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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher

quinta-feira, janeiro 23, 2014

Saramago e o mercado do livro

A rescisão amigável entre os herdeiros dos direitos de autor de José Saramago e a editora Caminho (grupo Leya) é muito mais do que a consequência de uma ruptura comercial. É o reflexo do mercado do livro que temos... E continuaremos a ter se ninguém se der ao trabalho de estudar e intervir na distribuição dos autores portugueses, desde os novos aos mais consagrados.

Robôs

A pergunta de Almeida Garrett

Hollande à prova

Atacaram o Portugal futuro

quarta-feira, janeiro 22, 2014

A mentira, a ciência, a heresia e o nosso futuro

Interesse nacional

O professor catavento

«Passos Coelho vai ficar pelo menos até 2015. Percebe-se a agitação dos "cataventos erráticos"».

Direitos

O ensino do português e o Acordo Ortográfico

Casa Fernando Pessoa e Inês Pedrosa

terça-feira, janeiro 21, 2014

Narrativa da treta por terra (II)

Angola intensificou repressão em 2013

Espionagem não garantiu segurança

Branco é, Portas o põe

segunda-feira, janeiro 20, 2014

Quem tem medo do referendo?

O tumulto político que surgiu na sequência da aprovação do referendo à co-adopção e adopção por casais do mesmo sexo na Assembleia da República, com os votos do PSD, fez emergir, novamente, o fantasma do referendo, como se um dos instrumentos mais nobres das democracias, que auscultam directamente a vontade popular em casos de importância maior, fosse um erro político terrível e até criminoso. 
Independentemente da motivação que esteve na origem da aprovação deste referendo, cujas críticas devem ser claramente distinguidas da opção por um referendo, há uma tentativa de incutir na opinião pública um estigma indecoroso: que a representatividade eleitoral é incompatível com a consulta popular directa. Será que alguns iluminados acham que o povo português parou no tempo e é incapaz de ter uma opinião  aberta e informada sobre os novos grandes temas fracturantes?

Disciplina vergonhosa

Os sete obstáculos no combate ao cibercrime

Um pântano imenso

François e as mulheres

‘Luvas’

«Antes da austeridade, a Grécia notabilizou-se como o maior comprador de armas da UE».

A tragédia da praxe

Passos Coelho e Marcelo Rebelo de Sousa

Há muito tempo que não se assistia a um anúncio que fizesse tanto pela higiene na política: Pedro Passos Coelho assumiu, claramente, que não apoiaria um comentador para as próximas presidenciais de 2016. A questão essencial não se reduz a Marcelo ou a qualquer outro nome, mas sim na necessidade de evitar a chafurdice entre quem tem ideias e projectos para o país e quem exerce a actividade de comentar e analisar a vida pública com isenção e sem conflito de interesses.

O único erro

sexta-feira, janeiro 17, 2014

O anticiclone papal

«A lista dos purpurados de Bergoglio é congruente com a sua atenção às periferias».

O Estado só reage se há notícias

O caso dos leitões

«Ladrão que rouba ladrão tem direito a carregar no leitão».

A nebulosa e os seus facilitadores

Polícias responsabilizados

Depois do IGAI ter aberto processos disciplinares aos agentes policiais que romperam o cordão de segurança nas escadarias do Parlamento, durante a última manifestação de Novembro passado, chegou a vez do MP abrir um inquérito. É caso para dizer que o problema não é a lei, mas alguns daqueles que não sabem, ou não podem, aplicá-la.

quarta-feira, janeiro 15, 2014

Açores: a diferença entre Vasco Cordeiro e Carlos César

O presidente do governo regional dos Açores deu uma lição de transparência ao anunciar que foi «consultado sobre a eventual disponibilização do porto da Praia da Vitória, na ilha Terceira, para o transbordo de material químico proveniente da Síria». A diferença em relação ao exercício do poder é patente e bem clara em relação a Carlos César, nomeadamente a propósito dos voos secretos da CIA. Esperemos que, agora, o governo dos Açores não repita os erros politicamente criminosos do passado.

Portas atado

«Portas está de mãos e pés atados a Passos – e vice-versa. Estão condenados a entender-se».

Teófilo Santiago

«A saída do mais prestigiado investigador da PJ é um dos mais tristes sinais que 2014 já nos trouxe».

A mobilidade da bola

Para acabar com os preconceitos

A urgência da literatura

Presos

«A Holanda quer cobrar aos presos 16 euros por noite passada na cadeia, até ao máximo de dois anos».

terça-feira, janeiro 14, 2014

Narrativa da treta por terra

Nos últimos dois anos, e com a cumplicidade de quem não deveria ter ficado calado, foi propalado aos sete ventos que o crescimento vertiginoso dívida pública portuguesa, que culminou com o pedido de resgate em 2011, se tinha ficado a dever ao facto da União Europeia ter incentivado os Estados membros, no momento de uma das maiores crises financeiras de todos os tempos, a apostar em políticas de crescimento. Para deitar por terra esta narrativa, a todos os títulos infantil, bastaria constatar que a maioria dos países da União Europeia não tiveram necessidade de recorrer a resgates financeiros, mais ou menos encapotados. As últimas declarações de Olli Rehn, comissário europeu responsável pelos assuntos económicos e financeiros, não deixam margem para quaisquer dúvidas.

Eusébio, Ronaldo e os outros

Muitas vozes manifestam indignação em relação à cobertura mediática do desaparecimento de Eusébio e da mais recente conquista de Cristiano Ronaldo. Porém, quem defende esta opinião, nem sempre tem o mesmo critério em relação à concentração dos holofotes nas iniciativas governamentais e partidárias. 

A tortura dos 40

domingo, janeiro 12, 2014

Congresso do CDS e o passado

Uma passagem pelo XXV Congresso do CDS-PP deixa a dúvida se estamos a ver imagens de 2014 ou de anos anteriores, com as mesmas caras, as mesmas tricas, as mesmas tiradas...

Violações

«Portugal vai mudar de nome para Venezuela ou coisa pior?».

O acordo de regime

«Portugal não se resolve com acordos de regime, mas com uma nova maioria que diga a Bruxelas».

Presunção irrevogável

O congresso dos "PP"

sexta-feira, janeiro 10, 2014

Passos Coelho is back

O líder do PSD fez um discurso forte, com base nos últimos indicadores económicos e financeiros, aproveitando o anúncio da sua recandidatura à liderança do PSD para dar confiança ao país e novo alento aos apoiantes maioria que sustenta o governo. O primeiro-ministro pode ter deixado de mandar, mas está a recolher os frutos da estratégia de obedecer a quem manda em Portugal, ou seja, a Alemanha de Merkel/Sigmar Gabriel. Até ao próximo fim-de-semana (!), vergar a mola está a ser, aparentemente, a fórmula de sucesso. Moral da história: com mais ou menos crise, continuamos a depender da União Europeia para ultrapassar os enormes obstáculos que temos pela frente.

Estaleiros de Viana e a cidadania

«Garcia Pereira prepara providência cautelar para suspender concessão dos estaleiros de Viana à Martifer».

Combate à corrupção

Esquerda e o desnorte

Ontem, como hoje, a reconquista do poder exige seriedade intelectual e estratégia política consistente. O anúncio de uma série de indicadores económicos e financeiros positivos está a deixar uma certa esquerda à beira de um ataque de nervos. E com toda a razão. A demagogia e os excessos populistas, venham eles de onde vierem, merecem ser fortemente penalizados. 

O que há para desbloquear

A televisão do café tem de pagar portagem?

quinta-feira, janeiro 09, 2014

RTP: novo modelo

Poiares Maduro conseguiu o que Miguel Relvas não foi capaz de fazer: a aprovação de novos estatutos para a RTP. O reforço da independência, do pluralismo e da transparência da comunicação social do Estado só pode desagradar a quem sempre viveu à sua custa e sempre se serviu dela. Resta saber se os objectivos , agora proclamados, serão plenamente alcançados.

Mar alto

Entendamo-nos

O Rei eleito pelo povo

Sair das urgências

quarta-feira, janeiro 08, 2014

Paulo Macedo: e depois do silêncio... só resta a demissão

O ministro da Saúde continua calado, inacreditavelmente calado, depois da manchete do DN. Não se sabe, até ao momento, se o silêncio do ministro da Saúde corresponde à imperiosa assumpção de responsabilidades, as quais o obrigam, obviamente, a um imediato pedido de demissão. Entretanto, vale a pena ouvir as declarações de José Manuel Silva, Bastonário da Ordem dos Médicos, para melhor compreender até que ponto vai a desfaçatez política do ministro da Saúde. E não só. Onde está o líder do maior partido da oposição parlamentar? Por que razão António José Seguro está calado?


Eusébio e as virgens ofendidas

Vai por aí um pé de vento por causa de uma declaração de Mário Soares sobre Eusébio. Em causa estão afirmações do ex-presidente - presumem-se verdadeiras! - que ao mesmo tempo que elogiam o futebolista não omitem a sua dimensão humana. Uns por mero oportunismo, outros por insistirem num alegado direito de doirar a realidade com as cores que melhor os servem, ainda há quem julgue ter o direito a negar a verdade aos outros.

Estado de Sítio

«Sócrates e Assunção Esteves disparatados».

A majestática EDP

Soares e o Rei

O destino do dinheiro

«A maior parte do dinheiro foi para o consumo, porque as famílias perderam o medo».

Para um conto de Natal

terça-feira, janeiro 07, 2014

Estado, tribunais e indemnizações

Há um espectáculo vergonhoso que se repete há muitos e muitos anos que resume o estado a que o Estado chegou: o argumento que o Estado, em caso de contencioso, deve chegar a acordo com os privados por temer as decisões dos tribunais. Mais uma vez, agora a propósito dos contratos swap's, no frente-a-frente da SIC Notícias, Luís Montenegro, o líder parlamentar desta espécie de PSD, não teve pejo em repetir o argumento mafioso, repito, mafioso, para fazer valer algumas das últimas decisões governamentais. Talvez, um dia, com um olhar mais observador, seja possível saber a razão pela qual os responsáveis pela delapidação dos cofres públicos têm tanto medo do Estado de Direito.

Escola que não temos

O homem do ano

Elogio da migração

segunda-feira, janeiro 06, 2014

Eusébio: digno da fama até ao fim

Já se disse tudo ou quase tudo sobre Eusébio, desde o melhor ao pior. Porém, ainda falta sublinhar a dignidade que manteve até ao fim, sem precisar de tomar pequenos-almoços com primeiros-ministros ou de celebrar contratos milionários para campanhas promocionais de Portugal. 

sábado, janeiro 04, 2014

Egrégios avós

«A contribuição extraordinária de solidariedade devia chamar-se penhora com escárnio».

A visita do recluso

Empurrão para o conformismo

A defesa da honra pátria


«Comemoremos, pois. Chegamos a 2014 vilipendiados,mas ainda com hino e bandeira».

Observador: novidade na imprensa

José Manuel Fernandes e David Dinis são os rostos de um novo jornal diário online.

sexta-feira, janeiro 03, 2014

Prémios Má Despesa Pública 2013

Ano Novo, ano velho

Um bom 2014

«Espera-se que em 2014 frutifiquem as ideias que o cardeal Bergoglio carregou desde o ‘fim do mundo’».

Os ENVC e os croquetes da diplomacia...

Faz de conta

«Até Junho, fazer de conta é a única estratégia que resta».

A autodeterminação, lembram-se?

quinta-feira, janeiro 02, 2014

Desperdício

«Portugal gastará 4500 milhões de euros a formar médicos para exportação».

O futuro da nossa casa

Afinidades perigosas

Cavaco poderá ficar «em situação complicada»

«Mensagem do Presidente da República não é assim muito diferente da do primeiro-ministro».

The Guardian e The New York Times em defesa de Snowden

Dois dos melhores jornais do mundo apelaram ao presidente norte-americano, Barack Obama, para rever a actual política de perseguição a Edward Snowden. Eis uma decisão editorial que poderá influenciar outros órgãos de comunicação social de todos os continentes nomeadamente os de língua oficial portuguesa. De facto, relatar as notícias dos outros e apontar o dedo aos serviços de informações dos outros, ignorando o que se passa em casa ou em países irmãos, é pouco, muito pouco. 

Ano novo, ideias novas

Cavaco Silva: o vazio do início de 2014

O primeiro discurso de 2014 do presidente da República foi um enorme vazio: uma mensagem de banalidades repetidas até à exaustão, sem qualquer conteúdo relevante e digno da conjuntura decisiva que o país atravessa. Em política, fazer de morto nem sempre compensa.

terça-feira, dezembro 31, 2013

António José Seguro - Figura do Ano 2013

António José Seguro acabou o ano com um acordo histórico com a maioria que sustenta o actual governo, dando um sinal que está a cortar com a facção passadista do Partido Socialista. A possibilidade de um PS mais limpo, mais moderno e com uma estratégia de futuro faz do líder do maior partido da oposição a grande esperança para 2014.

Edward Snowden e o Papa Francisco - Figuras do Ano 2013

Edward Snowden e o Papa Francisco representam a esperança numa nova ordem mundial. Por isso, o seus legados são tão importantes, desde logo por contrariarem o ataque tresloucado às liberdades individuais em nome de um capitalismo desenfreado.

Ano novo, vida velha

«2013 foi ano de sacrifícios. 2014 será ainda pior. As famílias sofrem, as empresas fecham, o tecido social deslaça. E tanto sofrimento… para nada».

O mundo vai mal

segunda-feira, dezembro 30, 2013

O país de baixo

Sol e sombra na banca

«O campeão português de Bolsa este ano é o BCP, com ganhos da ordem dos 140%».

2013: o ano que não fica na história

O furacão Bergoglio

domingo, dezembro 29, 2013

Cavaco Silva entre os chefes de Estado mais gastadores da Europa

24 de Abril de Novo

Virar de página

Audiências 2013: menos generalistas; pior ano da RTP

DN: Isabel dos Santos a seguir?

O convite a Zeinal Bava, presidente do grupo Oi e da PT, para dirigir o DN, felizmente por apenas um dia, não ensombra a celebração do 149º aniversário do matutino lisboeta. Os jornais são muito mais do que os seus accionistas.