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Quando Bate Mais Forte... É Irresistível!
A fanfarronice israelita está a esbarrar na complexidade da prometida invasão a Gaza. Os riscos de falhanço, de grandes perdas e da escalada do conflito, primeiro regional e depois mundial, também estão a retardar o assalto final. Entretanto, o genocídio do povo palestiniano continua em marcha lenta.
P. S. Volodymyr Zelensky deverá estar a recordar todas as promessas de apoio e solidariedade feitas pelos mesmos que também as fizeram ao povo palestiniano, para depois o abandonar à sua sorte.
A crise nos Estados Unidos da América faz emergir o fantasma de outros tempos: quem andou a alimentar o monstro que agora pague para o derrotar. É a triste realidade da Europa, a 27 ou a 50, o resultado das negociatas de Estado, a factura da corrupção, a montra daqueles que defendem que se não formos nós serão outros, em suma, é o corolário da falsa defesa dos migrantes e dos Direitos Humanos.
Governar actualmente como se ainda estivéssemos no século XX é um erro clamoroso, um truque grosseiro. Hoje, qualquer cidadão tem acesso a dados e números estatísticos de diversas fontes oficiais: Portugal é o terceiro país que mais aumentou a carga fiscal na União Europeia – só a Roménia e Chipre conseguiram pior.
Ursula Von der Leyen, no seu último discurso sobre o Estado da União, antes da eleições europeias, voltou a apostar na importância de África, na cautela com a China e sobretudo no alargamento, enfraquecendo a posição de alguns líderes europeus, designadamente o pouco solidário e ambicioso António Costa.
Depois da queixa apresentada pela iniciativa Liberal, o desastre mais do que anunciado segue agora com um lancinante pedido de socorro de António Costa a Bruxelas, prontamente criticado pelo principal partido da oposição parlamentar.
P, S. O veto do pacote da habitação, à última da hora, não iliba Marcelo Rebelo de Sousa das suas responsabilidades, nem apaga os sucessivos anos de branqueamento da desgovernação neste sector, entre outros, enquanto andava a brincar às selfies e outras irrelevâncias folclóricas.
A gestão dos recursos públicos e das ajudas comunitárias, em função do calendário eleitoral, é uma cada vez maior evidência, uma rotina da especialidade de António Costa. O PS pode ficar a ganhar, mas o país continua a perder.
P. S. O atraso do país e o aumento da pobreza crescem à medida do branqueamento militante de Marcelo Rebelo de Sousa, aliás potenciados pela irrelevância política a que condenou a Presidência.
Dos submarinos alemães já sabemos o suficiente, à excepção dos corruptos portugueses que escaparam à Justiça. Agora, não é preciso defender os "falcões" norte-americanos para começar a vislumbrar ainda melhor os "submarinos" chineses que emergem por cá, à medida da tragédia da Guerra na Europa, com a Ucrânia a pagar o preço das hesitações ocidentais em relação às ditaduras sanguinárias.
Roberta Metsola, numa espécie de viagem turística a Portugal, não escapou às habituais banalidades, à excepção do certeiro recado aos deputados do PCP,. Certamente, mais útil, e até menos politicamente cínico, teria sido afirmar que a Europa a 27 está empenhada numa política que permita aos mais jovens não terem como única alternativa a escolha dos extremos.
P. S. Também foi pena a presidente do Parlamento Europeu não ter escolhido esta oportunidade para a actualização do balanço sobre as mudanças prometidas na sequência dos escândalos Eva Kaili e Catar, designadamente a investigação interna, uma reforma do acesso dos grupos de pressão (lóbis) às instalações parlamentares e a proteção de denunciantes de atos criminosos.
A fuga de António Costa para um alto cargo europeu é cada vez mais um sound byte sem sentido. Não que o próprio e os seus opositores não o desejem, mas alguém acredita, actualmente, que a União Europeia aceitasse a liderança de um alto dirigente que tem no currículo a chefia de um governo que está a ser passado a pente fino pela Justiça, em que a maioria dos ministros, incluindo o próprio primeiro-ministro, são suspeitos de abuso, de corrupção, de favorecimento, de financiamento proibido, de mentir ao Parlamento, de participação económica em negócio e de tráfico de influências?
A ameaça à paz é ainda mais perigosa quando se conjuga a invasão da Ucrânia pelos militares de Vladimir Putin e o rastilho da crise económica e social nos principais países da União Europeia. Vladimir Putin não deve perder um segundo do caos em França.
