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Quando Bate Mais Forte... É Irresistível!
O temporal, tal como qualquer acto eleitoral, é sempre uma oportunidade para limpezas.
Mais um ataque de Israel, mais um funcionário da ONU morto. Os protestos de António Guterres e Jorge Moreira da Silva. A política externa do governo liderado por Luís Montenegro continua a envergonhar Portugal.
P. S. Paulo Rangel não vale um único comentário.
As sucessivas operações policiais (GNR e PSP) que identificaram imigrantes (legais e ilegais) a viver em condições terríveis, depois da reportagem da RTP, é um bom sinal da parte das autoridades. Mas não é suficiente, são necessárias intervenções sociais que permitam retirar seres humanos das garras de selvagens que não olham a maios para ganhar dinheiro.
É o tempo de todas as barbáries: centenas de mortos são o primeiro balanço do regresso da matança ao Médio Oriente, com a cumplicidade activa dos Estados Unidos da América e a cobardia institucional da União Europeia.
A reportagem da RTP sobre a Rua do Benformoso é uma pequena amostra, um repositório avassalador, das condições em que os imigrantes vivem em Portugal.
P. S. Quem são os donos dos prédios? Quem controla os arrendamentos à hora? O que fizeram as autoridades nacionais, camarárias e policiais depois da emissão do progama? Dá que pensar!
Em tempo de eleições antecipadas, a Agência Lusa volta a insistir no engano editorial, tentando convencer os portugueses que apenas 6 urgências de Ginecologia/Obstetrícia e 2 de Pediatria estão fechadas hoje, quando na realidade as urgências fechadas, condicionadas e referenciadas atingem o número recorde de 39.
Em nova declaração desastrosa, Marcelo Rebelo de Sousa tenta minimizar a origem da crise institucional, um dos maiores problemas da República: não garantir a idoneidade dos políticos antes de tomarem posse.
O político que saiu da política para defender o seu bom nome, a dignidade até este inesperado fim.
O comentário e análise política de Miguel Morgado, sobre a crise provocada por Luís Montenegro, é a prova de que ainda existe opinião livre e competente.
P. S. As fake news dos Media vão estar em cima da mesa na próxima campanha eleitoral. Quem será o maldito algoritmo da comunicação social?
Com o jogo parlamentar feito, com as bolhas política e mediática a darem como certo a realização de eleições antecipadas, o país aguarda a decisão presidencial. de convocação de eleições antecipadas depois de ouvir os partidos e o Conselho de Estado. Preparados?
A derrota nas eleições antecipadas ficou garantida, ontem, após a desastrosa entrevista de Luís Montenegro. Hoje, depois do debate da moção de confiança, será possível começar a antecipar por quanto.
No segundo a seguir à votação da moção de confiança, as facas no PSD vão brilhar. A “coisa” ainda não está feita.
Pelo padrão de actuação da classe política, o rasgar das vestes para convencer os portugueses que a culpa é sempre do outro deve começar a partir de segunda (10), sendo previsível alguns salpicos de desfaçatez política já a partir de Domingo (9).
P. S. Se não for desta que o Chega tem os votos para chegar ao poder, então Andre Ventura é incompetente.
O primeiro-ministro, ainda antes de cair, sem eleições antecipadas marcadas, já confirmou que é recandidato a primeiro-ministro, sem o mínimo atendimento pelas instituições de controlo e da justiça. Será que é assim que Portugal ultrapassa o pântano em que está mergulhado?
P. S. Amadeu Guerra, PGR, continua em silêncio apesar do alarme público gerado pela controvérsia sobre a idoneidade de Luís Montenegro. Até quando?
O problema não está só na falta de transparência, muito menos nas ilações óbvias de uma crise que afecta directamente a idoneidade de Luís Montenegro há quase um ano, mas sim no sistema que lhe permitiu manter-se no poder sem o devido escrutínio, em síntese, no presidente que o manteve e mantém em funções em circunstâncias duvidosas.
P. S. Marcelo Rebelo de Sousa já não pode bater mais fundo, mais ainda pode adiar e arrastar a clarificação ou até anunciar ao virar da esquina novo governo com outro PM, governo de iniciativa presidencial.
