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Rui Costa Pinto - Jornalista/Editor/Publisher
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segunda-feira, janeiro 27, 2014
domingo, janeiro 26, 2014
Seguro com nova estratégia?
Tem sido hilariante assistir às reacções inflamadas (mágicas?) de uma certa parte do PS aos resultados e indicadores anunciados pelo governo, alguns dos quais merecedores dos maiores elogios da parte das entidades comunitárias e internacionais. Será obsessão? Será acidente? Ou será que António José Seguro aprendeu a lição?
Investigação jornalística em simultâneo
Quando as capas e as aberturas dos telejornais coincidem, é sempre de estranhar; quando as escolhas editoriais, sobre um acontecimento que ocorreu há semanas (15 de Dezembro passado), resultam em trabalhos de investigação que são publicados no mesmo dia e à mesma hora, então ainda é mais estranho. E merece a maior reflexão sobre quem escolhe e determina a agenda mediática.
sexta-feira, janeiro 24, 2014
Edward Snowden: comissão independente reconhece ilegalidade
Uma comissão de controlo independente considerou ilegal a recolha sistemática dos meta-dados telefónicos pela NSA, tendo concluído: "Não identificamos um único caso de ameaça contra os EUA onde o programa tenha permitido afectar concretamente o resultado de um único inquérito antiterrorista". Edward Snowden já saudou o relatório da comissão que passou a pente fino o programa secreto da NSA criado em 2001.
quinta-feira, janeiro 23, 2014
Saramago e o mercado do livro
A rescisão amigável entre os herdeiros dos direitos de autor de José Saramago e a editora Caminho (grupo Leya) é muito mais do que a consequência de uma ruptura comercial. É o reflexo do mercado do livro que temos... E continuaremos a ter se ninguém se der ao trabalho de estudar e intervir na distribuição dos autores portugueses, desde os novos aos mais consagrados.
quarta-feira, janeiro 22, 2014
terça-feira, janeiro 21, 2014
segunda-feira, janeiro 20, 2014
Quem tem medo do referendo?
O tumulto político que surgiu na sequência da aprovação do referendo à co-adopção e adopção por casais do mesmo sexo na Assembleia da República, com os votos do PSD, fez emergir, novamente, o fantasma do referendo, como se um dos instrumentos mais nobres das democracias, que auscultam directamente a vontade popular em casos de importância maior, fosse um erro político terrível e até criminoso.
Independentemente da motivação que esteve na origem da aprovação deste referendo, cujas críticas devem ser claramente distinguidas da opção por um referendo, há uma tentativa de incutir na opinião pública um estigma indecoroso: que a representatividade eleitoral é incompatível com a consulta popular directa. Será que alguns iluminados acham que o povo português parou no tempo e é incapaz de ter uma opinião aberta e informada sobre os novos grandes temas fracturantes?
Passos Coelho e Marcelo Rebelo de Sousa
Há muito tempo que não se assistia a um anúncio que fizesse tanto pela higiene na política: Pedro Passos Coelho assumiu, claramente, que não apoiaria um comentador para as próximas presidenciais de 2016. A questão essencial não se reduz a Marcelo ou a qualquer outro nome, mas sim na necessidade de evitar a chafurdice entre quem tem ideias e projectos para o país e quem exerce a actividade de comentar e analisar a vida pública com isenção e sem conflito de interesses.
sexta-feira, janeiro 17, 2014
Polícias responsabilizados
Depois do IGAI ter aberto processos disciplinares aos agentes policiais que romperam o cordão de segurança nas escadarias do Parlamento, durante a última manifestação de Novembro passado, chegou a vez do MP abrir um inquérito. É caso para dizer que o problema não é a lei, mas alguns daqueles que não sabem, ou não podem, aplicá-la.
quarta-feira, janeiro 15, 2014
Açores: a diferença entre Vasco Cordeiro e Carlos César
O presidente do governo regional dos Açores deu uma lição de transparência ao anunciar que foi «consultado sobre a eventual disponibilização do porto da Praia da Vitória, na ilha Terceira, para o transbordo de material químico proveniente da Síria». A diferença em relação ao exercício do poder é patente e bem clara em relação a Carlos César, nomeadamente a propósito dos voos secretos da CIA. Esperemos que, agora, o governo dos Açores não repita os erros politicamente criminosos do passado.
terça-feira, janeiro 14, 2014
Narrativa da treta por terra
Nos últimos dois anos, e com a cumplicidade de quem não deveria ter ficado calado, foi propalado aos sete ventos que o crescimento vertiginoso dívida pública portuguesa, que culminou com o pedido de resgate em 2011, se tinha ficado a dever ao facto da União Europeia ter incentivado os Estados membros, no momento de uma das maiores crises financeiras de todos os tempos, a apostar em políticas de crescimento. Para deitar por terra esta narrativa, a todos os títulos infantil, bastaria constatar que a maioria dos países da União Europeia não tiveram necessidade de recorrer a resgates financeiros, mais ou menos encapotados. As últimas declarações de Olli Rehn, comissário europeu responsável pelos assuntos económicos e financeiros, não deixam margem para quaisquer dúvidas.
Eusébio, Ronaldo e os outros
Muitas vozes manifestam indignação em relação à cobertura mediática do desaparecimento de Eusébio e da mais recente conquista de Cristiano Ronaldo. Porém, quem defende esta opinião, nem sempre tem o mesmo critério em relação à concentração dos holofotes nas iniciativas governamentais e partidárias.
domingo, janeiro 12, 2014
Congresso do CDS e o passado
Uma passagem pelo XXV Congresso do CDS-PP deixa a dúvida se estamos a ver imagens de 2014 ou de anos anteriores, com as mesmas caras, as mesmas tricas, as mesmas tiradas...
sexta-feira, janeiro 10, 2014
Passos Coelho is back
O líder do PSD fez um discurso forte, com base nos últimos indicadores económicos e financeiros, aproveitando o anúncio da sua recandidatura à liderança do PSD para dar confiança ao país e novo alento aos apoiantes maioria que sustenta o governo. O primeiro-ministro pode ter deixado de mandar, mas está a recolher os frutos da estratégia de obedecer a quem manda em Portugal, ou seja, a Alemanha de Merkel/Sigmar Gabriel. Até ao próximo fim-de-semana (!), vergar a mola está a ser, aparentemente, a fórmula de sucesso. Moral da história: com mais ou menos crise, continuamos a depender da União Europeia para ultrapassar os enormes obstáculos que temos pela frente.
Esquerda e o desnorte
Ontem, como hoje, a reconquista do poder exige seriedade intelectual e estratégia política consistente. O anúncio de uma série de indicadores económicos e financeiros positivos está a deixar uma certa esquerda à beira de um ataque de nervos. E com toda a razão. A demagogia e os excessos populistas, venham eles de onde vierem, merecem ser fortemente penalizados.
quinta-feira, janeiro 09, 2014
RTP: novo modelo
Poiares Maduro conseguiu o que Miguel Relvas não foi capaz de fazer: a aprovação de novos estatutos para a RTP. O reforço da independência, do pluralismo e da transparência da comunicação social do Estado só pode desagradar a quem sempre viveu à sua custa e sempre se serviu dela. Resta saber se os objectivos , agora proclamados, serão plenamente alcançados.
quarta-feira, janeiro 08, 2014
Paulo Macedo: e depois do silêncio... só resta a demissão
O ministro da Saúde continua calado, inacreditavelmente calado, depois da manchete do DN. Não se sabe, até ao momento, se o silêncio do ministro da Saúde corresponde à imperiosa assumpção de responsabilidades, as quais o obrigam, obviamente, a um imediato pedido de demissão. Entretanto, vale a pena ouvir as declarações de José Manuel Silva, Bastonário da Ordem dos Médicos, para melhor compreender até que ponto vai a desfaçatez política do ministro da Saúde. E não só. Onde está o líder do maior partido da oposição parlamentar? Por que razão António José Seguro está calado?
Eusébio e as virgens ofendidas
Vai por aí um pé de vento por causa de uma declaração de Mário Soares sobre Eusébio. Em causa estão afirmações do ex-presidente - presumem-se verdadeiras! - que ao mesmo tempo que elogiam o futebolista não omitem a sua dimensão humana. Uns por mero oportunismo, outros por insistirem num alegado direito de doirar a realidade com as cores que melhor os servem, ainda há quem julgue ter o direito a negar a verdade aos outros.
terça-feira, janeiro 07, 2014
Estado, tribunais e indemnizações
Há um espectáculo vergonhoso que se repete há muitos e muitos anos que resume o estado a que o Estado chegou: o argumento que o Estado, em caso de contencioso, deve chegar a acordo com os privados por temer as decisões dos tribunais. Mais uma vez, agora a propósito dos contratos swap's, no frente-a-frente da SIC Notícias, Luís Montenegro, o líder parlamentar desta espécie de PSD, não teve pejo em repetir o argumento mafioso, repito, mafioso, para fazer valer algumas das últimas decisões governamentais. Talvez, um dia, com um olhar mais observador, seja possível saber a razão pela qual os responsáveis pela delapidação dos cofres públicos têm tanto medo do Estado de Direito.
segunda-feira, janeiro 06, 2014
Eusébio: digno da fama até ao fim
Já se disse tudo ou quase tudo sobre Eusébio, desde o melhor ao pior. Porém, ainda falta sublinhar a dignidade que manteve até ao fim, sem precisar de tomar pequenos-almoços com primeiros-ministros ou de celebrar contratos milionários para campanhas promocionais de Portugal.
sábado, janeiro 04, 2014
sexta-feira, janeiro 03, 2014
quinta-feira, janeiro 02, 2014
The Guardian e The New York Times em defesa de Snowden
Dois dos melhores jornais do mundo apelaram ao presidente norte-americano, Barack Obama, para rever a actual política de perseguição a Edward Snowden. Eis uma decisão editorial que poderá influenciar outros órgãos de comunicação social de todos os continentes nomeadamente os de língua oficial portuguesa. De facto, relatar as notícias dos outros e apontar o dedo aos serviços de informações dos outros, ignorando o que se passa em casa ou em países irmãos, é pouco, muito pouco.
Cavaco Silva: o vazio do início de 2014
O primeiro discurso de 2014 do presidente da República foi um enorme vazio: uma mensagem de banalidades repetidas até à exaustão, sem qualquer conteúdo relevante e digno da conjuntura decisiva que o país atravessa. Em política, fazer de morto nem sempre compensa.
terça-feira, dezembro 31, 2013
António José Seguro - Figura do Ano 2013
António José Seguro acabou o ano com um acordo histórico com a maioria que sustenta o actual governo, dando um sinal que está a cortar com a facção passadista do Partido Socialista. A possibilidade de um PS mais limpo, mais moderno e com uma estratégia de futuro faz do líder do maior partido da oposição a grande esperança para 2014.
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