IPSE DIXIT. BOA SEMANA (18/2024)

«Quem quer, julgar, hoje, 

os reis e os escravos

de há séculos,

quer hoje qualquer coisa.

E não se trata

apenas de  bons sentimentos:

quer poder, bens e poleiro».

António Barreto

27/04/2024

«O PCP, 

talvez acossado pela extrema-esquerda, 

preparava-se efetivamente 

para estabelecer em Portugal 

um regime totalitário».

Ramalho Eanes

26/04/2024

«Do not use anti-Semitism 

to deflect attention 

from the criminal indictment 

you are facing 

in the Israeli courts».

Bernie Sanders

26/04/2024

«A mais bela revolução 

do século XX,

e é nossa».

Rui Tavares

25/04/2024

«Senhor Presidente, 

História não é dívida».

Rui Rocha

25/04/2024

«Nos últimos anos,

a Europa,

incluindo Portugal,

tem sido governada por

cínicos sem espírito

e oportunistas sem coração».

Miguel Morgado

24/04/2024

A SOMBRA WOKISTA NO 25 DE ABRIL

«Duas intervenções diferentes [Rui Tavares e Ana Cabilhas] e que mostram que há uma nova forma de fazer política em Portugal. Bem precisa, já que nunca se cumprirá Abril enquanto houver uma maioria de portugueses insatisfeita com o estado da democracia e, em particular, com os políticos».

RUI TAVARES E RUI ROCHA A SEREM LIVRES

O discurso de Rui Tavares e de Rui Rocha, concorde-se ou não, mais uma vez a fazerem a diferença na celebração do 25 de Abril de 2024, distantes da pompa oca, dos discursos laudatórios e das paradas militares tão secantes quanto ostentatórias. Afinal, para ser livre basta ser convicto, genuíno e sensível.

P. S. O discurso demolidor de André Ventura faz pensar, e isso também é Abril.

AS ESTRELAS DA CAMPANHA

Rui Rocha e Rui Tavares foram as estrelas da campanha eleitoral. O líder da Iniciativa Liberal causou admiração pela lufada de ar fresco na campanha eleitoral; o líder do Livre surpreendeu ao representar uma esquerda viva, convicta, que não existe para se confundir com o Estado nem para se servir dele.

P. S. Luís Montenegro, com o caminhado minado, à direita e à esquerda, para já não falar do seu próprio partido, conseguiu a proeza de recriar a AD, de apresentar um novo rumo e de revelar preparação, serenidade e determinação que ainda não havia demonstrado.

IPSE DIXIT. BOA SEMANA (46/2023)

«O presidente afirma 

que demite e dissolve, 

mas só daqui a umas semanas!

Entretanto, Governo e  Parlamento

exploram o mais possível

este extraordinário período

de terra de ninguém

e de tempo de todos».

António Barreto

12/11/23

«Não tenho um Citroen 

para fazer a rodagem».

António José Seguro

10/11/23

«Nunca os deixámos em paz.

Num país envergonhado,

com aquilo a que está a assistir,

a nossa palavra é de esperança».

Mariana Mortágua

10/11/23

«Não há como dourar a pílula»

Rui Tavares

09/11/23

«O Governo caiu 

e caiu por dentro. 

Não podemos perder mais tempo».

Luís Montenegro

07/11/23

«É o fim de uma solução 

que já não funcionava para o país».

Rui Rocha

07/11/23

COSTA REPETE A RECEITA

Disfarçar o caos nos serviços públicos, com uma pesporrência política inaudita e uma insensibilidade incompreensível, só é possível com a direita dividida e a esquerda comprometida, como comprovou mais um debate quinzenal na Assembleia da República. António Costa repetiu a receita dos últimos oito anos: desfaçatez política, pergunta útil de Rui Tavares e uma novidade (sobre a violência doméstica).

P. S. Como André Ventura demonstrou, mais uma vez, só com recurso a expressões mais duras, vulgo à "canelada", é possível descontrolar o primeiro-ministro, desde logo desmontando a sua arrogância incomensurável.

IPSE DIXIT. BOA SEMANA (39/2023)

«O secretário-geral do PS [António Costa]

evaporou-se».

Luís Montenegro

24/09/23

«Aquele Ministério [Defesa]

é um saco de ladrões». 

Eduardo Cintra Torres

22/09/23

«Ukrainian soldiers 

are now doing with their blood 

what the UN Security Council 

should be doing with its votes: 

stopping aggression 

and upholding the principles 

of the UN Charter».

Volodymyr Zelensky

20/09/23

«Não aceitamos lições de moral. 

O PS votou ao lado do Chega 92 vezes».

João Cotrim Figueiredo

19/09/23

«Este é o PSD:

frouxo, fraquinho e fofinho».

Pedro Pinto

19/09/23

«Eu ouvi bem, 

um pacto com o PS 

para descer os impostos, 

com este governo aqui? 

Com este primeiro-ministro 

não há pactos, 

é uma "coça" até eles saírem».

André Ventura

19/09/23

IPSE DIXIT. BOA SEMANA (35/2023)

«Sinceramente, 

deveria haver maior critério 

para ser recebido pelo presidente da República».

Fernando Pimenta

26/08/23

Uma engrenagem perversa, 

com cada vez mais tentáculos, 

vem sugando e atrofiando 

o Serviço Nacional de Saúde (SNS). 

E todos os governantes sabem 

que as políticas se desenham e efetivam 

por ação ou por inação».

Carvalho da Silva

26/08/23

«Não temos muitas esperanças».

Ana Jorge

25/08/23

«A corrupção é a principal causa 

do atraso no desenvolvimento. 

(...) equivale a entre 8% a 10% 

do Produto Interno Bruto (PIB), 

cerca de 20 mil milhões de euros, 

o que em 2021 

era 1,6 vezes mais 

do que o orçamento do Ministério de Saúde 

e 13 vezes mais 

do que o orçamento do Ministério da Justiça.

Carla Castelo

23/08/23

«.Um sorriso pode estar escondido 

por várias máscaras».

Vera Moura

22/08/23

«This means that 

all advocates of peace 

and artists 

become suspects 

of criminal deeds».

Jens Galschiøt 

(Pillar of Shame)

22/08/23

«Já se esqueceu 

que é primeiro-ministro 

há oito anos 

e que tudo isto já foi urgente 

há um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete, oito anos, 

que são aqueles que o senhor e o PS 

levam a liderar o Governo de Portugal».

Luís Montenegro

21/08/23

«Estamos perante um desafio 

de António Costa e do PS 

ao próprio país».

Rui Rocha

21/08/23

«Instamos o governo 

e a sua maioria absoluta 

na Assembleia da República 

a não perder esta oportunidade 

de ser mais ambicioso».

Rui Tavares

21/08/23

«Não é fácil de ver 

de onde virá 

a prometida oferta de casa para habitação 

com eficácia e rapidez».

Marcelo Rebelo de Sousa

21/08/23

IPSE DIXIT. BOA SEMANA!

«A consequência mais nefasta do comportamento de Marcelo 

foi minar a credibilidade da comissão independente, 

ao sugerir que esta lhe deu acesso privilegiado 

a informação sujeita ao dever de sigilo».

Susana Peralta

«É este o Presidente de uma República laica 

e de um Estado de Direito? 

Lamentável!

Pedro Filipe Soares

«Sou católico e, por isso mesmo, 

os resultados da Comissão Independente 

que investigou os abusos sexuais na Igreja Católica 

chocam-me e envergonham-me. 

Um caso apenas já seria muito».

Miguel Pinto Luz

«Que declarações tão infelizes de Marcelo Rebelo de Sousa!?

André Ventura

«Inaceitável!»

Isabel Moreira

«Incompreensível a desvalorização dos abusos sexuais de menores».

Inês Sousa Real

IPSE DIXIT. BOA SEMANA!

«O PS tornou-se demasiado previsível 

na forma como tenta ludibriar a opinião pública. 

Comparem esta previsão de Julho 

com o que foi anunciado no parlamento esta quarta-feira [7/8/22]. 

Aproveitar a tragédia da inflação para enganar os portugueses 

é um novo nível de falta de vergonha».

Carlos Guimarães Pinto

«Tarde é melhor do que nunca 

e pouco é melhor do que nada, 

mas este plano vem demasiado tarde e é demasiado pouco»

Rui Tavares

As medidas chegam tarde

são curtas

e têm truques».

Mariana Mortágua

IPSE DIXIT. BOA SEMANA!

Quando a esquerda mostra vontade de convergência, 

o eleitorado de esquerda sente-se mobilizado, 

com mais vontade de ir votar.

Rui Tavares

REALIDADE PARALELA

O ilusionismo político de António Costa com Rui Tavares e a complacência de Catarina Martins com André Ventura, nos dois primeiros debates para as eleições antecipadas, comprovam que ambos continuam a viver numa ilusão perigosa desde 5 de Outubro de 2015, cujo único beneficiário é o Chega.

A IGNÓBIL PORCARIA

«E Portugal, no meio disto tudo? Como pode um governo minoritário, sem qualquer debate na Assembleia da República, mergulhar o nome e o voto de Portugal neste repugnante cozinhado que levará a direita austeritária alemã diretamente à presidência da Comissão, permitindo ao PPE dominar vinte anos inteiros o executivo da UE? Quem votou no PS em maio pode não ter sabido que votava nisto. Mas quem votar em outubro, saberá o que estará a legitimar».

QUEM SALVA UMA VIDA SALVA A HUMANIDADE INTEIRA

«Aquilo que Miguel Duarte faz está previsto na legislação portuguesa como uma obrigação e não um crime: chama-se “dever de auxílio”».

O MASSACRE DE TIANANMEN ESTÁ A GANHAR À QUEDA DO MURO

«Não é tarde para reforçar a independência dos sistemas judiciários na Europa, apoiar o pluralismo nos media e na sociedade, dar aos cidadãos mais capacidade de recurso internacional para defender os seus direitos fundamentais. Se não o fizermos, o destino do duplo autoritarismo chinês — capitalismo desregrado e autoritarismo de hiper-vigilância tecnológica — poderá um dia ser o de muitos europeus».

O SEGUNDO MILAGRE DE TANCOS

«É de levar as mãos à cabeça. Como é possível que, neste ano da graça de 2018, ainda haja militares que não sabem que quem define o que é o interesse nacional são as instituições democráticas eleitas da nação? E como é possível que haja nas Forças Armadas quem ache que o interesse nacional é acreditar numa fantochada? Há cem anos, a encenação do “Milagre de Tancos” saiu-nos cara mas terá sido, ao menos, sincera e convicta. O segundo “Milagre de Tancos” só não é mais embaraçoso porque desta vez, felizmente, não morreu ninguém. Mas a lição ainda não aprendida: os milagres não se improvisam».

TODO O CONHECIMENTO, PARA TODOS

«Com os desafios que temos à frente — da automação ao autoritarismo — a universidade não pode abandonar a sua ambição universalista. Disso depende provavelmente a democracia, a nossa capacidade de lidar com a mudança e o nosso papel na globalização».

E quem nos devolve mais de mil horas de vida?

«O problema é que não é o populismo futebolístico que justifica a cobertura mediática. É ao contrário: a incessante cobertura mediática é que gera também o populismo futebolístico».

O anti-Sócrates

«Nunca lhe vimos um vislumbre de exame de consciência moral, ou de consequências políticas, em relação a ter vivido anos na dependência financeira de um empresário».

Os partidos-médium e os deputados-fantasma

«Quando o cartel partidário se substitui ao parlamentarismo, reescrevendo-lhe o regimento, há um nome para o que acontece: batota».