académicos e os intelectuais à prova de bala, ou seja, que resistem aos encantos do poder, a quem paga mais ou promete o melhor tacho. Há excepções? Claro que sim! E então por que razão não falam? Porque já não acreditam e não estão para ser trucidados pela voragem mediática.
BES: senadores com saudades
Começa a subir o tom e o número de rostos do passado, a que alguns chamam senadores, que colocam a em causa a atitude de Pedro Passos Coelho em não ter salvado o BES. Chega a ser comovente, para não dizer indecente, o descaramento de quem ainda continua a defender que os contribuintes deviam ser chamados a meter dinheiro, dos cofres públicos ou da troika, num Banco que só durou o que durou à custa de ilegalidades e promiscuidade com o poder político.
quarta-feira, outubro 22, 2014
Soares dos Santos: uma questão de investimentos
Soares dos Santos já não engana com as suas grandes tiradas em alegada defesa do interesse nacional. Por muito certeiras que sejam, e algumas até o são, as intervenções públicas de Soares dos Santos não escondem o objectivo prioritário: a defesa dos interesses do grupo Jerónimo Martins. Ao afirmar que «detesto investimentos chineses, não trazem coisíssima nenhuma», Soares dos Santos tem toda a razão, mas é preciso dizer que se esqueceu de referir o investimento angolano, pois é, o patriotismo tem limites para Soares dos Santos, à luz da estratégia de investimento do grupo Jerónimo Martins em Angola...
terça-feira, outubro 21, 2014
Já estamos em campanha eleitoral
É cada vez mais raro ter o prazer de folhear um jornal, com notícias e novidades, de ler ou ouvir uma opinião, isenta, inteligente e fundamentada, e de ter a televisão ligada mais de cinco minutos a determinadas horas do dia. De facto, depois do país ter sido assaltado, numa lógica de quem vier a seguir que feche a porta, o alinhamento partidário, a demagogia barata, o curto prazo e o lucro rápido estão a dar cabo do que restava da informação e do debate político. E, para empestar ainda mais o ambiente, só faltava mesmo a confirmação que o país entrou na vertigem de uma campanha eleitoral antecipada..
segunda-feira, outubro 20, 2014
António Costa: a primeira dor de cabeça
A hipótese de reestruturação da dívida, exigida por uma certa esquerda, vai ser uma dor de cabeça para o novo líder do PS: se falar de mais vai abrir a porta ao aumento das taxas de juro e a uma tempestade perfeita em 2015; se falar de uma forma hesitante e frouxa, como atesta o projecto de resolução apresentado pelo PS no Parlamento, os barões socialistas, o PCP e demais partidos da extrema esquerda vão começar a ficar agitados. Vai ser interessante descobrir qual vai ser a solução (haverá solução?) e quem vai comer e calar...
Passos Coelho: tolerância mínima
A apresentação do Orçamento de Estado para 2015 gerou uma onda de críticas porque o Governo não cedeu ao eleitoralismo. Preso por ter cão, preso por não ter, Pedro Passos Coelho tem de fazer mais, muito mais. Não por ter de enfrentar António Costa, que continua a ser um vazio, mas pela simples razão que os portugueses dão sinais de já ter perdido a margem de tolerância.
domingo, outubro 19, 2014
sexta-feira, outubro 17, 2014
Orçamento de Estado 2015: e a estrela é o saco de plástico
Num país cheio de problemas estruturais, que carecem de reformas há décadas, a grande reforma para 2015 é a taxação do saco de plástico?
Brasil: corrupção na campanha eleitoral
O último debate entre os dois candidatos à presidência do Brasil foi marcado pelas acusações mútuas. A corrupção ao mais alto nível do Estado voltou a estar em cima da mesa, mais uma vez, o que não é de admirar num país em que há mais de 16 milhões de pobres, dos quais 13 milhões são analfabetos. No próximo dia 26 de Outubro, mais de 200 milhões de brasileiros vão às urnas, quiçá para nada mudar.
Orçamento de Estado 2015: Estado e mais Estado
É assim todos os anos. A apresentação do Orçamento de Estado é um momento único para todas as manipulações dos responsáveis governamentais, dos que já foram governo e até daqueles que aspiram a lá chegar. E, afinal, a solução está na mão de cada cidadão, se houvesse vontade e conhecimento para distinguir o trigo do joio.
quinta-feira, outubro 16, 2014
TAP e o exemplo da PT
Com o Ministério Público instalado na transportadora aérea portuguesa, o Governo tem de passar imediatamente à acção: vender aos privados a maioria do capital da TAP. Repetir a estratégia falhada da PT seria uma tragédia ainda maior do que ter de vender uma das empresas mais emblemáticas do país.
quarta-feira, outubro 15, 2014
Selecção de futebol: motivo de alegria
Hoje, de manhã, a vitória de Portugal no jogo contra a Dinamarca está plasmada em todos os rostos. O futebol, com todos os seus problemas, contradicções e trafulhices continua a proporcionar alegrias ao povo. E por que não admiti-lo sem snobismos intelectuais?
Passos Coelho: sinal para Bruxelas
A apresentação do orçamento de Estado para 2015 foi mais do que expectável: não há descida de impostos generalizada porque, aparentemente, a situação não o permite. O governo não cedeu ao eleitoralismo fácil, nem mesmo com as eleições legislativas de 2015 à porta. A surpresa foi outra: Passos Coelho fixou a meta do défice em 2,7%, ou seja , mais duas décimas do que tinha sido acordado com a troika, enviando uma mensagem clara para Bruxelas: o fundamentalismo paga-se caro.
terça-feira, outubro 14, 2014
Lisboetas, aguentem!
António Costa não queria, mas lá teve de vir a terreiro depois das inundações e das inúmeras críticas que atravessaram a esquerda e a direita nas redes sociais e até nalguma comunicação social. E, depois de tanta água, a primeira declaração não podia ter sido mais extraordinária: «Não existe solução para cheias». Ainda com meio mundo embasbacado, quiçá por não existir solução, o presidente da Câmara de Lisboa anunciou, mais tarde, em sessão camarária, que o plano de drenagem da cidade, aprovado em reunião camarária em 2008, vai mesmo avançar.
Olhos nos Olhos: mensagem para Portas e Pires de Lima
Pedro Ferraz da Costa, presidente do Fórum para a Competitividade, no programa Olhos nos Olhos, da TVI24, deu uma lição de estratégia para colocar a economia do país a crescer, sem politiquice e demagogia, tocando em pontos estruturais que continuam por consolidar. E, de fininho, também deu a receita para o país se livrar de políticos com mais inclinação para as viagens e os almoços do que para criar condições para atrair o investimento estrangeiro.
Ébola: proibido morrer em África
A epidemia do vírus do Ébola colocou a comunidade internacional em alerta. Enquanto durar a ameaça, África vai permanecer na agenda mediática porque a disseminação do Ébola coloca em risco os países mais ricos. Quando o fenómeno estiver controlado por cá, então tudo voltará ao mesmo lá longe, onde a corrupção e o roubo de recursos naturais por ditadores mais ou menos sanguinários já mataram mais do que as duas Grandes Guerras, Hiroshima, Nagasaki e o Holocausto.
António Costa: o colo e os oportunistas
É confrangedor assistir aos critérios para escrutinar António Costa. As inundações constantes em Lisboa não são fruto de um qualquer fenómeno metereológico catastrófico, mas sim falta de planeamento e vontade política para resolver uma situação há muito diagnosticada. Sim, as inundações de Lisboa são um desastre, representam prejuízos avultados; sim, António Costa é responsável por uma situação que se repete, ano após ano, e que só molha os pés dos mais pobres. E o mais triste é que do alto da sua arrogância política nem se digna dar a cara. Para quê? A generalidade da comunicação social anda com ele ao colo e não faltam oportunistas que não perdem uma oportunidade para tentar ficar no seu radar.
segunda-feira, outubro 13, 2014
Hong Kong: tensão aumenta
Os protestos voltaram em força. E o braço de ferro é cada vez mais previsível.
Será possível repetir Tiananmen?
domingo, outubro 12, 2014
Mário Soares e Isaltino: silêncio da cobardia?
Já alguém imaginou o que aconteceria se Pedro Passos Coelho fosse dar um abraço a Isaltino Morais e colocasse a Justiça em xeque?
sábado, outubro 11, 2014
sexta-feira, outubro 10, 2014
Debate quinzenal: regresso ao desastre
A estreia de Ferro Rodrigues, na liderança da bancada parlamentar do PS, foi uma desilusão, ou seja, apenas obrigou a fazer emergir o desastre da governação socialista, sem esquecer a participação do actual líder do PS, António Costa, na epopeia do PS que acabou no pedido de resgate internacional. Surpresa? Não, apenas o início do filme, com passagens da golpada de 2009, que fez o discurso político recuar ao ano de 2011.
quinta-feira, outubro 09, 2014
Portugal: esquizofrenia militante
A maioria da direita conseguiu perceber que só depois de alcançada a credibilidade internacional poderia ter uma voz mais forte no seio da União Europeia, mas tarda em reivindicar os frutos da aplicação de uma austeridade brutal. Por sua vez, a esquerda que ainda não conseguiu admitir o falhanço das suas políticas governativas continua a prometer que vai falar grosso na União Europeia, perante a indiferença ou a gargalhada geral. Conclusão: a diferença entre o discurso da direita e da esquerda está a transformar o debate político português numa espécie de esquizofrenia militante.
Passos Coelho e Portas: mais do mesmo?
Pedro Passos Coelho e Paulo Portas estão a cometer um erro político ao tentarem enterrar à pressa a Comissão Parlamentar de Inquérito aos Programas Relativos à Aquisição de Equipamentos Militares. A questão não é o acometimento súbito de transparência de um certo PS, que não se confunde, por exemplo, com o trabalho sério e persistente de Ana Gomes sobre esta matéria. Não, a questão é outra e pode ser resumida em três palavras: mais do mesmo?
Desemprego e atraso nos pagamento do Estado
Quase metade das empresas de construção já despediu trabalhadores por causa dos problemas financeiros resultantes dos atrasos nos pagamentos do sector público, indica um estudo divulgado pela Intrum Justitia.
Muro de Berlim: caiu há 25 anos
Muito mudou desde então, como assinala o Público, mas não mudou o suficiente.
quarta-feira, outubro 08, 2014
Zeinal Bava a duas velocidades
Enquanto no Jornal de São Paulo, a notícia é seca, por cá, a leitura é diferente: «Imprensa brasileira unânime: renúncia de Bava era um GESto inevitável». Quem diria...
António José Seguro cumpre
O ex-líder do PS fez um discurso, no dia em que perdeu as primárias, em que deixou tudo claro. E, mais uma vez, cumpriu a sua palavra, anunciando a renúncia ao cargo de deputado.
Bava cai
O gestor aclamado em Portugal, por uma determinada tendência do PS, foi corrido da Oi, tendo sido empurrado para a renúncia. Aparentemente, os accionistas brasileiros da empresa de telecomunicações não perdoaram as amizades, a gestão e as aventuras políticas de Zeinal Bava. Em síntese: mais um mito fabricado que não resistiu ao tempo.
Nuno Crato: última oportunidade
O ministro da Educação é um dos membros do Governo que mais prometia, pela sua competência e credibilidade. O desenvolvimento das reformas na Educação não estiveram à altura da sua reputação, nomeadamente o arranque do ano escolar de 2014. A total cobertura política dada pelo PM é uma última oportunidade. Nuno Crato a pode desperdiçar, porque a Educação precisa.
terça-feira, outubro 07, 2014
Marinho Pinto a esfregar as mãos
É interessante ler o que se disse, continua a dizer e dirá sobre Marinho Pinto. Desde os notáveis do regime aos comentadores irreverentes e anónimos, muito se tem elogiado e criticado o líder do PDR, umas vezes com lucidez, outras a verter ódio e ainda mais umas tantas até com humor e ironia. Vai ser interessante coleccionar estas opiniões para mais tarde recordar.
José Maria Ricciardi e o silêncio de Costa
A generalidade da esquerda não poupou críticas ao mediático encontro entre Passos Coelho e José Maria Ricciardi, tendo o PCP já apelidado o efusivo cumprimento entre ambos como um «escândalo». Terá sido um sinal? Um aviso? Seja como for, com o silêncio de António Costa sobre tal episódio só faltava mesmo que o líder do PS repetisse o exemplo do PM, mas com o outro protagonista do BES, quiçá, nalgum encontro de velhos amigos...
PT: relatório arrasador
Granadeiro e Bava subiram com o negócio da Vivo, autorizada pelos amigos socialistas, de cá e de lá, mas acabaram por não resistir a Ricardo Salgado: «Um relatório da comissão de auditoria da Portugal Telecom (PT) de Julho arrasa a estratégia financeira da operadora com ênfase para os últimos anos e classifica-a de imprudente e enganadora».
segunda-feira, outubro 06, 2014
Dilma ao fundo
Na primeira volta das presidenciais brasileiras, mais de 50% de votantes recusaram dar a vitória a Dilma Rousseff. Na segunda volta tudo está em aberto, com o confronto entre a actual presidente e Aécio Neves.
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